Cultura
Empresária vende mais de 8 mil ovos de Páscoa em Rio Branco
Rossandra Lima diz que esperava vender apenas 3 mil unidades. Lucro, conforme a empresária, já está em 200% a mais que em 2015.
Cultura
Rossandra Lima diz que esperava vender apenas 3 mil unidades. Lucro, conforme a empresária, já está em 200% a mais que em 2015.

Ovo de colher é uma das especialidades da empresária, que atua há quatro anos em Rio Branco (Foto: Arquivo pessoal)
Apesar da tão falada crise, a Páscoa da empresária do ramo de doces Rossandra Lima já tem sido um “marco na história” do empreendimento, que existe há apenas quatro anos em Rio Branco. Ela conta que, em três semanas, conseguiu vender quase todo estoque de ovos de chocolate artesanais, mais de 8 mil unidades. “Superei todas as expectativas”, comemora.
Rossandra Lima vende doces há quatro anos em Rio Branco
Na loja física, existente desde meados do ano passado, as opções e preços são os mais variados, com destaque aos produtos feitos com chocolate belga.
A ideia inicial, segundo a empresária, era que fossem vendidos em torno de 3 mil ovos de colher, uma das especialidades da empresária. Em relação à última Páscoa, ela fala em um lucro de 250%.
“As vendas foram nas últimas três semanas, mas me preparo fazendo os moldes há três meses. Envolvi mais de 25 pessoas no processo de produção e não criamos todos os ovos de forma padronizada. Tenho nove profissionais na criação, que recebem amor e gritos para que tenham as mentes abertas. Eles são as estrelas do negócio”, ressalta.
Rossandra garante que existem ovos para todos os bolsos. Aqueles feitos com chocolate nacional variam de R$ 12 a R$ 85. Já os com matéria-prima belga vão de R$ 60 até R$ 200. “Superei as vendas em 3 vezes, 250% a mais que na Páscoa anterior. Acredito que, até este domingo [27], consigo colocar mais 2 mil ovos para venda”, diz.
Para a empresária, o motivo da preferência pelos doces artesanais é que o cliente tem percebido o sentimento envolvido nesse tipo de produção mais personalizada. Além disso, é notório o aumento nos preços praticados pelas grandes indústrias.
“Acho que o cliente está vivendo um tempo de resgatar os anos 60 e 70, quando sentávamos na casa dos avós para tomar um café, comer aquele bolo e um chocolate mais artesanal. A indústria, quando trabalha com máquina e não com sentimento, acaba tirando essa personalização”, defende.
‘Caminho certo’, diz Rossandra
A primeira Páscoa da empresária na capital acreana foi em 2013. Na época, os ovos de colher – sucesso em outros estados brasileiros – foram o carro chefe do negócio. “Trouxe uma Páscoa com o ovo de colher feito com chocolate nacional. Eu mesma criei as receitas e, em quatro dias, fiz uma venda legal. Então, me preparei para o ano subsequente”, lembra.
Rossandra diz que, em três semanas, vendeu mais de 8 mil ovos de Páscoa
No ano seguinte, depois de ver que o produto estava sendo bem aceito no mercado acreano, Rossandra lembra que, mais uma vez, o faturamento surpreendeu. Naquele ano, ainda sem loja fixa, as vendas eram feitas em um quiosque localizado em um supermercado da capital.
“Me preparei muito com a minha família, porque não tínhamos funcionários ainda. Tivemos um faturamento muito considerável no quiosque. Trabalhamos durante 15 dias e faturamos mais de R$ 40 mil”, acrescenta.
O ano de 2015 foi quando saiu do papel o sonho de abrir a loja, localizada no bairro Bosque, em Rio Branco. Foi também o período de início da produção de doces à base de chocolate belga. O primeiro lote de 150 kg do doce, com previsão de durar seis meses, foi vendido em 45 dias.
“Inaugurada a loja, subi um selo interno de qualidade para que tudo fosse de excelência. Quando gastei o primeiro lote em 45 dias, eu vi que o mercado podia me receber e passei a comprar em maior quantidade de forma contínua. Em dezembro, houve a consolidação final e disseminei o produto. Tive certeza que estava no caminho certo”, finaliza.
Caio Fulgêncio Do G1 AC

Cultura
Jerry Correia: ExpoFronteira promove palestras sobre agricultura e pecuária em Assis Brasil
Neste sábado (4), a ExpoFronteira 2025 trouxe para os participantes uma importante rodada de palestras voltadas ao fortalecimento da agricultura e pecuária da região.
Produtores e visitantes tiveram a oportunidade de ampliar seus conhecimentos e trocar experiências com especialistas.
Entre os temas abordados, destacaram-se:
- Monilíase do cacau e cupuaçu – ministrada por Gabriela da Silva, do IDAF, a palestra abordou técnicas de prevenção e manejo para garantir a saúde das plantações.
- Prevenção e combate à vassoura de bruxa na mandioca – Ligiane Amorim, do IDAF, explicou métodos eficientes para proteger a lavoura e aumentar a produtividade.
- Manejo de bacia leiteira – o médico veterinário Osmir Jackson apresentou práticas de manejo que promovem a saúde do rebanho e a qualidade do leite produzido.
- Manejo de pastagem – Daniel Lambertucci, da EMBRAPA, trouxe orientações sobre conservação do solo e técnicas de pastagem que potencializam a produção de forragem e o bem-estar animal.
A Prefeitura de Assis Brasil reforça seu compromisso em apoiar a educação, a capacitação e o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário local, proporcionando espaços de conhecimento como a ExpoFronteira 2025.
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