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Candiru volta a denunciar negligência médica em Feijó e acusa governo Gladson de abandonar o povo: “Aqui o paciente sai do hospital dentro do caixão”
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Caos na Saúde em Feijó: o retrato do abandono no governo Gladson Cameli – Foto: Reprodução/ Sérgio Vale/ Arte Alemão Monteiro
A situação da saúde pública em Feijó escancara o colapso de um sistema que, sob o comando do governo de Gladson Cameli, parece caminhar sem rumo e sem humanidade. Denúncias constantes, como a do empresário da construção civil Candiru Menezes, revelam um cenário de irregularidades nos atendimentos e negligência médica e descaso administrativo que custam vidas — inclusive de crianças inocentes. A morte recente de um bebê ainda no ventre da mãe é mais um triste episódio que simboliza o desespero vivido por quem depende do Hospital Geral de Feijó.
Candiru Menezes, que já responde a processos por expor a precariedade da saúde local, voltou a denunciar o que chama de “negligência mortal”. Segundo ele, a criança recebeu atendimento inadequado e, após ser medicada, acabou falecendo dentro da barriga da mãe. A revolta do empresário reflete o sentimento de uma população cansada de promessas e de desculpas, enquanto o sofrimento se repete dentro dos hospitais do interior acreano.
O quadro é agravado pela falta de respostas e pela omissão das autoridades. O diretor do hospital, citado por Menezes, teria bloqueado o empresário no WhatsApp, cansado das cobranças por melhorias. Um gesto simbólico, mas que representa o que o governo vem fazendo com o povo: ignorando o clamor popular e virando as costas para o sofrimento alheio.
Gladson Cameli, que agora mira uma vaga no Senado, parece mais preocupado com seus projetos políticos do que com as filas, as mortes evitáveis e a falta de estrutura na saúde do Acre. Enquanto isso, deputados estaduais e federais, que deveriam fiscalizar e cobrar soluções, se mantêm em silêncio — talvez esperando o próximo período eleitoral para aparecer com promessas vazias e discursos decorados sobre “compromisso com o povo”.
Feijó virou o símbolo da falência moral e institucional da gestão Cameli. Os relatos de pacientes sendo transferidos para Cruzeiro do Sul apenas para morrer durante o trajeto são um retrato cruel da omissão governamental. “Aqui, se regulariza, manda para Cruzeiro, volta dentro do caixão”, resume Candiru, em uma frase que dói e revolta ao mesmo tempo. Não é apenas um problema de gestão — é uma crise humanitária disfarçada de burocracia.
O Ministério Público, por meio da chegada de uma nova promotora, surge como a última esperança de que alguma providência real seja tomada. A população, desacreditada das autoridades locais e dos políticos de sempre, enxerga na promotoria um fio de esperança para que o ciclo de mortes e impunidade finalmente seja interrompido.
Enquanto o governo Gladson Cameli tenta manter o discurso de progresso e estabilidade, a realidade nas cidades do interior grita o oposto: hospitais sucateados, profissionais desmotivados e cidadãos morrendo por falta de atendimento básico. É o retrato fiel de uma gestão que perdeu o rumo — e que, diante do sofrimento do povo, escolheu o silêncio cúmplice em vez da ação responsável. Se o governador quer ser senador, o povo de Feijó tem uma pergunta simples: como confiar em quem não foi capaz de cuidar das vidas que já estavam sob sua responsabilidade?
Veja o vídeo:
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Bocalom mente, tenta enganar o povo e esconde placa do Governo Lula para se promover com obra federal, denuncia vereador André Kamai

Vereador André Kamai denuncia tentativa de engano do prefeito Bocalom em obra federal.
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), voltou a ser alvo de duras críticas após ser acusado de tentar enganar a população ao esconder a placa do Governo Federal em uma obra realizada com recursos do governo do presidente Lula. A denúncia foi feita pelo vereador André Kamai, que classificou a atitude como uma tentativa descarada de se apropriar de conquistas que não pertencem à gestão municipal.
Segundo Kamai, Bocalom tenta criar uma falsa narrativa para fazer o povo acreditar que a obra é fruto de sua administração, quando, na verdade, ela está sendo executada com verbas federais. “O prefeito mente e tenta enganar o povo de Rio Branco. Essa é mais uma prova de que ele vive de maquiagem e propaganda, não de trabalho real”, disparou o parlamentar.
Enquanto tenta se promover com o trabalho alheio, o prefeito segue sem entregar as promessas feitas à população. O programa “1001 Dignidades”, anunciado com pompa como um marco social da gestão, continua apenas no discurso. Passados quatro anos, nada saiu do papel — uma frustração para quem esperava melhorias concretas nas comunidades mais carentes.
O vereador André Kamai reforçou que a população não pode ser enganada com discursos e aparências. “O povo não é bobo, prefeito. Rio Branco precisa de gestores que falem a verdade e trabalhem de fato, não de maquiagem de obra”, afirmou o parlamentar, cobrando transparência e respeito com os cidadãos.
A denúncia ganhou repercussão nas redes sociais, onde o vídeo que mostra a farsa está sendo amplamente compartilhado.
“Assista o vídeo no Instagram e veja com seus próprios olhos”, completou Kamai. O caso reacende o debate sobre ética, transparência e o uso político de obras públicas em Rio Branco.
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