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Gladson Cameli abandona a Educação e provoca revolta: professores tomam as ruas em defesa da dignidade e do salário justo

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Gladson Cameli afunda o Acre no abandono: sete anos de descaso com a Educação e o interior em colapso – Foto: Reprodução/ Facebook Gladson Cameli

Em quase sete anos de mandato, o governador Gladson Cameli (PP) transformou o Acre em um retrato de abandono e retrocesso. A Educação estadual, que deveria ser prioridade, vive um dos piores momentos da história recente. Enquanto professores lutam nas ruas por valorização e respeito, o governo fecha os olhos para a realidade de escolas sucateadas, professores desvalorizados e crianças estudando em condições precárias.

Nesta quarta-feira (15), dezenas de profissionais da Educação voltaram às ruas para protestar contra a redução da reestruturação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), que caiu de 10% para 7%, além da falta de recomposição salarial. A categoria denuncia perdas salariais acumuladas que ultrapassam R$ 300 mil por servidor.

“O governador Gladson Cameli cancelou os 10% da nossa referência, hoje as perdas são enormes”, desabafou a presidente do Sinteac, Rosana Nascimento.

“Estamos deixando de comprar comida por causa dessa maldade. No dia do professor, pedimos apenas o que é nosso por direito”, completou Edileudo Rocha, vice-presidente do Simproacre.

Um governo que se esconde atrás da Lei de Responsabilidade Fiscal

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Em nota, a Secretaria de Educação (SEE-AC) repetiu o discurso de sempre: culpa a Lei de Responsabilidade Fiscal e diz que “não pode adotar medidas que ultrapassem os limites legais”. O argumento é o mesmo usado há anos para justificar o abandono e a falta de investimento real na Educação.

Enquanto isso, escolas desabam, professores adoecem e estudantes enfrentam uma rotina de humilhação. A promessa de “modernização” e “valorização” feita em campanhas virou apenas mais um texto pronto de assessoria, sem reflexo na vida de quem carrega a educação nas costas.

O Acre no fundo do poço

Gladson Cameli, que chegou ao poder com o discurso de renovação e compromisso com o povo, encerra seu segundo mandato deixando um rastro de abandono nos ramais, caos nas escolas e descrédito entre os servidores.

Os ramais estão intrafegáveis, o interior esquecido, e a Educação em colapso.

O Acre está no fundo do poço, e a culpa tem nome e sobrenome: Gladson Cameli, o governador que preferiu posar para fotos em palanques e redes sociais enquanto o povo amarga o abandono e a falta de esperança.

Nota de esclarecimento completa – SEE/AC

“O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), reafirma o compromisso com a valorização dos profissionais da educação.

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Reconhece, ainda, a relevância do tema da tabela salarial, mas neste momento permanece impedido de adotar qualquer medida que ultrapasse os limites legais, pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Esse é um cenário que não se restringe ao Acre. Outros estados, especialmente os da Amazônia, também enfrentam as mesmas restrições agravadas pelos altos custos de se fazer educação em regiões onde a logística é complexa e os investimentos precisam ser maiores para atender estudantes e professores.

Apesar das limitações fiscais, a atual gestão não deixou de avançar na valorização da categoria. Houve investimentos em modernização das escolas, transporte e conectividade, além da criação de programas que fortalecem a formação e as condições de trabalho dos educadores. São conquistas que representam respeito e cuidado com aqueles que todos os dias sustentam a Educação do Acre.

A valorização dos profissionais da educação segue como prioridade. Nosso compromisso é seguir dialogando com a categoria e assegurando que cada avanço seja consolidado de forma responsável, para que a educação siga como uma política pública prioritária do nosso estado.

Aberson Carvalho
Secretário de Estado de Educação e Cultura do Acre.”

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Gladson Cameli e Tião Bocalom entram para a história como os governantes que mais endividaram o Acre e a capital, comprometendo o futuro das próximas gerações

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Acre e Rio Branco afundam em empréstimos sob Cameli e Bocalom – Foto: Reprodução redes sociais

O governador Gladson Cameli (PP) e o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PL) têm algo em comum além do alinhamento político: ambos adotaram uma gestão marcada por empréstimos milionários e pelo crescente endividamento do poder público. Em vez de fortalecer a capacidade de investimento com recursos próprios ou buscar alternativas sustentáveis, Cameli e Bocalom se tornaram símbolos de uma administração dependente de financiamentos, sem transparência suficiente sobre onde e como o dinheiro tem sido aplicado.

No caso do governador Gladson Cameli, já são sete anos de mandato acumulando pedidos de empréstimos que somam centenas de milhões de reais, com resultados práticos pouco visíveis à população. As promessas de obras estruturantes e de melhoria nos serviços públicos se perdem em discursos e anúncios, enquanto os acreanos seguem enfrentando estradas precárias, hospitais superlotados e escolas sem condições dignas de funcionamento. O discurso de “investimentos para o futuro” soa cada vez mais como justificativa para uma política de endividamento irresponsável.

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Já o prefeito Tião Bocalom, que vive afirmando fazer uma gestão de “economia e responsabilidade fiscal”, caiu em uma contradição evidente. Após anos se vangloriando de guardar dinheiro nos cofres municipais, o gestor da capital agora multiplica pedidos de empréstimos — alguns aprovados sem um debate público consistente, outros com finalidade genérica e duvidosa. O que se vê é uma prefeitura que promete o céu em obras, mas entrega pouco, e ainda compromete as finanças de administrações futuras.

O mais grave é que os dois gestores estão oferecendo como garantia os repasses constitucionais, como o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e o FPE (Fundo de Participação dos Estados) — recursos que são essenciais para manter serviços básicos de saúde, educação e infraestrutura. Em outras palavras, estão hipotecando o futuro do Acre e de Rio Branco em nome de uma gestão que privilegia números e discursos, e não resultados concretos para o cidadão.

Se nada mudar, Gladson Cameli e Tião Bocalom entrarão para a história como os governantes que mais endividaram o Acre e a capital, deixando para as próximas gerações o peso de uma dívida que poderia ser evitada. É urgente que os órgãos de controle, como o Tribunal de Contas e o Ministério Público, acompanhem com rigor cada centavo desses empréstimos, para que o povo acreano não continue pagando caro pelos erros de gestores que confundem crédito com progresso.

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