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Prefeitos eleitos em 2012 fazem administrações desastrosas no Alto Acre

Eleitos apoiados em pesadas críticas aos adversários, gestores do PSDB e PMDB enfrentam enxurrada de denúncias de corrupção e ainda não mostraram a que vieram

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Eleitos apoiados em pesadas críticas aos adversários, gestores do PSDB e PMDB enfrentam enxurrada de denúncias de corrupção e ainda não mostraram a que vieram

Ray Melo, da editoria política de ac24horas

Prefeitos eleitos em 2012 fazem administrações desastrosas no Alto Acre 12

Os prefeitos do Alto Acre, que se elegeram em 2012 – com um discurso oposicionista que apontava as falhas administrativas e a saturação do projeto político defendido pela Frente Popular do Acre (FPA), depois de 15 meses de mandato ainda não mostraram as soluções que prometeram para os problemas recorrentes de Epitaciolândia, Assis Brasil, Xapuri e Brasiléia.

Os tucanos André Hassem, Humberto Filho (o Betinho), Marcinho Miranda e o peemedebista Everaldo Gomes – estariam devendo uma resposta aos anseios dos eleitores e poderão receber o mesmo castigo que foi conferido aos gestores da Frente Popular que chagaram a dar as acartas nos quatro municípios, antes de receberem o cartão vermelho dos eleitores nas urnas.

Segundo populares, o prefeito de Brasileia, Everaldo Gomes (PMDB) estaria fazendo a administração mais desastrada entre os gestores eleitos no Alto Acre.  O peemedebista enfrenta uma enxurrada de denúncias. Ele chegou a demitir todos os secretários de sua administração, mas continua enfrentando um verdadeiro inferno astral no executivo municipal. Até mesmo aliados de campanha se voltaram contra supostos atos ilícitos na administração de Brasileia. A denúncia mais recente envolvendo Gomes é  o desvio de R$ 400 mil dos cofres públicos da prefeitura para a conta particular de um servidor da Secretária de Saúde. A denúncia foi formalizada ao MPF.

Os vereadores autores da acusação acrescentam ainda que há um movimento dentro da prefeitura, para abafar o caso. Carlinhos do Pelado (PSB), Fernanda Hasssem (PT) e Tereza Chaves (PT) afirmam que apresentarão requerimento solicitando a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar desvios de recursos na prefeitura de Brasileia.

No ano passado, Everaldo Gomes foi condenado pelo TCE, por deixar de aplicar a lei de licitações durante o período do decreto de emergência administrativa. O prefeito e seus assessores acabaram multados em R$ 9.996,00 –  pelos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE). As irregularidades foram detectadas durante inspeção especial determinada pelo órgão.

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Para complicar ainda mais a vida de Everaldo Gomes, ele é acusado de ser figurante dentro da prefeitura, pois os destinos da cidade foram entregue ao famoso Aldemir Lopes (PMDB), que é quem decide o que fazer, como fazer e quando fazer.

Prefeito_andreIrregularidades no ninho tucano

Na vizinha cidade de Epitaciolândia, a situação não é diferente. O prefeito André Hassem (PSDB) também encara um verdadeiro rosário de denúncias. Apesar de se apresentar como o prefeito mais bem avaliado, Hassem foi acusado por ceder um trator da prefeitura para fazer obras em fazendas na Bolívia. Os vereadores fotografaram o equipamento em atividade.

O prefeito de Epitaciolândia também é acusado pelo vereador Carlos Portela (PPS) de enganar os professores do município. De acordo com Portela, o gestor municipal não cumpriu acordo firmado com os educadores. O parlamentar denunciou André Hassem no Ministério Público Estadual (MPE), por contratar servidores provisórios comprometendo 54% dos orçamento com pessoal.

André Hassem é acusado ainda  por irregularidade no processo das primeiras licitações de sua gestão. Carlos Portela, o autor das denúncias chegou a alegar que estaria sofrendo represálias por parte de assessores do prefeito tucano, que estavam espalhando boatos que faltaria remédio nos postos porque o parlamentar teria apresentados as supostas irregularidades.

Prefeito_betinho (1)Revolta na tríplice fronteira

Depois de passar 10 meses com as contas do município de Assis Brasil na inadimplência, o prefeito Humberto Filho, o Betinho (PSDB) estaria se desentendendo até mesmo com seus aliados e enfrentando acusações de proteger um secretário acusado de estupro. A menor de 11 anos, que seria vítima de um gestor de Betinho, estaria sob tutela da Justiça.

Antes mesmo de completar um ano de administração, o tucano que criticava a ex-prefeita Eliane Gadelha (PT), pelos problemas administrativos, não passou pelo crivo do Tribunal de Contas do Acre. O TCE determinou, através de medida cautelar, que Betinho suspendesse a contratação de 18 agentes comunitários de saúde e pediu o afastamento dos servidores contratados de forma irregular.

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Betinho, que sonhava em mudar o destino de sua cidade natal ainda não conseguiu um norte para sua administração. Revoltados, servidores da prefeitura denunciam Betinho por maus-tratos e pela contratação de um supersecretário que teria se tornado seu principal conselheiro e afastando aliados que o ajudaram a chegar ao cargo de prefeito de Assis Brasil.

Prefeito_macinhoTerra de Chico Mendes continua sofrendo

O município de Xapuri, que ficou mundialmente conhecido pelo assassinato do sindicalista e seringueiro Chico Mendes, passou por momentos difíceis nas duas últimas administrações, mas a via-crúcis da pequena cidade do interior parece que está longe de terminar. O início da administração do tucano Marcinho Miranda foi marcado por denúncias na área de educação.

Nos primeiros noventa dias de poder do PSDB, em Xapuri, alunos de escolas públicas realizaram uma manifestação, em frente à Secretaria Municipal de Educação, para pedir merenda na rede municipal de ensino. Os professores da denunciaram que nas escolas municipais estariam servindo apenas bolachas, e os alunos estariam chorando com fome.

Na tentativa de solucionar o problema, o prefeito Marcinho Miranda foi acusado pelos vereadores Chiquinho Barbosa e José Cecílio, de comprar merenda escolar de parentes. A denúncia teve repercussão na Câmara de Vereadores de Xapuri. O tucano também sofreu críticas de que andou sumido da cidade, após vencer a disputa pelo poder na terra de Chico Mendes.

PREFEITO_CAPA_300Para agravar a situação dos prefeitos do Alto Acre, que não estariam cumprindo suas promessas de campanha, muita prefeituras do Acre estão ameaçadas de terem suas contas bloqueadas por conta de dívidas e problemas contábeis.

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André Kamai acusa a gestão Bocalom de má aplicação de recursos e pede investigação sobre o encerramento do Programa 1001 Dignidades

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Kamai denuncia irregularidades no 1001 Dignidades – Foto: Paulo Murilo

O vereador André Kamai (PT) fez um discurso contundente na tribuna da Câmara de Rio Branco nesta quinta-feira (16), denunciando o que chamou de “aborto do Programa 1001 Dignidades” — projeto anunciado pelo prefeito Tião Bocalom com a promessa de construir 1001 casas em um dia e que, mais de 1001 dias depois, não entregou nenhuma.

Kamai classificou o episódio como um escândalo de desperdício de dinheiro público e anunciou que vai levar o caso ao Ministério Público, Tribunal de Contas e Polícia Civil, para investigar onde foi parar o dinheiro gasto com aluguel de serraria, compra de madeira, contratação de pessoal e reformas, sem que uma única casa tenha sido erguida.

“O prefeito abortou o 1001 Dignidades. Nem nasceu. Mas já gastou muito dinheiro com esse programa”, afirmou Kamai. “As pessoas que o prefeito prometeu tirar da lama já enfrentaram mais duas alagações. E continuam sem casa, sem dignidade.”

O parlamentar lembrou que, enquanto o programa municipal morre antes de nascer, o Governo Lula vai construir 1.800 moradias em Rio Branco, reforçando a diferença entre promessa e compromisso real com o povo.

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“Esse é o retrato do estelionato eleitoral. O prefeito mentiu, enganou e iludiu as famílias mais pobres. A marca da atual gestão é a mentira”, criticou Kamai, destacando o drama das famílias que seguem sem moradia, vivendo à mercê das enchentes e das falsas promessas.

Com tom firme, o vereador reafirmou que não permitirá que mais um programa eleitoral fantasioso se encerre sem transparência nem responsabilidade com o dinheiro público: “Essa denúncia é grave. O 1001 Dignidades acabou antes de nascer. E alguém precisa responder por isso.”

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