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Moradores do Belo Jardim estão sujeitados a lei do crime e Governo de Gladson é incapaz de garantir dignidade a esses moradores
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Diante do descaso e do abandono por parte do prefeito Bocalom e sua equipe e do Governador Gladson Cameli, os moradores do bairro Belo Jardim, em Rio Branco afirmam estarem refugiados e subordinados a lei do crime organizado que vigora no local, tendo assim suas dignidades e todos os direito violados.
De acordo com eles, a situação é tão tensa que nenhum morador da localidade sai no período da noite, visitantes que ousam a entrar no bairro tem que ter coragem, pois dali podem não sair vivos e até o momento ninguém fez nada para mudar essa realidade.
Viver com temor e a grande sensação de insegurança faz parte do dia a dia dos moradores do bairro, a prova é tanta que o único médico que atendia na Unidade de Saúde do bairro pediu demissão, por medo de transitar no local, pois o histórico da UBS não é das melhores, em um passado recente uma médica que atendia no local foi feita refém e teve seu veículo roubado, posteriormente um jovem foi executado a tiros nas dependências desta mesma Unidade de Saúde, recentemente o posto foi arrombado.
Resta saber onde estão os agentes da lei? Secretário de segurança e Cia: “Governador, os senhores mentem na TV e nós estamos aqui na merda e refém da criminalidade. Somos cumpridores da lei de um estado paralelo, perigoso e vocês deveriam se envergonhar. Por favor, não venham pedir votos aqui no Belo Jardim não, já que nos esqueceram, nos errem. Nossa juventude sem esporte, sem cultura, sem emprego, estão um bocado indo embora do Acre, outros entrando nas facções, mas tem muitos também na penitenciária e nos Cemitérios”, desabafou uma moradora.
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Ministério Público investiga ameaça de ex-prefeito do município de Feijó a desembargador após condenação por improbidade administrativa
Operação Algar cumpriu mandados de busca com a participação do Ministério Público e Polícia Militar – Foto: Andryo Amaral
(G1 Acre) – O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Acre (MP-AC) investiga um caso de ameaça de um ex-prefeito do município de Feijó, contra um desembargador do Tribunal de Justiça após ter uma condenação mantida. O caso segue em segredo de justiça, e por isso os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
De acordo com o MP, o suposto autor das ameaças foi condenado em um processo por improbidade administrativa e a decisão foi mantida pelo TJ-AC. Por isso, o ex-gestor foi até o gabinete do desembargador, em março deste ano, para tentar contato. Ao não conseguir, ele proferiu ameaças em frente à equipe do gabinete.
O alvo principal da operação é um ex-prefeito da cidade de Feijó, no interior do estado, que responde a diversas ações por improbidade administrativa. As ameaças ao desembargador teriam sido feitas depois que o ex-gestor teve a condenação mantida em um desses processos que resultou na inelegibilidade do alvo.
“Então, com essa decisão do desembargador, no exercício das suas funções, essa pessoa compareceu ao gabinete e proferiu diversos impropérios. Nesse contexto, inclusive uma ameaça, dizendo que ‘levaria o desembargador para o buraco’, inclusive que o seu irmão, que possuía arma de fogo, poderia ser o executor do crime”, explicou em entrevista coletiva o coordenador do Gaeco, promotor Bernardo Albano.
A investigação deu origem a uma operação denominada Algar, que cumpriu mandados de busca e apreensão contra dois alvos nesta quarta-feira (17) em parceria com a Polícia Militar. Os alvos eram o ex-prefeito e seu irmão. De acordo com o promotor, foram apreendidas duas armas, sendo um revólver calibre 38 e uma carabina, que tiveram posse e porte suspensos enquanto a investigação seguir.
O nome da Operação Algar, segundo o MP, faz referência a um sinônimo da palavra cova, por conta da ameaça feita pelo ex-prefeito. O coordenador do Gaeco aponta para a gravidade do caso, que avalia como um atentado ao estado democrático de direito.
“A operação de hoje visa a proteção do estado democrático de direito. Nós não podemos aceitar de modo algum nenhum tipo de intimidação ou ameaça, como o que ocorreu no contexto, a autoridades do poder judiciário ou de qualquer instituição, pois isso provoca um risco ao próprio estado democrático de direito”, enfatizou Albano.
Alvo de operação já foi prefeito de Feijó – Foto: Reprodução / Google Street View
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