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Cruzeiro do Sul fica sem prefeito após cassação; presidente da Câmara está na capital e diz que não foi ‘notificado’

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Após dois dias da cassação do prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, a cidade segue sem prefeito. Com a cassação também do vice, Zequinha Lima (PP), quem deve assumir prefeitura é o presidente da Câmara de Vereadores, Clodoaldo Rodrigues (PP), o vereador disse que ainda não foi notificado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC).

“Estou aguardando, acompanhei a decisão, mas estou aguardando porque não chegou nada ainda para mim, nem na Câmara”, explicou.

Rodrigues está na capital acreana, Rio Branco, desde segunda (10) para exames médicos. A previsão, segundo ele, é para retornar na próxima semana, mas se receber a notificação do TRE-AC retorna para o interior antes.

“No momento não tenho nada. Vamos aguardar, ter cautela e é um momento delicado. Preciso ser notificado para a Câmara dar posse ao prefeito, vamos cumprir a decisão”, resumiu.

O TRE-AC informou que a notificação do presidente já se encontra no cartório da 4ª Zona Eleitoral e deve ser entregue quando ele for encontrado.

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Cassação publicada

Em uma sessão on-line na quarta-feira (12), o TER-AC decidiu, por unanimidade, manter o mandado cassado de Ilderlei Cordeiro e o afastamento dele e do vice-prefeito da prefeitura imediatamente. Além dos dois políticos, a decisão abrange também o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul Vagner Sales.

A decisão foi publicada no Diário Oficial do TER-AC desta sexta. Com isso, o gestor é considerado afastado das funções após a publicação da cassação.

Sem o presidente da Câmara em Cruzeiro do Sul, a cidade fica sem prefeito até a notificação pelo TRE-AC.

Por Aline Nascimento, G1 Acre

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André Kamai acusa a gestão Bocalom de má aplicação de recursos e pede investigação sobre o encerramento do Programa 1001 Dignidades

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Kamai denuncia irregularidades no 1001 Dignidades – Foto: Paulo Murilo

O vereador André Kamai (PT) fez um discurso contundente na tribuna da Câmara de Rio Branco nesta quinta-feira (16), denunciando o que chamou de “aborto do Programa 1001 Dignidades” — projeto anunciado pelo prefeito Tião Bocalom com a promessa de construir 1001 casas em um dia e que, mais de 1001 dias depois, não entregou nenhuma.

Kamai classificou o episódio como um escândalo de desperdício de dinheiro público e anunciou que vai levar o caso ao Ministério Público, Tribunal de Contas e Polícia Civil, para investigar onde foi parar o dinheiro gasto com aluguel de serraria, compra de madeira, contratação de pessoal e reformas, sem que uma única casa tenha sido erguida.

“O prefeito abortou o 1001 Dignidades. Nem nasceu. Mas já gastou muito dinheiro com esse programa”, afirmou Kamai. “As pessoas que o prefeito prometeu tirar da lama já enfrentaram mais duas alagações. E continuam sem casa, sem dignidade.”

O parlamentar lembrou que, enquanto o programa municipal morre antes de nascer, o Governo Lula vai construir 1.800 moradias em Rio Branco, reforçando a diferença entre promessa e compromisso real com o povo.

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“Esse é o retrato do estelionato eleitoral. O prefeito mentiu, enganou e iludiu as famílias mais pobres. A marca da atual gestão é a mentira”, criticou Kamai, destacando o drama das famílias que seguem sem moradia, vivendo à mercê das enchentes e das falsas promessas.

Com tom firme, o vereador reafirmou que não permitirá que mais um programa eleitoral fantasioso se encerre sem transparência nem responsabilidade com o dinheiro público: “Essa denúncia é grave. O 1001 Dignidades acabou antes de nascer. E alguém precisa responder por isso.”

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