Política
Grave denúncia envolve Rocilda Gomes, esposa do prefeito Padeiro, em suposto desvio de cestas básicas da Defesa Civil
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Rocilda Gomes, esposa do prefeito Padeiro, é acusada de desviar cestas básicas em Bujari.
Uma acusação séria colocou a gestão municipal de Bujari no centro de uma nova polêmica. Rocilda Gomes, esposa do prefeito e atual coordenadora do Núcleo de Educação além de ex-secretária de Assistência Social estaria envolvida no suposto desvio de cestas básicas enviadas pela Defesa Civil e destinadas a famílias em situação de vulnerabilidade.
De acordo com relatos recebidos pela reportagem do portal 3 de Julho, os alimentos, que tinham finalidade humanitária, teriam sido repassados a professores e servidores da Escola Estadual Maria do Carmo Ramos, situada no ramal Linha Nova, zona rural do município. A prática, caso confirmada, representaria irregularidade grave no uso de bens públicos destinados exclusivamente a famílias necessitadas.
A denúncia, feita por uma fonte que optou por não se identificar, afirma que moradores que dependiam do auxílio ficaram sem receber as cestas básicas. A fonte também cobrou investigação rigorosa por parte dos órgãos de controle e responsabilização dos envolvidos, destacando o impacto da ação sobre famílias que enfrentam dificuldades para garantir alimentação adequada.
Até o momento, o assessor especial de Gestão e representante da Defesa Civil no município, Francisco Cleudenir, não comentou o caso. A diretora da Escola Maria do Carmo Ramos, Rosana Nascimento citada como participante da entrega dos kits alimentares também não se pronunciou sobre as acusações.
O espaço permanece aberto para que Rocilda Gomes, o prefeito Padeiro, a direção da Escola Maria do Carmo Ramos, bem como o representante da Defesa Civil no município, Francisco Cleudenir, possam apresentar suas versões, esclarecimentos ou contraditórios sobre as acusações.
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“Não estamos preparados para a crise climática”, diz deputada Socorro Neri ao comentar desconhecimento sobre a COP30

“A maioria sente na pele, mas não está preparada para lidar com a crise climática”, diz Socorro Neri
Em plena COP30, em Belém (PA), uma pesquisa da Frente Parlamentar Mista da Educação (FPME), em parceria com o Equidade.info? mostra que apenas 1 em cada 10 estudantes brasileiros sabe o que é a conferência.
O levantamento, feito entre agosto e setembro de 2025, evidencia um baixo nível de conhecimento sobre mudanças climáticas e alerta para o fracasso na implementação efetiva da Lei 14.926/2024, que determina a obrigatoriedade da educação climática no país.
Embora sete em cada dez alunos afirmem ter ouvido falar em mudanças climáticas, só um terço consegue explicar o conceito. Outro terço admite não entender nada sobre o tema.
Entre os professores, 69% avaliam que as escolas não preparam os estudantes para lidar com os impactos do aquecimento global.
“A maioria já sente na pele o calor excessivo, a falta de água, as enchentes, mas não se sente preparada para lidar com isso. E só uma parte muito pequena sabe o que é a COP30″, aponta a deputada Socorro Neri (PP-AC), integrante da Frente da Educação.
Segundo ela, isso acende um alerta: “Educação climática não é detalhe, é assunto central, que precisa ser implementado de verdade nas redes de ensino, e não ficar só no discurso”.
Desigualdades regionais
A pesquisa também revela fortes desigualdades regionais. O Norte lidera em informação sobre a conferência — 27% dos estudantes e 77% dos professores conhecem o tema. No Nordeste, os índices são os mais baixos: 4% dos alunos e 52% dos docentes.
Em contraste, Goiás surpreende ao registrar níveis de conhecimento superiores aos do Pará, sede do evento.
Outro dado relevante é a diferença entre redes de ensino: alunos de escolas privadas têm quatro vezes mais conhecimento sobre a COP30 do que os da rede pública.
Entre os docentes, 53% afirmam não ter suporte pedagógico para tratar do assunto e dois terços dos gestores reconhecem que o tema ainda é pouco explorado nos planejamentos escolares.
Geração sem preparo ambiental
O professor Guilherme Lichand, coordenador do Equidade.info e docente da Stanford Graduate School of Education, alertou para o risco de uma geração sem preparo ambiental, já que a pesquisa mostra que 20% dos estudantes de escolas públicas dizem não saber como cuidar do planeta.
“Quando mencionam ações sustentáveis, a maioria cita atitudes individuais, como tomar banho mais rápido ou separar o lixo, e não mudanças estruturais, como a redução da poluição industrial ou incentivos a tecnologias verdes”, destaca.
A discussão ganha força com a Lei 14.926/2024, que obriga o ensino sobre mudanças do clima e proteção da biodiversidade a partir deste ano. No entanto, a aplicação ainda é tímida. E cria certo cetismo diante de outros projetos em tramitação no Congresso que pretendem ampliar políticas de formação docente e integrar a educação ambiental à saúde e à justiça climática.
“Professor e escola não precisam de mais cobrança, precisam de apoio. Falta formação continuada, material didático acessível e tempo no currículo. Se o professor tem suporte, ele transforma o tema em projeto, em debate, em algo conectado à realidade da comunidade”, argumenta Socorro Neri.
O levantamento ouviu 3.127 alunos, 372 professores e 210 gestores de 198 escolas públicas e privadas em todas as regiões do país.
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