Política
Empresa recebe verba de R$ 800 mil para construir ponte em Manoel Urbano, mas obra segue inacabada e prestadora desaparece
Política
Uma grave denúncia envolvendo recursos públicos e abandono de obra veio à tona em Manoel Urbano, no interior do Acre. Segundo informações repassadas por moradores e confirmadas por imagens no local, uma empresa contratada para construir uma ponte no Ramal do Ares, região do Paissandu, simplesmente desapareceu após receber mais de R$ 800 mil para executar a obra.
A denúncia foi feita por um comunicador local, que esteve no local da construção e registrou o estado de abandono da estrutura. No vídeo, é possível ver apenas um dos pilares inacabados da ponte — o que restou da promessa de ligação segura entre as duas margens do ramal.
“Mais de R$ 800 mil gastos aqui. Simplesmente a empresa sumiu com o dinheiro que foi prestado, deixando também moradores sem receber seus salários”, relatou o denunciante, mostrando a precária travessia improvisada pelos moradores com galões e madeira.
Além da obra abandonada, moradores relatam que operários contratados pela empresa não receberam o pagamento pelos serviços prestados. A ponte seria fundamental para o tráfego de moradores da região, especialmente no período chuvoso, quando o ramal fica praticamente isolado.
A situação revoltou a comunidade local, que agora cobra explicações dos responsáveis pela contratação da empresa e pela fiscalização da obra. Não há, até o momento, informações oficiais sobre abertura de inquérito ou responsabilização dos envolvidos.
Enquanto isso, famílias seguem enfrentando grandes dificuldades para atravessar de um lado ao outro do ramal, colocando em risco sua segurança e seu direito de ir e vir.
A equipe de reportagem seguirá acompanhando o caso e aguarda posicionamento da Prefeitura de Manoel Urbano e do Governo do Estado sobre as providências que serão tomadas para resolver o problema e punir os responsáveis. (Marcos Brandão/ Yaco News)

Política
Grupo de Marina Silva cogita deixar Rede após derrota para Heloísa Helena; Ministra e parlamentares já são sondados pelo PSB de Geraldo Alckmin
As “Marinas” estão no grupo que questiona legitimidade de processo eleitoral da Rede Sustentabilidade – Imagem: Reprodução/ Instagram
Após derrota no congresso da Rede Sustentabilidade para a ala liderada pela ex-senadora Heloísa Helena, integrantes de grupo comandado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cogitam deixar o partido.
O que aconteceu
Ala de Marina contesta resultados, espera decisões da Justiça, e o futuro da ministra na sigla é incerto. Ela e parlamentares já são sondados por outros partidos, como o PSB, do vice-presidente, Geraldo Alckmin.
Lideranças próximas admitem que, caso a Justiça não reverta o resultado, a permanência se tornaria “insustentável” sob o comando da ala de Heloísa Helena. Segundo fontes ouvidas pelo Portal UOL, a ministra pretende aguardar o andamento de ações judiciais que contestam o resultado do congresso.
Marina diz oficialmente que não há uma decisão sobre deixar a Rede. “Não tem nenhuma confirmação de saída de ninguém da Rede”, afirma o comunicado do grupo.
Racha na Rede foi exposto após congresso nacional da sigla, considerado pelo grupo de Marina como “violento”, “arbitrário” e “desrespeitoso”. Representando o grupo de Heloísa Helena, Paulo Lamac venceu a disputa interna, com 73,5% dos votos, e se tornou o novo porta-voz do partido, o que significou derrota para Marina Silva.
Ala de Marina afirma que houve fraudes no processo eleitoral, mas Lamac nega e critica questionamentos. “Cada vez que não se reconhece, num processo democrático, a vitória dos adversários, a gente flerta com regimes autoritários”, afirmou o novo porta-voz do partido
Apesar das acusações de irregularidades, a Justiça negou pedidos do grupo de Marina para suspender o congresso.
Risco de debandada
Saída de Marina poderia provocar debandada de parlamentares da Rede. A avaliação do entorno dela é de que a ministra é um “polo aglutinador” no partido e sua desfiliação poderia levar outros quadros com mandato a fazerem o mesmo.
O deputado federal Túlio Gadelha (Rede-PE) é um dos nomes com futuro incerto. Ele tem relação conflituosa com Heloísa Helena e demonstra descontentamento com os rumos do partido. Nos bastidores, circula a informação de que o parlamentar estaria negociando filiação ao PDT. Túlio foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas não respondeu.
Grupo “das Marinas”, de São Paulo, deve decidir futuro conjuntamente. Marina Helou (Rede-SP) e a vereadora de São Paulo Marina Bragante (Rede-SP) definirão juntas se continuam ou não na Rede. A decisão, no entanto, deve ser atrelada ao que fará Marina Silva, de quem ambas são próximas.
“A gente tem reavaliado a nossa participação no partido”, diz deputado estadual da Paraíba. Ligado ao grupo de Marina Silva, Chió (Rede-PB) revelou decepção com o processo de escolha de Lamac. “Vim para o partido pensando que aqui não teria dono, seria democrático, mas o que eu vi aqui foi o contrário”, criticou (Veja matéria completa no portal UOL)
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