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Empresa recebe verba de R$ 800 mil para construir ponte em Manoel Urbano, mas obra segue inacabada e prestadora desaparece

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Uma grave denúncia envolvendo recursos públicos e abandono de obra veio à tona em Manoel Urbano, no interior do Acre. Segundo informações repassadas por moradores e confirmadas por imagens no local, uma empresa contratada para construir uma ponte no Ramal do Ares, região do Paissandu, simplesmente desapareceu após receber mais de R$ 800 mil para executar a obra.

A denúncia foi feita por um comunicador local, que esteve no local da construção e registrou o estado de abandono da estrutura. No vídeo, é possível ver apenas um dos pilares inacabados da ponte — o que restou da promessa de ligação segura entre as duas margens do ramal.

“Mais de R$ 800 mil gastos aqui. Simplesmente a empresa sumiu com o dinheiro que foi prestado, deixando também moradores sem receber seus salários”, relatou o denunciante, mostrando a precária travessia improvisada pelos moradores com galões e madeira.

Além da obra abandonada, moradores relatam que operários contratados pela empresa não receberam o pagamento pelos serviços prestados. A ponte seria fundamental para o tráfego de moradores da região, especialmente no período chuvoso, quando o ramal fica praticamente isolado.

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A situação revoltou a comunidade local, que agora cobra explicações dos responsáveis pela contratação da empresa e pela fiscalização da obra. Não há, até o momento, informações oficiais sobre abertura de inquérito ou responsabilização dos envolvidos.

Enquanto isso, famílias seguem enfrentando grandes dificuldades para atravessar de um lado ao outro do ramal, colocando em risco sua segurança e seu direito de ir e vir.

A equipe de reportagem seguirá acompanhando o caso e aguarda posicionamento da Prefeitura de Manoel Urbano e do Governo do Estado sobre as providências que serão tomadas para resolver o problema e punir os responsáveis. (Marcos Brandão/ Yaco News)

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Edvaldo denuncia que Secretaria de Educação deixou de pagar empresa de transporte e 11 escolas de Jordão, “estão sem aulas”

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) fez uma denúncia nesta terça-feira (15) com relação à educação estadual em Jordão. Ele disse que 11 escolas estão sem iniciar o ano letivo por conta de uma pendência financeira entre a Secretaria de Estado de Educação (SEE) com a empresa que faz o transporte escolar. O caso foi levado à tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).

“Isso está ocorrendo no Acre, só que não é num grande município. Não é na capital, não é em Cruzeiro do Sul, não é em Tarauacá. Isso está ocorrendo no município do Jordão. O estado é responsável em Jordão por 14 escolas e lá, há dois contratos de transporte escolar. Um contrato com uma empresa responsável para transportar alunos de 3 escolas e um outro responsável por transportar alunos de 11 escolas. As 11 escolas estão com as aulas não iniciadas desde o início do ano letivo, com previsão de não começar no mês de abril, porque vem a semana santa, vem o feriado de Tiradentes, dia 21. Os alunos vão perder um mês de aula. E por qual motivo? A empresa argumenta de que a Secretaria de Educação não fez os pagamentos para trás e está com pendência e eles não tem como bancar o combustível para os transportadores transportar os estudantes”, disse o parlamentar.

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Edvaldo Magalhães afirmou ainda que o prejuízo para os alunos é incalculável. “Você imagina perder um mês de aula. Como é que recupera isso num ano letivo que já encurtado? Porque nesses municípios é adotado o calendário rural. E o calendário rural sempre começa após o calendário urbano. Como recuperar? Não existe forma de recuperar”.

Magalhães frisou ainda que o atraso não é por falta de recursos, mas sim descaso por parte da Educação estadual. “Trago aqui as informações em forma de denúncia e de protesto porque estou recebendo informações de alunos, de professores e até de pessoas da equipe do próprio governo. É um descaso porque isso não é falta de recursos. Os recursos do Fundeb, inclusive no início do ano, sempre vêm reforçado para garantir essa mobilização que as secretarias precisam para mobilizar o começo do ano letivo”, frisou o deputado acreano.

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