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Michelle Melo presta solidariedade ao prefeito de Feijó e critica possíveis perseguições políticas no governo Gladson Cameli

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(Assessoria) – Durante a sessão na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a deputada estadual Michelle Melo (PDT) manifestou solidariedade ao prefeito de Feijó, Railson Ferreira (Republicanos), e à população do município, após a exoneração do marido do gestor de um cargo comissionado no Governo do Estado.

A parlamentar classificou o episódio como um ato de retaliação política e criticou o que chamou de perseguições de cunho pessoal dentro da administração estadual.

“Acredito que essas perseguições políticas não ferem apenas quem perde o cargo comissionado, mas também aqueles que já acreditaram no governador Gladson Cameli. Posso ser testemunha do prefeito Railson, que sempre deixou claros seus posicionamentos e seu apoio ao governador, e agora está sofrendo retaliação do próprio governo”, afirmou.

Michelle Melo relembrou ainda sua experiência como ex-líder do governo na Aleac e disse compreender o que o prefeito enfrenta.

“Eu o entendo porque vivi situações semelhantes enquanto tentava fazer desse governo um governo que realmente cuidasse das pessoas”, completou.

A deputada finalizou defendendo que divergências políticas não devem resultar em punições ou perseguições pessoais, especialmente contra gestores municipais que buscam colaborar com o desenvolvimento do Acre.

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“Não estamos preparados para a crise climática”, diz deputada Socorro Neri ao comentar desconhecimento sobre a COP30

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“A maioria sente na pele, mas não está preparada para lidar com a crise climática”, diz Socorro Neri 

Em plena COP30, em Belém (PA), uma pesquisa da Frente Parlamentar Mista da Educação (FPME), em parceria com o Equidade.info? mostra que apenas 1 em cada 10 estudantes brasileiros sabe o que é a conferência.

O levantamento, feito entre agosto e setembro de 2025, evidencia um baixo nível de conhecimento sobre mudanças climáticas e alerta para o fracasso na implementação efetiva da Lei 14.926/2024, que determina a obrigatoriedade da educação climática no país.

Embora sete em cada dez alunos afirmem ter ouvido falar em mudanças climáticas, só um terço consegue explicar o conceito. Outro terço admite não entender nada sobre o tema.

Entre os professores, 69% avaliam que as escolas não preparam os estudantes para lidar com os impactos do aquecimento global.

“A maioria já sente na pele o calor excessivo, a falta de água, as enchentes, mas não se sente preparada para lidar com isso. E só uma parte muito pequena sabe o que é a COP30″, aponta a deputada Socorro Neri (PP-AC), integrante da Frente da Educação.

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Segundo ela, isso acende um alerta: “Educação climática não é detalhe, é assunto central, que precisa ser implementado de verdade nas redes de ensino, e não ficar só no discurso”.

Desigualdades regionais

A pesquisa também revela fortes desigualdades regionais. O Norte lidera em informação sobre a conferência — 27% dos estudantes e 77% dos professores conhecem o tema. No Nordeste, os índices são os mais baixos: 4% dos alunos e 52% dos docentes.

Em contraste, Goiás surpreende ao registrar níveis de conhecimento superiores aos do Pará, sede do evento.

Outro dado relevante é a diferença entre redes de ensino: alunos de escolas privadas têm quatro vezes mais conhecimento sobre a COP30 do que os da rede pública.

Entre os docentes, 53% afirmam não ter suporte pedagógico para tratar do assunto e dois terços dos gestores reconhecem que o tema ainda é pouco explorado nos planejamentos escolares.

Geração sem preparo ambiental

O professor Guilherme Lichand, coordenador do Equidade.info e docente da Stanford Graduate School of Education, alertou para o risco de uma geração sem preparo ambiental, já que a pesquisa mostra que 20% dos estudantes de escolas públicas dizem não saber como cuidar do planeta.

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“Quando mencionam ações sustentáveis, a maioria cita atitudes individuais, como tomar banho mais rápido ou separar o lixo, e não mudanças estruturais, como a redução da poluição industrial ou incentivos a tecnologias verdes”, destaca.

A discussão ganha força com a Lei 14.926/2024, que obriga o ensino sobre mudanças do clima e proteção da biodiversidade a partir deste ano. No entanto, a aplicação ainda é tímida. E cria certo cetismo diante de outros projetos em tramitação no Congresso que pretendem ampliar políticas de formação docente e integrar a educação ambiental à saúde e à justiça climática.

“Professor e escola não precisam de mais cobrança, precisam de apoio. Falta formação continuada, material didático acessível e tempo no currículo. Se o professor tem suporte, ele transforma o tema em projeto, em debate, em algo conectado à realidade da comunidade”, argumenta Socorro Neri.

O levantamento ouviu 3.127 alunos, 372 professores e 210 gestores de 198 escolas públicas e privadas em todas as regiões do país.

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