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Parte da Ponte da Sibéria derrete antes mesmo da conclusão e expõe novamente o caos administrativo no governo Gladson Cameli
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A novela interminável das obras públicas mal executadas no Acre ganhou mais um capítulo vergonhoso. A tão aguardada Ponte da Sibéria, em Xapuri ainda nem concluída, mas já orçada em mais de R$ 40 milhões começou literalmente a derreter, como mostram vídeos enviados ao Portal 3 de Julho Notícias por moradores da região.
O episódio levanta suspeitas sobre a qualidade do material utilizado, especialmente do cimento, e reforça o que já se tornou rotina no governo Gladson Cameli: obras caras, resultados precários e o mesmo discurso de sempre para justificar o injustificável.
A construção da ponte é de responsabilidade do governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre). Segundo o próprio governo, a obra estaria com 96% de execução, entrando na fase final, com previsão de entrega no final de novembro de 2025.
Mas o que se vê no local está longe de qualquer padrão aceitável de qualidade. Em pleno período de acabamentos, partes da estrutura começaram a deteriorar rapidamente, algo que não deveria ocorrer nem em infraestrutura antiga quanto mais em uma obra praticamente nova.
Moradores registraram trechos onde o concreto se desfaz com facilidade, levantando suspeitas de que o material utilizado poderia ser inadequado ou de baixa qualidade. Situação que remete a outras obras problemáticas do atual governo, onde o improviso e a pressa parecem substituir a responsabilidade técnica.
O investimento total, superior a R$ 40 milhões, sendo R$ 15 milhões originários de emenda parlamentar e R$ 25 milhões do Tesouro Estadual, deveria garantir uma obra exemplar, segura e duradoura. Mas, ao contrário, o que se constata é um cenário de fragilidade estrutural que gera medo e revolta entre os moradores.
Como pode uma obra de milhões apresentar problemas tão graves antes mesmo da inauguração? Como é possível que uma estrutura projetada para durar décadas comece a se desfazer enquanto as máquinas ainda estão no canteiro?
São perguntas que ecoam em Xapuri e que o governo Gladson Cameli precisa responder com transparência, responsabilidade e, sobretudo, respeito ao dinheiro público.
Infelizmente, esse caso não surpreende. A gestão Cameli acumula episódios de obras atrasadas, superfaturadas, mal planejadas ou executadas às pressas. O que deveria ser um símbolo de avanço para Xapuri, acaba se transformando em mais um retrato do descaso com o serviço público.
Enquanto o governo tenta vender a imagem de eficiência, a realidade que emerge das ruas, rios e pontes do Acre conta outra história: a história de um estado onde milhões são investidos, mas o resultado final insiste em desmoronar às vezes, literalmente.
Caso o governo do Acre ou o Deracre queiram se manifestar sobre o ocorrido, o espaço permanece totalmente aberto. A equipe do Portal 3 de Julho Notícias está à disposição para publicar qualquer esclarecimento, nota oficial ou posicionamento sobre os problemas apresentados na Ponte da Sibéria e sobre o uso dos recursos públicos destinados à obra.
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Crescimento do senador Alan Rick provoca pânico na Casa Rosada e expõe a fragilidade da candidatura de Mailza Assis ao governo

Clima de tensão na Casa Rosada em meio ao crescimento de Alan Rick nas pesquisas – Foto: Diego Gurgel
Segundo informações repassadas por uma fonte da Casa Rosada ao portal 3 de Julho Notícias, o clima dentro do governo é de absoluto desespero. A cada nova pesquisa eleitoral, o nome do senador Alan Rick sobe mais alguns degraus e, com isso, aumenta o pânico no núcleo duro do governo Gladson Cameli. Secretários relatam noites sem dormir, reuniões emergenciais e uma corrida silenciosa para tentar entender como o senador tomou a dianteira com tanta força entre os eleitores mais humildes.
Alan Rick, de forma estratégica e consistente, consolidou uma presença fulminante nas comunidades mais carentes, onde sua imagem cresce de maneira quase espontânea. De mercados a ruas de bairros periféricos, seu nome virou tema diário. A percepção geral é clara: o senador se transformou no favorito natural da população, visto como alguém firme, acessível e com discurso alinhado às necessidades do povo. Há quem diga que, mantendo o atual ritmo, ele pode até encerrar a disputa no primeiro turno.
Do outro lado, a situação é bem menos animadora. A pré-candidata Mailza Assis tem percorrido o Acre de ponta a ponta, mas a movimentação não se converte em apoio real. Mesmo sendo recebida com cordialidade em suas agendas, a adesão política continua tímida. Aliados confidenciam que a campanha não consegue empolgar nem mesmo parte da base governista. Há setores do governo que já falam abertamente em “barco afundando”.
A tensão aumenta ainda mais com a proximidade do julgamento do governador Gladson Cameli, marcado para o dia 19. O entorno do Palácio já trabalha com a possibilidade de um impacto devastador na disputa eleitoral. O que se comenta nos bastidores é que muitos aliados históricos do governador adotaram uma postura de distância estratégica, esperando o desfecho de um processo que pode alterar completamente o quadro político. “Ninguém quer ficar preso ao que pode ruir”, revela a fonte da Casa Rosada.
Enquanto Gladson e Mailza tentam estancar a sangria política, Alan Rick segue crescendo sem esforço aparente. Nas ruas, a leitura é simples: ele se tornou o nome que representa confiança e renovação, enquanto o governo vive seu momento mais delicado. A distância entre os lados só aumenta — e, por enquanto, quem dita o ritmo da eleição é o senador.
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