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Vice-governadora Mailza Assis assina decreto que garante diárias ao namorado Madson Cameli: mais um escândalo com o dinheiro público no Acre
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Mailza Assis e o namorado Madson Cameli – Foto: Reprodução
O Acre vive mais um vexame institucional desde que Gladson Cameli assumiu o governo. Desta vez, a polêmica envolve diretamente a vice-governadora em exercício, Mailza Assis (PP/AC), que assinou um decreto garantindo indenizações a título de diárias para ninguém menos que o seu próprio namorado, Madson de Castro Cameli.
O ato expõe o escancarado uso da máquina pública para privilegiar relações pessoais, em completo desrespeito à crise financeira que afeta o Estado.
O decreto da vergonha
Segundo publicação no Diário Oficial, o decreto determina que o namorado da vice-governadora terá direito a receber valores de diárias equiparados aos pagos a secretários de Estado. Ou seja, Mailza Assis assinou um benefício que coloca Madson Cameli no mesmo patamar de tratamento que autoridades de alto escalão do governo.
Os valores definidos são os seguintes:
- Viagens fora do Estado: R$ 755,00 por diária;
- Viagens dentro do Estado: R$ 288,62 por diária.
Privilégio bancado pelo povo
O texto do decreto justifica as diárias como indenizações para cobrir despesas de alimentação, transporte e hospedagem em deslocamentos a serviço. Porém, na prática, a medida representa um privilégio bancado com dinheiro público, abrindo espaço para abusos e gerando forte repercussão negativa.
A norma ainda revoga um decreto anterior (de nº 6.854/2002) e cria regras mais amplas, estendendo benefícios a quem acompanha autoridades em viagens. Curiosamente, o maior beneficiado passa a ser justamente o namorado da vice-governadora.
Indignação e críticas
Enquanto hospitais sofrem com falta de insumos, escolas enfrentam problemas estruturais e servidores públicos amargam promessas não cumpridas, o governo escolhe garantir mordomias a aliados e parceiros pessoais.
Para críticos, a assinatura de Mailza Assis é um ato imoral e vergonhoso, que escancara a falta de sensibilidade da atual gestão com as necessidades reais do povo acreano.
Nas redes sociais, a reação já apelidou o episódio de “decreto do namorado”, mais um símbolo do governo Cameli marcado por privilégios, escândalos e suspeitas de corrupção.
O retrato da gestão Cameli
O episódio reforça a percepção de que o Acre segue atolado em uma administração que coloca interesses privados acima do bem público. A vice-governadora Mailza Assis, ao assinar o decreto, deixou claro de que lado está: do lado dos privilégios, e não da população que enfrenta diariamente as consequências de um Estado mal gerido.

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Gladson Cameli devolve R$ 1,1 milhão de emenda de Alan Rick para o Hemonúcleo de Brasileia, denuncia vereador Almir Andrade
Vereador de Brasileia denuncia devolução de R$ 1,1 milhão destinado à reforma do Hemonúcleo.
O vereador Almir Andrade, de Brasileia, fez uma grave denúncia contra o governo de Gladson Cameli, após a devolução de R$ 1,1 milhão que havia sido destinado para a reforma e revitalização do Hemonúcleo do município. O recurso era fruto de uma emenda parlamentar do senador Alan Rick e, segundo o vereador, foi inexplicavelmente rejeitado pelo governo estadual.
De acordo com Almir, funcionários do Hemonúcleo enviaram registros fotográficos que mostram as condições precárias em que o local se encontra. Atualmente, a unidade funciona nas dependências do Hospital Regional de Brasileia, após ter sido retirada de sua antiga estrutura, próxima à antiga Onopá.
“O que vemos é uma vergonha. Equipamentos quebrados, ambiente inadequado e profissionais tendo que trabalhar sem condições mínimas. Enquanto isso, o governo devolve R$ 1,1 milhão que poderia transformar essa realidade. Isso não é aceitável”, criticou o vereador.
O parlamentar levou a denúncia à Câmara Municipal, pedindo oficialmente que a Secretaria Estadual de Saúde explique os motivos da devolução do recurso.
“O senador Alan Rick garantiu o valor para a reforma do Hemonúcleo. Esse dinheiro estava assegurado. Quero saber por que o governo não aceitou. R$ 1,1 milhão não é para jogar no lixo. Esse valor é suficiente até para construir um novo prédio, e não apenas uma reforma”, afirmou Almir Andrade.
O vereador ainda comparou a postura do governo do Estado com a da Prefeitura de Brasileia. Segundo ele, o prefeito Carlinhos do Pelado tem feito constantes esforços para não perder emendas e recursos federais.
“Enquanto o prefeito corre atrás, o governo do Estado deixa voltar dinheiro que poderia salvar vidas. É inadmissível”, reforçou.
Almir encerrou seu pronunciamento cobrando urgência na resposta do governo Gladson Cameli:
“Esse recurso não poderia ter voltado. O povo de Brasileia precisa de saúde, e não de descaso. Queremos uma resposta imediata da Secretaria de Saúde. Política é ano que vem, este é ano de trabalho”, destacou.
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