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“O que as companhias estão fazendo é um abuso com o consumidor”, diz Socorro Neri ao votar a favor na urgência que proíbe cobrança por bagagem

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A deputada federal Socorro Neri votou favorável à urgência do projeto de lei que proíbe as companhias aéreas de cobrarem pela bagagem de mão — aquelas malas pequenas, de até 10 quilos, levadas no compartimento superior da cabine. A votação ocorreu nesta terça-feira (21), na Câmara dos Deputados.

Ao defender o voto, Socorro Neri destacou o impacto direto dessas práticas sobre os acreanos, que enfrentam há anos as passagens mais caras do país. Segundo a deputada, o custo para sair ou voltar ao Acre muitas vezes se iguala, ou até supera, o preço de voos internacionais, tornando o transporte aéreo cada vez mais inacessível.

“Nós, acreanos, sabemos o quanto é difícil e caro viajar. Muitas vezes, uma passagem de ida e volta para o nosso estado custa o mesmo que sair do Brasil. Não compactuo com esse absurdo”, afirmou.

O PL 5041/2025, de autoria do deputado Da Vitória, obriga todas as companhias aéreas, nacionais e estrangeiras, a permitirem gratuitamente o transporte de uma mala de mão e um item pessoal (como bolsa, mochila ou pasta) em voos domésticos e internacionais. O texto prevê ainda que somente bagagens que ultrapassem o peso ou as dimensões definidas pela ANAC poderão ser tarifadas.

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“Lá em 2017, as companhias aéreas começaram a cobrar pelo despacho de bagagem com o discurso de que isso baratearia as passagens. Mas isso nunca aconteceu. Agora querem cobrar pela bagagem de mão, com o mesmo argumento. O que estão fazendo é um abuso com o consumidor”, reforçou Socorro Neri.

Com a aprovação da urgência, o projeto poderá ser votado diretamente no Plenário, acelerando a análise do mérito. O presidente da Câmara, Hugo Motta, classificou a cobrança como um “abuso”. Já o autor da proposta, deputado Da Vitória, afirmou que a medida busca “resgatar a transparência e a boa-fé nas relações de consumo”.

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Moradores denunciam descaso do prefeito Padeiro e cobram solução para o abandono do Ramal Linha, localizado no km 52 da BR-364, em Bujari

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Moradores do Ramal Linha pedem socorro pelas más condições em Bujari.

Moradores do Ramal Linha, localizado no km 52 da BR-364, no município de Bujari, estão pedindo socorro devido às péssimas condições de tráfego no local. A principal reclamação é em relação a um aterro malfeito no trecho conhecido como “baixo do Tracoá”, que estaria dificultando o acesso e colocando em risco quem precisa passar diariamente pela região. O problema tem causado transtornos principalmente para produtores rurais e estudantes que dependem do ramal para se deslocar.

O município de Bujari é administrado pelo prefeito reeleito Padeiro, aliado político do governador Gladson Cameli. Apesar da parceria com o governo estadual, os moradores afirmam que as obras de infraestrutura no interior do município estão abandonadas e que o poder público não tem dado a devida atenção às demandas da população que vive nas zonas rurais.

Segundo informações repassadas ao Portal 3 de Julho Notícias, o município de Bujari enfrenta um verdadeiro colapso na área de infraestrutura nos últimos anos. Além dos ramais intrafegáveis, há reclamações sobre a falta de manutenção das ruas da cidade, ausência de iluminação pública adequada e deficiência na coleta de lixo, o que tem afetado diretamente a qualidade de vida dos moradores.

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Os cidadãos pedem que a prefeitura e o governo do Estado unam esforços para resolver os problemas estruturais e garantir condições dignas de locomoção e segurança. Enquanto isso não acontece, os moradores continuam enfrentando dificuldades para chegar às suas casas, escoar a produção rural e viver com um mínimo de conforto e dignidade.

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