Política Destaque
Deputado Tanízio Sá diz que o prefeito Bocalom quer “acabar com a AMAC” e cobra transparência e respeito às prefeituras do interior
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Durante pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa do Acre, na manhã desta terça-feira (8), o deputado estadual Tanízio Sá (MDB) criticou veementemente a gestão do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), por supostamente promover o enfraquecimento da Associação dos Municípios do Acre (AMAC).
De acordo com o parlamentar, a AMAC — considerada por ele uma das maiores referências entre as associações de municípios do país — está sendo desmontada com demissões em massa e possível terceirização de seus serviços. “A nossa AMAC sempre foi respeitada em Brasília. Tinha uma equipe técnica eficiente, que atuava junto aos ministérios para garantir recursos para os municípios do Acre. Hoje, está desaparecendo”, afirmou.
Tanízio revelou ter recebido diversas reclamações de prefeitos e servidores, denunciando a substituição de engenheiros, arquitetos e técnicos por empresas terceirizadas. Para o deputado, isso encarece o serviço e compromete a qualidade técnica oferecida aos municípios.
“Você paga um servidor público com um valor fixo, mas com a terceirização acaba pagando quase o dobro. A empresa tem que arcar com encargos como férias, 13º, FGTS. Além disso, os municípios pequenos não têm condições de contratar diretamente profissionais como engenheiros civis, ambientais, florestais e arquitetos. Sempre dependeram da AMAC”, destacou.
O parlamentar foi enfático ao afirmar que o atual prefeito de Rio Branco “não tem diálogo com os demais prefeitos”, ignorando a realidade dos municípios menores, que necessitam da estrutura da capital para funcionar adequadamente. “As cidades pequenas dependem de Rio Branco. Não tem como montar uma equipe técnica completa, é inviável. O prefeito Bocalom precisa entender isso e respeitar os demais gestores”, disparou.
Tanízio Sá também cobrou mais transparência na condução das mudanças na AMAC e respeito às prefeituras do interior, que, segundo ele, são as mais impactadas com o desmonte da entidade. O deputado propôs a realização de uma audiência pública para discutir a situação e ouvir os prefeitos sobre as consequências da terceirização.
“Tem que haver transparência. A gente precisa saber o que está sendo feito com a AMAC, quais contratos estão sendo firmados e quem está ganhando com isso. Precisamos de respeito com os municípios do interior, que são os que mais sofrem com a falta de apoio técnico”, afirmou.
A declaração de Tanízio gerou repercussão entre os colegas parlamentares e acendeu o alerta para o futuro da entidade, que há anos desempenha papel essencial no suporte às administrações municipais do Acre.

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Vereador Zemar cobra do governo Gladson informações sobre a obra da ponte do anel viário e ponto de internet no Hospital de Brasileia
Durante a sessão que aconteceu na manhã desta terça-feira (15), na Câmara de vereadores do município de Brasileia, o vereador Zemar Jerônimo decidiu fazer algumas reivindicações com pedidos de esclarecimentos a respeito de obras não entregues, como por exemplo, a do anel viário que encontra-se palizada após as operações da Polícia Federal contra o governador Gladson Cameli.
A obra da nova ponte sobre o Rio Acre que foi iniciada em junho de 2021 pelo governo de Gladson Cameli, por meio do Deracre, teve a obra paralisada por suspeita de corrupção. Agora está prestes a ser julgado no Superior Tribunal de Justiça – STJ, pelos inquéritos da Operação Ptolomeu.
Em seu pronunciamento, o vereador Zemar questionou se seria necessário passar quatro eleições para que o anel viário de Brasileia seja concluída e entregue à população. As obras do anel viário tiveram início no começo do primeiro mandato de governador de Gladson, que mesmo sendo acusado de ser chefe de organização criminosa que desviou milhões dos cofres públicos do Acre, conseguiu, com expressiva votação, ser reeleito pelo povo.
Agora, a eleição para senado já se aproxima, o governador almeja a vaga e o anel viário não é entregue para a população: “isso é uma falta de respeito com a população dos municípios de Brasileia e Epitaciolândia, sinceramente, nós somos políticos mas este tipo de comportamento desses políticos dá nojo. Como é que trata uma sociedade, uma comunidade, um município desse jeito?”, desabafou o vereador Zemar.
Além da reivindicação sobre o anel viário, o vereador Zemar se estendeu para fazer reivindicações para a saúde. O parlamentar solicitou que o governo do estado, através da Secretaria de Estado de Saúde – SESACRE, por meio do secretário Pedro Pascoal para que viabilize a instalação de um ponto aberto de internet no Hospital Regional do Alto Acre.
De acordo com o parlamentar, muitas reclamações estão sendo feitas por acompanhantes de pacientes do hospital, pois ao chegarem na Unidade, perdem completamente o contato com o resto do mundo. Zemar afirma que esteve na Hospital conversando com a gerência e foi informado que o próprio corpo de funcionários sofrem com esta situação: “Até o corpo funcional sofre com isso. Em cada departamento tem um sinal próprio e ruim, que inclusive são pagos por eles. Tu já pensou?! Um hospital de um porte deste do Alto Acre, não ter um sinal de internet, é um absurdo!”, concluiu.
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