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Ministério Público apura possível utilização de máquina da prefeitura de Manoel Urbano em propriedade privada

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Foto: Yaco News

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cumulativa de Manoel Urbano, instaurou procedimento para apurar a possível utilização de máquina pública em propriedade privada no município.

A medida foi tomada após a veiculação, na imprensa local, de denúncia envolvendo supostas declarações de um servidor municipal em áudios divulgados nas redes sociais sobre a realização de serviço com trator em uma área particular, supostamente autorizado pelo chefe do Executivo local.

Diante dos fatos noticiados, o MPAC irá oficiar a Prefeitura de Manoel Urbano para que se manifeste oficialmente sobre o caso. O objetivo é reunir elementos que permitam esclarecer as circunstâncias da atuação do agente público e a eventual responsabilidade de outras autoridades municipais.

A conduta relatada pode configurar, em tese, ato de improbidade administrativa, cujas sanções estão previstas no artigo 12 da Lei n. 8.429/1993, com a redação conferida pela Lei n. 14.230/2021. A mesma conduta também pode configurar, em tese, crime contra a Administração Pública.

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Empresa recebe verba de R$ 800 mil para construir ponte em Manoel Urbano, mas obra segue inacabada e prestadora desaparece

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Uma grave denúncia envolvendo recursos públicos e abandono de obra veio à tona em Manoel Urbano, no interior do Acre. Segundo informações repassadas por moradores e confirmadas por imagens no local, uma empresa contratada para construir uma ponte no Ramal do Ares, região do Paissandu, simplesmente desapareceu após receber mais de R$ 800 mil para executar a obra.

A denúncia foi feita por um comunicador local, que esteve no local da construção e registrou o estado de abandono da estrutura. No vídeo, é possível ver apenas um dos pilares inacabados da ponte — o que restou da promessa de ligação segura entre as duas margens do ramal.

“Mais de R$ 800 mil gastos aqui. Simplesmente a empresa sumiu com o dinheiro que foi prestado, deixando também moradores sem receber seus salários”, relatou o denunciante, mostrando a precária travessia improvisada pelos moradores com galões e madeira.

Além da obra abandonada, moradores relatam que operários contratados pela empresa não receberam o pagamento pelos serviços prestados. A ponte seria fundamental para o tráfego de moradores da região, especialmente no período chuvoso, quando o ramal fica praticamente isolado.

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A situação revoltou a comunidade local, que agora cobra explicações dos responsáveis pela contratação da empresa e pela fiscalização da obra. Não há, até o momento, informações oficiais sobre abertura de inquérito ou responsabilização dos envolvidos.

Enquanto isso, famílias seguem enfrentando grandes dificuldades para atravessar de um lado ao outro do ramal, colocando em risco sua segurança e seu direito de ir e vir.

A equipe de reportagem seguirá acompanhando o caso e aguarda posicionamento da Prefeitura de Manoel Urbano e do Governo do Estado sobre as providências que serão tomadas para resolver o problema e punir os responsáveis. (Marcos Brandão/ Yaco News)

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