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Vereador André Kamai desmascara gestão Bocalom e denuncia cortes de água em casas que sequer recebem abastecimento
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Kamai denuncia incoerência e cobra suspensão imediata dos cortes de água em Rio Branco – Foto: Paulo Murilo/ Reprodução
O vereador André Kamai voltou a criticar duramente a gestão do prefeito Tião Bocalom após apresentar, ainda na semana passada, um requerimento pedindo a suspensão dos cortes de água na capital. Segundo ele, a Prefeitura pune quem não consegue pagar por um serviço que sequer é entregue de forma regular.
“É até uma ironia: não chega água na casa das pessoas, mas a Prefeitura está indo fazer cortes por conta de dívida de um serviço que ela não consegue prestar”, afirmou o parlamentar. Kamai também fez duras críticas ao fato de o presidente da Câmara ter se recusado a colocar o requerimento em pauta, impedindo que o debate avançasse.
A medida buscava evitar o corte no fornecimento até o fim do prazo do Refis, em 31 de dezembro — período em que muitas famílias aguardam o 13º salário para renegociar dívidas. “É punir as pessoas por um serviço que sequer chega até elas”, reforçou.
A incoerência da gestão fica ainda mais evidente diante das recentes denúncias de moradores da Sobral, que tiveram a água cortada mesmo sem receber abastecimento regular. O vereador aponta que a Prefeitura prefere agir com rigor contra a população, enquanto ignora o caos no sistema de fornecimento.
“Você que está com a água cortada, mesmo sem receber o serviço, conte comigo. Eu sigo na luta”, concluiu Kamai.
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Enquanto o Acre enfrenta problemas reais, Gladson Cameli torrar R$ 2,2 milhões em luzes e casinhas de Natal em Rio Branco

Entre luzes e abandono: Gladson Cameli ignora crise e prioriza enfeites milionários – Foto: Neto Lucena
Em um Acre marcado por escândalos, um governo investigado, hospitais clamando por socorro, estradas esburacadas, comunidades isoladas e servidores terceirizados reclamando de atrasos de salário e falta de estrutura, o governador Gladson Cameli decidiu priorizar o brilho das luzes natalinas. Apenas em Rio Branco, mais de R$ 2,2 milhões serão gastos na decoração de Natal, um valor que chama atenção pela grandiosidade e pela clara desconexão com as necessidades mais urgentes da população acreana.
O governo anuncia que no próximo sábado (6) ocorrerá o acender das luzes do Palácio Rio Branco, abrindo oficialmente a programação natalina. A justificativa oficial fala em “encantar a população” e “fomentar o turismo”, mas custa acreditar que iluminação e enfeites importados vão resolver os problemas que afetam o cidadão no dia a dia. Além disso, uma casinha especial para o Papai Noel será montada, e até o Obelisco ganhará mangueiras de LED para simular uma enorme caixa de presente.
Enquanto o governo investe pesado em enfeites e estruturas decorativas, a realidade nas áreas essenciais do Acre segue alarmante. Escolas continuam enfrentando goteiras, salas sem climatização e merenda insuficiente, enquanto o Hospital Regional do Alto Acre, em Brasileia, vive à beira do colapso, com falta de equipamentos, profissionais sobrecarregados e pacientes sofrendo com a precariedade no atendimento. A disparidade entre o cenário real e a vitrine iluminada montada pelo governo expõe uma política pública desconectada da vida da população.
Diante disso, a pergunta que muitos acreanos fazem é simples: qual é a prioridade do governo Gladson Cameli? Porque, ao que tudo indica, iluminar prédios e montar estruturas natalinas parece mais urgente para o governo do que iluminar o futuro de quem realmente precisa de políticas públicas eficientes. Enquanto isso, a população segue no escuro, não pela falta de luzes de Natal, mas pela falta de gestão. Com informação do G1 Acre
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