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Na Índia, Marina Silva recebe prêmio global por contribuições ao desenvolvimento sustentável e ação climática

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Em discurso, ministra destacou conquistas do governo federal na agenda de meio ambiente e mudança do clima nos últimos anos – Foto: Assessoria

(Gov) – A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Maria Silva, recebeu, nesta quarta-feira (5/3), o Prêmio de Liderança para o Desenvolvimento Sustentável em Nova Delhi, na Índia. A homenagem é concedida desde 2005 pela organização indiana Instituto de Energia e Recursos (TERI, na sigla em inglês) a líderes globais que se destacam por suas contribuições excepcionais para a promoção da sustentabilidade e ação climática.

“Ao receber esse prêmio, compreendo que não é apenas um reconhecimento por meu trabalho individual, mas sim um testemunho da importância do papel do Brasil na agenda ambiental e climática”, afirmou a ministra em seu discurso, realizado durante a abertura da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (WSDS, na sigla em inglês).

Como conquistas do país nos últimos anos, ela destacou a redução do desmatamento na Amazônia em 46% em 2024 na comparação a 2022, alcançando o menor nível dos últimos nove anos, e a criação, em 2023, do Mecanismo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) como meio de ampliar os fluxos financeiros para a proteção da natureza e remuneração dos serviços ecossistêmicos. O TFFF deve estar em operação até a COP30, a Conferência do Clima da ONU que acontece em Belém em novembro, segundo Marina.

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A ministra mencionou, ainda, o diálogo estruturado promovido pela presidência brasileira do G20 entre ministros de Finanças e Meio Ambiente e presidentes de Bancos Centrais para debater financiamento climático, que resultou no lançamento da Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e para a Transformação Ecológica (BIP, na sigla em inglês).

Também citou a apresentação da nova meta climática do Brasil sob o Acordo de Paris durante a COP29, em Baku, no Azerbaijão, ainda em novembro de 2024, meses antes do prazo final, em fevereiro deste ano. A nova NDC brasileira prevê que o país reduza de 59% a 67% de suas emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2035, tomando como base os níveis de 2005.

Marina abordou ainda os resultados esperados para a COP30. “Precisa ser a COP da aceleração da implementação, garantindo que os compromissos assumidos em Dubai e Baku se traduzam em ações concretas”, ressaltou. “Precisamos avançar na transição para o fim dos combustíveis fósseis, para o fim do desmatamento, bem como ampliar o financiamento climático para US$1,3 trilhão anuais, partindo do montante de US$ 300 bilhões prometidos pelos países desenvolvidos.”

O Prêmio de Liderança para o Desenvolvimento Sustentável também foi entregue ao vice-presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo. Entre os premiados em anos anteriores, estão o ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon (2009); o ex-primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama (2010); o ex-presidente da Comissão Europeia e ex-primeiro-ministro de Portugal, José Manuel Durão Barroso (2015); o ex-primeiro-ministro de Fiji, Josaia V. Bainimarama (2019); e o ex-prefeito de Nova York e Enviado Especial da ONU para Soluções Climáticas, Michael Bloomberg (2002).

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Reuniões bilaterais

Por ocasião da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, Marina realizou reuniões bilaterais com os ministros de Turismo e Meio Ambiente das Maldivas, Muaviyath Mohamed, e do Meio Ambiente, Floresta e Mudança do Clima da Índia, Bhupender Yadav.

Os encontros tiveram como pauta os principais pontos da agenda de negociação da COP30 e a construção do Balanço Ético Global (BEG), proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do secretário-geral da ONU, António Guterres, que promoverá diálogos regionais, incluindo em pontos críticos do planeta, para dar voz a jovens, mulheres, cientistas, líderes religiosos, artistas, empresários e ativistas. O objetivo é construir uma mobilização em torno da meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento médio do planeta a 1,5ªC em relação aos níveis pré-industriais.

Na reunião com Yadav, também foram discutidas oportunidades para o fortalecimento dos BRICS, bloco multilateral formado originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, cuja presidência é exercida pelo Brasil em 2025 . Em abril, acontecerá o encontro de ministros de Meio Ambiente do grupo em Brasília (DF).

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Mal administrada e com prefeito sempre ausente da cidade, Guajará é o retrato do abandono na administraçã de Adaildo Melo

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É lamentável o descaso que acontece repetidamente no município de Guajrá – AM, localizada a 16 km do município de Cruzeiro do Sul-AC e com uma população estimada em 18 mil habitantes, Guajará sofre com as últimas administrações que passaram pela prefeitura da cidade.

O mesmo grupo político que vai para o terceiro mandato vem deixando a cidade cada dia pior, seja na qualidade da educação, saúde e principalmente na infraestrutura urbana. Depois de oito anos na gestão, Ordean Silva conseguiu eleger o seu vice Adaildo Melo (UB), que derrotou seu adversário com 51,02% dos votos.

Assim como Ordean, Adaildo vive mais curtindo as cidades acreanas do que em Guajará, a própria cidade que ele deveria administrar, o que vem sendo motivo de muitas reclamações da população. As ruas estão sem manutenção, sem limpeza e as praças com ares de abandono. Os vereadores do município praticamente não questionam nada e resta ao povo de Guajará, pagar pela péssima escolha nas urnas.

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