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No mês da mulher, Sebrae conta histórias de sucesso do empreendedorismo feminino acreano
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Mulheres que inspiram: A trajetória por trás da padaria Baronesa.
Transformar sonhos em realidade é a motivação de muitos empreendedores no Brasil ao iniciarem seu próprio negócio. Esse foi o caso das empreendedoras Catherine e Sônia, donas da padaria Baronesa (@abaronesapadaria) desde 2017, localizada em Rio Branco, no Acre.
A ideia surgiu da vontade compartilhada entre as duas amigas, que se concretizou quando decidiram comprar uma padaria local, enxergando nela a oportunidade de dar uma nova identidade ao estabelecimento. Desde então, Baronesa cresceu significativamente e se consolidou como um nome conhecido no setor de panificação do Acre, especialmente pela produção de coffee breaks e cestas de café da manhã.
As empreendedoras contam que grandes desafios surgiram logo no início da jornada, como a falta de experiência no setor e a chegada da pandemia nos anos seguintes. “Decidimos entrar no negócio e, ‘pasmem’, não tínhamos conhecimento nenhum sobre essa área, mas fomos em frente mesmo assim. Logo em seguida, veio a pandemia, um monstro que cresceu à nossa frente, mas não recuamos”, conta Catherine.
Com o empreendedorismo feminino ganhando cada vez mais força no Brasil ao longo dos anos, mesmo os problemas gerados pela pandemia não impediram as mulheres de se destacarem no setor empresarial. Um estudo conduzido pelo Sebrae, em 2023, revelou que as mulheres representavam 10,1 milhões (33,9%) dos empregadores ou trabalhadores por conta própria (formais e informais) brasileiros. Ou seja, a cada 10 empreendedores brasileiros, 3,4 são mulheres.
Apoio do Sebrae
Catherine e Sônia souberam traçar estratégias claras, definir metas e tomar decisões assertivas com o apoio de sua equipe. Além disso, investiram em capacitação para manter o negócio em funcionamento e buscaram apoio de instituições como o Sebrae. “As parcerias nos ajudaram muito, aliás, foram fundamentais para consolidarmos nossa presença no ramo da panificação. O Sebrae sempre foi um dos nossos grandes clientes e parceiros, disponibilizando consultorias, elaborando diagnósticos de produção (manufatura), eficiência energética, entre outros serviços oferecidos pela instituição”, afirmam.
Após muitas pesquisas de mercado, organização da saúde financeira da empresa e o suporte de profissionais e instituições experientes, as empreendedoras conseguiram superar os obstáculos e seguem como referência no mercado de panificação do estado. “Houve dias em que pensamos em desistir, o desespero batia, mas nossa determinação foi maior que as dificuldades. Superamos tudo isso com a ajuda da família e dos colaboradores. Hoje, continuamos o processo de melhoria, valorizando cada vez mais os clientes e parceiros da Baronesa”, conclui Catherine.
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Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal é lançado no estado Acre
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foi oficialmentelançado no Acre nesta quinta-feira, 27, na sede da Superintendência da Companhia Nacional de Abastecimento(Conab) em Rio Branco. A cerimônia reuniu produtores rurais e autoridades para marcar a abertura do novo processo no estado.
Através do PAA, o governo adquire produtos diretamente de agricultores familiares a preços médios de mercado, semnecessidade de licitação, garantindo renda aos produtores e destinando os alimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade.
A superintendente da Conab no Acre, Alessandra Ferraz, explicou a operacionalização do programa. “Este programa é uma iniciativa do Governo Federal, coordenado pelo Ministériodo Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e peloMinistério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), com a operacionalização da Conab, que permite a compra direta da produção da agricultura familiar. A Conab, emnível federal, realiza essas aquisições diretamente junto àscooperativas e associações do setor”, disse.
“O sistema já está aberto para receber propostas de venda dessas cooperativas e associações. Toda a produção adquirida será destinada ainstituições sociais, como bancos de alimentos, hospitais, CRAS, CREAS, Centro POP e outras entidades que atendem a população em situação de vulnerabilidade”, acrescentou.
O PAA incentiva a participação de diferentes categorias de agricultores familiares com a inclusão da produção dos povosindígenas, dos povos e comunidades tradicionais e quilombolas, dos assentados da reforma agrária, mulheres, juventude rural, agricultores urbanos e periurbanos e pescadores artesanais.
O superintendente do MDA no Acre, Cesário Braga, ressaltou aimportância da ampliação do programa e o compromisso emalcançar mais municípios na nova edição deste ano.
“A expectativa é alta, nossa meta é expandir e alcançar os 22 municípios do Estado. No edital do ano passado, nãoconseguimos atingir todos, mas estamos empenhados emfortalecer parcerias com cooperativas, associações e sindicatos. O evento de hoje é um exemplo desse esforço, reunindo diversosparceiros para que possamos levar o programa ainda mais longee beneficiar um número maior de agricultores e comunidades.”
Na última chamada, em 2024, foram 42 projetos inscritos e distribuídos em 13 municípios, perfazendo um total de R$14 milhões. Cerca de 900 famílias de agricultores das Cooperativase Associações foram beneficiadas, aproximadamente 230 mil pessoas alimentadas, e 1.800.000 kg de alimentos distribuídosno Acre.
A coordenadora da Cozinha Solidária, Marielle Franco, localizada no bairro Montanhês, em Rio Branco, afirmou aimportância do PAA para a iniciativa, que atende pessoas emsituação de vulnerabilidade social.
“Recebemos os alimentos do PAA e, por meio deles, conseguimos oferecer refeições balanceadas gratuitamente à população que mais precisa. Nada disso seria possível sem o apoio do programa, do Governo Federal e da Conab. Sabemosque esses alimentos vêm da agricultura familiar e chegam diretamente a quem realmente necessita”.
O presidente do Sistema OCB no Acre, Valdemiro Rocha, destacou a importância do programa para o avanço do cooperativismo e da agricultura familiar no estado. “O PAA é fundamental para o setor cooperativista, pois assegura a comprada produção da agricultura familiar, garantindo renda aosprodutores e, ao mesmo tempo, levando alimento de qualidadepara quem mais precisa. É uma iniciativa que fortalece as cooperativas, impulsiona a economia local e contribuidiretamente para a redução da insegurança alimentar”, afirmou.
Jonisete Mendes, presidente da Coopaf, ressaltou a longatrajetória da cooperativa com o Programa de Aquisição de Alimentos e os benefícios que sua retomada traz para osprodutores.
“Nossa experiência vem desde o início. Fomos um dos pioneirosem 2003, quando o PAA foi lançado no governo Lula, e desde então estamos atuando ativamente. Quando o programa é interrompido, enfrentamos grandes dificuldades, pois ficamossem um canal para escoar nossa produção. Mas quando ele retorna, é uma alegria para todos e voltamos a ter para quemvender e garantir nossa renda. O PAA é um dos melhoresprogramas do Governo Federal”, pontuou.
Participaram da cerimônia de lançamento, o superintendente do MDA no Acre, Cesário Braga, o presidente do Sistema OCB no Acre, Valdemiro Rocha, o presidente da Cooperacre, José Rodrigues de Araújo, o representante do senador Sérgio Petecão, Solino de Matos Filho, o presidente da Emater, Rynaldo Lúcio, o presidente da Fetacre, Sergione Paiva, o representante do Sebrae, Marcelo Macedo, entre outras autoridades.
Como participar
Os projetos devem ser transmitidos para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por meio do sistema PAANet,, disponível no site oficial da Conab, até o dia 20 de março de 2025.
Documentações
Entre as documentações exigidas, tanto as cooperativas e associações quanto seus cooperados e associados devem ter a Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP jurídica ou familiar) ou o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF jurídica ou familiar). No caso de povos indígenas e povos e comunidades tradicionais também é aceito o Número de Identificação Social (NIS), e para os assentados é permitido o uso do Registro de Beneficiário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
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