Política
Micheline Neves Pereira é eleita por aclamação e assume compromisso de fortalecer pautas históricas no Sindifisco-AC
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Auditora fiscal Micheline Neves Pereira é eleita presidente do Sindifisco-AC.
A auditora fiscal Micheline Neves Pereira foi eleita por aclamação como a nova presidente do Sindicato do Fisco Estadual do Acre (Sindifisco-AC) na quarta-feira, 19, em uma votação em que a escolha da chapa foi unânime entre todos os filiados presentes. A nova gestão tomará posse na primeira quinzena de janeiro de 2026.
A nova líder sindical explicou que a principal pauta será continuar defendendo as pautas já aprovadas em assembleia, como a revisão da Lei Orgânica dos Auditores Fiscais (Loat), a convocação e posse dos aprovados no último concurso.
“Agradeço aos colegas pelo apoio e pelo acolhimento. Nunca pretendi ser presidente nem chefe, fiquei lisonjeada pelo convite e pelas palavras de incentivo. Nossa proposta inicial é continuar com as pautas já aprovadas pela categoria e que são reivindicações antigas”, explicou Micheline.
O atual presidente do Sindifisco-AC, Nicolas Aurélio Pinto Barbosa Lima, aproveitou a oportunidade para parabenizar Micheline e para apresentar um resumo da sua gestão, exaltando a luta em prol do filiado.
“Realizamos muitas reuniões com a Secretaria e tivemos conquistas pela construção, apresentando os argumentos e buscando o convencimento. Foi uma honra estar à frente do Sindicato e graças à união tivemos avanços”, detalhou Nicolas.
Atualmente, Micheline ocupa o cargo de vice-presidente do Sindicato e foi eleita em 2024 como suplente do Conselho Superior da Administração Tributária.

Política
Retirada de tarifa dos EUA impulsiona produtos do Acre, e presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, celebra vitória diplomática

Após derrubar tarifaço, Jorge Viana projeta salto histórico das exportações do Acre para os EUA
A retirada da tarifa de 40% sobre produtos brasileiros anunciada pelo governo do presidente Donald Trump foi recebida com entusiasmo por Jorge Viana, presidente da ApexBrasil, que acompanhou diretamente as negociações e os impactos da taxação sobre cadeias produtivas estratégicas da Amazônia e, em especial, do Acre. A medida devolve competitividade a setores como café, carne bovina, castanha da Amazônia, cacau e açaí, que vinham acumulando prejuízos e retração de contratos no mercado norte-americano.
Segundo Jorge, sua atuação foi decisiva para criar as condições políticas e técnicas que permitiram ao governo brasileiro avançar nas tratativas. Ele articulou reuniões com empresários, setores produtivos e lideranças internacionais, abrindo o espaço diplomático necessário para sustentar a pressão pela retirada das tarifas. “Eu estou onde estou porque luto pelo Acre, porque brigo para que o nosso estado tenha as melhores oportunidades. Quando alguma decisão prejudica quem produz aqui, eu vou atrás para mudar. E conseguimos. Agora nossos produtores voltam a competir de igual para igual”, afirmou.
Recorde histórico em 2025 e expansão em 2026
Mesmo sob o tarifaço, o Acre deve encerrar 2025 com o maior volume de exportações de sua história, aproximando-se de R$ 500 milhões negociados internacionalmente. Com a reversão das tarifas, a expectativa é que 2026 represente um ciclo de expansão ainda mais acelerado, impulsionado pelo avanço da bioeconomia e pela crescente demanda global por produtos amazônicos.
O café robusta amazônico, um dos mais afetados pela sobretaxa e atualmente em ascensão no mercado internacional, deve ser o primeiro a sentir os impactos positivos da medida, retomando competitividade no maior mercado consumidor do mundo. A cadeia da carne bovina tende a normalizar exportações e reativar embarques, enquanto produtos da sociobiodiversidade, como açaí e castanha, recuperam margens e voltam a disputar espaço com custos compatíveis.
O resultado, afirma Jorge, extrapola números comerciais e alcança a vida cotidiana da população: geração de renda, ampliação de contratos, empregos no campo e na cidade e maior circulação econômica dentro do estado.
Lula e reposicionamento do Brasil no comércio internacional
Jorge Viana também destacou que o desfecho das negociações e o crescimento das exportações brasileiras se devem ao empenho direto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde o início do mandato, Lula recolocou o Brasil na agenda global do comércio, incluindo a realização de 19 encontros empresariais internacionais promovidos pela ApexBrasil a pedido do próprio presidente.
A resolução do contencioso com os Estados Unidos, que ameaçava elevar tarifas a 50% e afetava diretamente o agronegócio amazônico, foi, segundo Viana, fruto dessa retomada diplomática e comercial.
Acre precisa atualizar seu plano estratégico de exportações
Apesar do cenário favorável, Jorge lamentou que o Acre ainda não possua um plano econômico atualizado para orientar e incentivar exportações. “Tudo o que se tem hoje ainda é resultado de governos anteriores”, declarou. Ele reiterou que está à disposição das autoridades estaduais para colaborar na construção de uma nova estratégia para o setor.
O presidente da Apex relembrou que, durante sua gestão no governo do Acre, o estado registrou seu maior crescimento exportador, criou a Agência de Negócios do Acre, implantou distritos industriais em todos os municípios e construiu infraestrutura fundamental para o comércio exterior, como a Estrada do Pacífico.
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