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Gladson Cameli perde o controle: PP afunda em brigas internas enquanto tenta empurrar Mailza, sem preparo, e cogita Bocalom, símbolo do fracasso em Rio Branco
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O Partido Progressista (PP) no Acre parece caminhar para uma crise sem precedentes. Sob o comando do governador Gladson Cameli, o partido vive um verdadeiro racha interno: de um lado, os que juram fidelidade à vice-governadora Mailza Assis; de outro, os que preferem manter o controle da Prefeitura de Rio Branco e apoiar Tião Bocalom (PL) para o governo.
Enquanto o governador repete quase diariamente que Mailza é sua candidata, o discurso soa cada vez mais vazio. Nos bastidores, muitos progressistas já acendem uma vela para Mailza e outra para Bocalom, tentando agradar os dois lados — e salvar seus próprios espaços de poder.
O problema é que nenhum dos dois nomes inspira confiança. Mailza Assis, ao longo do mandato como vice-governadora, não apresentou nenhuma iniciativa relevante capaz de impulsionar o desenvolvimento do Acre. Sua atuação tem sido marcada pela falta de protagonismo e pela ausência de resultados concretos. Em um estado que precisa de liderança, planejamento e coragem para enfrentar os desafios sociais e econômicos, Mailza tem se mostrado desqualificada e sem preparo para governar.
Já Tião Bocalom, prefeito de Rio Branco, transformou a capital em um exemplo do que não fazer na administração pública. A cidade está abandonada, com problemas sérios em infraestrutura, limpeza, transporte público, educação e saúde. A gestão de Bocalom é um fracasso retumbante, e imaginar o Acre sob seu comando é projetar um futuro ainda mais caótico para o estado.
A situação se agrava com o fantasma da Operação Ptolomeu, que ainda ronda o Palácio Rio Branco. Gladson Cameli está prestes a ser julgado pelo STJ em um dos processos que investigam supostos desvios milionários e acusado de chefiar uma organização criminosa, e isso tem feito aliados repensarem o custo político de se manter ao lado de um governo em desgaste.
Enquanto o governador tenta mostrar liderança, o PP virou um balaio de gatos. Parte do grupo defende que o partido siga com Bocalom, garantindo a permanência de Alysson Bestene na estrutura de poder e nas secretarias estratégicas. Outros, mais próximos de Mailza, insistem que ela é o nome natural da sucessão — mesmo que lhe falte apoio real fora do círculo do governador.
No meio desse caos, quem segue tranquilo é Alan Rick (União Brasil). Com folga nas pesquisas e evitando se meter em “bola dividida”, o senador observa de longe o desmoronamento político do Palácio e do PP, enquanto o eleitorado acreano assiste, mais uma vez, à velha novela das disputas por cargos e poder — em detrimento dos verdadeiros problemas do estado.
O fato é que o Progressistas perdeu o rumo. Com um governador fragilizado, uma vice sem expressão e um prefeito desastroso, o partido que já dominou o cenário acreano hoje se resume a brigas por cargos e vaidades pessoais — enquanto o povo do Acre continua à espera de gestores que realmente saibam governar.
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Bocalom mente, tenta enganar o povo e esconde placa do Governo Lula para se promover com obra federal, denuncia vereador André Kamai

Vereador André Kamai denuncia tentativa de engano do prefeito Bocalom em obra federal.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), voltou a ser alvo de duras críticas após ser acusado de tentar enganar a população ao esconder a placa do Governo Federal em uma obra realizada com recursos do governo do presidente Lula. A denúncia foi feita pelo vereador André Kamai, que classificou a atitude como uma tentativa descarada de se apropriar de conquistas que não pertencem à gestão municipal.
Segundo Kamai, Bocalom tenta criar uma falsa narrativa para fazer o povo acreditar que a obra é fruto de sua administração, quando, na verdade, ela está sendo executada com verbas federais. “O prefeito mente e tenta enganar o povo de Rio Branco. Essa é mais uma prova de que ele vive de maquiagem e propaganda, não de trabalho real”, disparou o parlamentar.
Enquanto tenta se promover com o trabalho alheio, o prefeito segue sem entregar as promessas feitas à população. O programa “1001 Dignidades”, anunciado com pompa como um marco social da gestão, continua apenas no discurso. Passados quatro anos, nada saiu do papel — uma frustração para quem esperava melhorias concretas nas comunidades mais carentes.
O vereador André Kamai reforçou que a população não pode ser enganada com discursos e aparências. “O povo não é bobo, prefeito. Rio Branco precisa de gestores que falem a verdade e trabalhem de fato, não de maquiagem de obra”, afirmou o parlamentar, cobrando transparência e respeito com os cidadãos.
A denúncia ganhou repercussão nas redes sociais, onde o vídeo que mostra a farsa está sendo amplamente compartilhado.
“Assista o vídeo no Instagram e veja com seus próprios olhos”, completou Kamai. O caso reacende o debate sobre ética, transparência e o uso político de obras públicas em Rio Branco.
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