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Vereador Aiache abandona servidores da saúde e se esconde enquanto categoria cobra PCCR prometido pelo governo Gladson

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Vereador Aiache some das lutas da saúde e expõe racha com aliados que o elegeram.

Meses depois da eleição municipal de 2024, o grupo que deu sustentação política à vitória do vereador Aiache (PP) já não existe mais. O rompimento, que ganhou força nos bastidores, agora aparece de forma pública e constrangedora: o vereador simplesmente não compareceu ao movimento que cobra do governo Gladson Cameli o cumprimento das promessas feitas aos servidores da saúde.

Aiache foi eleito com apoio direto da cúpula da Saúde, liderada pelo então secretário Pedro Pascoal, e com aval de parte expressiva dos sindicatos da categoria, lideranças como Adailton Cruz, Alesta Costa e Jean Lunier puxaram voto, defenderam o nome do vereador e bancaram sua campanha como alternativa combativa contra velhas práticas políticas. Hoje, porém, o cenário é o inverso: enquanto a categoria pressiona o governo por um PCCR decente, o vereador silencia.

Um servidor da saúde, que preferiu não se identificar, disse ao 3 de Julho Notícias que chegou a apoiar o vereador Aiache na eleição, acreditando que ele defenderia a categoria dentro e fora da Câmara. Hoje, porém, o sentimento entre muitos trabalhadores é de revolta. Segundo ele, “tem gente da saúde que não quer nem ver o vereador, porque se sentem traídos”. A ausência de Aiache nas mobilizações pelo PCCR e o alinhamento imediato ao secretário Pedro Pascoal foram interpretados como uma quebra de confiança imperdoável por parte de quem dedicou votos, mobilização e esperança ao agora silêncio do parlamentar.

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O sindicalista que antes fazia discursos inflamados contra gestões petistas agora parece ter perdido a voz justamente quando seus próprios apoiadores mais precisam. De um lado, Jean, Adailton e Alesta cobram com veemência o secretário Pedro Pascoal e tentam poupar Gladson do desgaste. Do outro, Aiache se mantém fiel ao amigo secretário e ignora as mobilizações dos mesmos trabalhadores que garantiram sua ida à Câmara Municipal.

A escolha de Aiache proteger conveniências políticas e abandonar a pauta dos servidores, expôs o racha e deixou clara a mudança de prioridades. Interesses eleitorais para 2026 falam mais alto que compromissos de campanha. A categoria, que deu ao governador Gladson Cameli uma das maiores demonstrações de apoio da história recente, recebeu como resposta um banho de cuia do governo… e agora também do vereador que ajudou a eleger.

Para os servidores, fica a sensação amarga de terem sido usados como escada eleitoral. Para Aiache, fica a marca de quem começou a trajetória como sindicalista combativo e, ao chegar ao poder, esqueceu a luta que dizia defender.

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Julgamento de Gladson é remarcado e expõe a farsa política do governador: Léo Rosas desmonta celebração precoce do grupo de Cameli

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Julgamento de Gladson Cameli volta à pauta e expõe farsa da comemoração do grupo do governador.

O jornalista Léo Rosas voltou a escancarar o que a propaganda do governo Gladson Cameli tentou esconder: a festa do grupo do governador durou menos de um dia. Em vídeo divulgado no Instagram, Rosas explicou que os aliados de Cameli comemoraram o adiamento do julgamento como se fosse absolvição, mas a realidade bateu à porta rapidamente. A ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), marcou novamente o julgamento de Gladson Cameli para o dia 3 de dezembro. A “vitória” do governo não passou de um respiro curto e ilusório.

Léo Rosas ironizou o comportamento do círculo político de Cameli, afirmando que eles “soltaram fogos, falaram bobagem e festejaram como se o processo tivesse acabado”. Mas nada mudou. Cameli continua sendo réu por peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação e organização criminosa. “Ele vai ser julgado. Ele vai ser condenado. E se não sair de lá preso, sai de tornozeleira”, disse Rosas, sem meias-palavras.

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A comemoração improvisada do governo ficou ainda mais constrangedora diante da explicação jurídica real: o julgamento só foi suspenso porque o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que COAF, Polícia Federal e MPF apresentem imediatamente os formulários 66796 e 67717, documentos que podem comprovar, ou desmoronar, a licitude das provas da Operação Ptolomeu. Se estiverem incompletos, inexistentes ou produzidos sem base legal, a nulidade ganha força, conforme entendimento consolidado pelo STF no Tema 990 da repercussão geral.

Mesmo assim, a suspensão não significou vitória alguma para Gladson. E a decisão da ministra Nancy Andrighi, recolocando o julgamento na pauta do dia 3 de dezembro, deixa claro que o processo segue firme. Nada foi arquivado. Nada foi encerrado. O governador continua sentado sobre um barril de acusações que podem encerrar sua carreira política e talvez sua liberdade.

O episódio expôs, mais uma vez, a postura desesperada do grupo de Cameli: transformar qualquer adiamento técnico em espetáculo político para enganar a opinião pública. A verdade, escancarada por Léo Rosas, é que o governador apenas ganhou algumas semanas de fôlego e ponto final.

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Agora, com a nova data definida pela ministra Nancy Andrighi, o Acre volta os olhos para Brasília. No dia 3 de dezembro, Gladson Cameli enfrentará novamente a Justiça, desta vez sem espaço para fogos, narrativas fabricadas ou comemorações antecipadas. O processo segue, e o desgaste político do governador apenas aumenta.

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