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Laboratório reúne 6 mil fósseis de animais que viveram entre 5 e 8 milhões de anos

Local está aberto para visitação e traz uma pequena amostra da vida pré-histórica na região Amazônica. Laboratório completou 35 anos de criação em 2018.

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Local está aberto para visitação e traz uma pequena amostra da vida pré-histórica na região Amazônica. Laboratório completou 35 anos de criação em 2018.

Jabuti Gigante é uma dos fósseis que podem ser encontrado em laboratório na Ufac (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

O Laboratório de Paleontologia da Universidade Federal do Acre (Ufac) completou 35 anos em 2018 e possui um acervo com mais de 6 mil peças de fósseis de animais que viveram entre 5 e 8 milhões de anos na região amazônica. Entre as peças mais famosas estão o crânio de um Purussauro – um réptil pré-histórico – e o fóssil de um Jabuti Gigante.

O professor Jonas Filho, curador do espaço, afirma que o laboratório dá aos visitantes uma pequena amostra da fauna que viveu na Floresta Amazônica. Segundo ele, os fósseis mostram que esses animais não existem mais na natureza devido a um processo natural de extinção que ocorreu há 8 e 11 milhões de anos atrás, assim como outras extinções que devem ocorrer no futuro.

“O que a gente deixa bem claro e quer mostrar é que a extinção ocorre naturalmente, mas também pode ter interferência humana. E hoje, como há um processo de degradação da floresta, caça ilegal dos animais da floresta, nós humanos podemos estar acelerando uma extinção que por si só já aconteceria”, explica.

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O local é aberto para visitação durante o horário de expediente da Ufac. Além disso, escolas que quiserem levar alunos podem fazer um agendamento de visita.“A gente tem feito um trabalho de divulgação tanto com a produção de artigos científicos quanto com as visitações que esse laboratório propicia para alunos e turistas. Milhares de pessoas anualmente frequentam esse laboratório que, apesar de sua modéstia, tem um comprometimento muito grande com a ciência e a mostragem da nossa pré-história”, afirma o professor.

Crânio de um Purussauro – um réptil pré-histórico – está em exposição em laboratório (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

Laboratório de Paleontologia da Ufac

Oficializado em 13 de maio de 1983, o Laboratório de Pesquisas Paleontológicas foi criado a partir das pesquisas na área que aconteciam desde o final da década de 70, realizadas pelo professor Alceu Ranzi.

O local é divido em três espaços. Quando um fóssil chega das pesquisas nos sítios palentológicos é levado para o primeiro espaço. Nele, é feita a recuperação dos fósseis que foram danificados, a identificação e a datação do material.

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No local, também ficam guardados os materiais usados na pesquisa de campo, como barracas, redes, instrumentos de pesquisa, panelas, entre outros. Depois da recuperação e identificação, os fosseis são armazenados no segundo espaço.

O último espaço que faz parte do laboratório é a sala de exposição, onde ficam as peças mais interessantes da coleção.

Jonas Filho é curador da exposição e diz que milhares de pessoas frequentam o local anualmente (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

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Projeto Som do Acre já definiu os 2 selecionados que irão compor o line-up do Festival Varadouro 2025

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Crédito foto kaemize: Eden Carlos

O projeto Som do Acre já definiu os 2 selecionados que irão compor o line-up do Festival Varadouro 2025. Os artistas Duda Modesto e Kaemizê + convidados foram os escolhidos desta edição, conquistando espaço em um dos palcos mais importantes da música independente da região Norte.

Eles se apresentam no Festival Varadouro, que acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de dezembro de 2025, ao lado de outros nomes da cena nacional e regional.

O processo de seleção ocorreu após as mentorias formativas realizadas em setembro deste ano, que reuniram artistas locais e profissionais da cena nacional em encontros voltados para a gestão de carreira, estratégias de comunicação e fortalecimento da cadeia produtiva da música. A diversidade dos selecionados mostra a vitalidade da produção musical no Acre, que segue em constante renovação.

Os escolhidos desta edição irão se juntar às bandas Filomedusa, Los Chicos de Menezes e Maya Dourado, selecionadas no Som do Acre em 2024, reforçando a continuidade da proposta de valorizar e dar visibilidade à música autoral acreana.

Para a produtora cultural Karla Martins, da Eita Pau Produções, a escolha dos artistas reforça a missão do Som do Acre de ser um espaço de visibilidade e de fortalecimento da música autoral.

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“Cada edição é uma oportunidade de revelar novas sonoridades e conectar artistas locais a circuitos maiores. Duda Modesto e Kaemizê e convidados representam bem essa potência criativa do nosso estado e certamente vão marcar presença no Festival Varadouro”, destacou.

*Sobre os artistas selecionados em 2025*

Kaemizê é rapper, compositor e produtor musical acreano, atuante na cena do hip hop desde 2014. Integrante do Centro Acreano de Hip Hop, uma das entidades mais representativas da cultura urbana no estado desde 2004, se destaca por utilizar a música como ferramenta de expressão social, pessoal e cultural.
Com uma trajetória sólida na música independente, já lançou diversos singles, dois EPs e um álbum, consolidando presença marcante na internet e no cenário do rap nacional. Seu trabalho foi reconhecido com prêmios importantes, como a vitória no Festival de Rap Virtual realizado por Nocivo Shomon, o título de Melhor Álbum do Ano de 2023 pelo portal 5Elemento, a liderança local no Dia Mundial da Criatividade e, mais recentemente, o Prêmio Sebrae Amazônia de Música 2025, na categoria Melhor Artista.

Duda Modesto é cantora e compositora acreana, uma voz autêntica e marcante da nova geração do cenário musical da Região Norte. Iniciou sua trajetória em 2015, nos palcos da noite de Rio Branco, e a partir de 2022 passou a lançar trabalhos autorais. Seu single de estreia foi Pressa Safada, seguido do EP homônimo, que inclui uma colaboração com Diogo Soares (Los Porongas).

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Misturando pop, indie, nova MPB e rock, Duda também lançou o single Vapor, de sonoridade eletrônica, e o EP Eu também sou do Acre (2024), com releituras de artistas conterrâneos, indicado ao Prêmio Sebrae Amazônia de Música 2025. Participou de festivais como Jovens do Futuro e Casarão, foi embaixadora do Women’s Music Event Awards 2023 e teve o clipe de Pressa Safada selecionado para o 12º Festival Curta Brasília. Em 2025, divulgou o single Esparramar durante turnê em Porto Alegre, alcançando mais de 85 mil streams no YouTube e Spotify.

O projeto Som do Acre é contemplado pelo Edital da Política Nacional Aldir Blanc – PNAB, com financiamento da Prefeitura Municipal de Rio Branco, produção da Eita Pau Produções e realização do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura.

Crédito foto Duda: Natan Peres

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