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Ruptura entre ex-aliados após 13 anos transforma eleição da UFAC em uma das disputas mais acirradas da última década

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UFAC promete eleições acirradas entre dois nomes da atual gestão – Foto: Reprodução

A corrida pela reitoria da Universidade Federal do Acre (UFAC) começa a ganhar ritmo e promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos. O que antes parecia estabilidade agora se transforma em uma disputa interna que movimenta os bastidores da instituição.

De um lado está o professor Josimar Batista, vice-reitor e ex-aliado da atual gestão, que rompeu com o grupo da reitora Guida Aquino após 13 anos de parceria para se lançar como candidato de oposição. Do outro, o professor Carlos Morais, atual pró-reitor de Extensão, conta com o apoio direto da reitora, mas enfrenta o desafio de ampliar sua base de apoio para além do núcleo tradicional da administração.

A peculiaridade do cenário é que não há uma oposição externa consolidada: ambos os concorrentes vêm do mesmo campo político e acadêmico. Josimar tenta se distanciar da gestão da qual fez parte, enquanto Carlos busca manter a imagem de continuidade, mas com autonomia.

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Nos últimos dias, a ruptura entre Josimar e Guida tornou-se explícita, com trocas públicas de notas e declarações nas redes sociais, revelando o desgaste político e pessoal entre os antigos aliados.

Embora a reitora conduza uma gestão considerada regular e sem apontamentos de irregularidades, o peso da máquina administrativa pode ser determinante na definição do processo. O desafio de Josimar é ser opositor de si mesmo, já que o legado de Guida também é, em parte, o seu. Carlos, por sua vez, tenta conquistar visibilidade e dialogar com diferentes segmentos da comunidade universitária.

Com dois nomes experientes e uma base política fragmentada, a eleição promete testar os limites da unidade interna da UFAC e marcar uma nova etapa na disputa pelo rumo da instituição e sua relação com o cenário político local.

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Deputado Roberto Duarte acusa Calixto de perseguição e afirma que tentativa de desgastar Alan Rick é manobra política

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O deputado federal Roberto Duarte criticou duramente as recentes declarações do secretário estadual Luiz Calixto envolvendo o senador Alan Rick. Para Duarte, as falas do secretário “dizem mais sobre quem as faz do que sobre quem as recebe”, classificando o episódio como um ataque político sem fundamento e marcado por “desespero e falta de argumentos”.

O deputado afirma que Calixto ignorou o contexto humano do fato por conveniência. Para Duarte, reavivar o episódio anos depois demonstra “incapacidade de apresentar realizações” e faz parte de uma estratégia destinada a criar conflitos. Ele também cita que o secretário é figura envolvida em episódios públicos de descontrole e acusa Calixto de contribuir para um ambiente político de “ódio e perseguição” no Acre.

Roberto Duarte ainda criticou a seletividade moral do secretário ao atacar o senador, enquanto, segundo ele, ignora processos que envolvem o governo do qual faz parte, como a Operação Ptolomeu. O parlamentar afirma que há um padrão de intimidação e perseguição política dentro da gestão, citando exonerações recentes de servidores ligados a aliados do senador. “Quando falta obra, busca-se inimigo. É o mecanismo do ressentido”, disse.

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Para Duarte, o Acre precisa de líderes comprometidos com responsabilidade e maturidade, e não de “teatralidade e escândalos fabricados”. Ele reforça que o senador Alan Rick segue trabalhando “com seriedade, coerência e respeito”, o que, em sua visão, incomoda adversários.

Ao final, o deputado deixou um recado direto ao secretário Calixto: “Antes de julgar a integridade dos outros, olhe para o próprio espelho. Ele costuma ser o mais duro e o mais necessário dos juízes”.

Duarte diz que Calixto usa ataques para ocultar fragilidades do governo – Foto: Reprodução/ Sérgio Vale

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