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MPF recebe denúncia contra ex-prefeito Mazinho Serafim por supostas irregularidades em emenda de R$ 2 milhões

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O Ministério Público Federal (MPF) recebeu uma representação formal da Prefeitura de Sena Madureira contra o ex-prefeito Osmar Serafim de Andrade, conhecido como Mazinho, por supostas irregularidades na aplicação de uma emenda parlamentar no valor de R$ 2 milhões, destinada ao município no fim de 2024.

A denúncia, assinada pelo atual prefeito Gehlen Diniz, relata que a verba, oriunda de emenda do senador Márcio Bittar, foi creditada na conta da prefeitura no dia 16 de dezembro de 2024. Três dias depois, os recursos já haviam sido quase totalmente transferidos ao Fundo Municipal de Assistência e distribuídos a diversas empresas e pessoas físicas, sem plano de trabalho prévio, descumprindo normas legais que regem a correta aplicação de verbas federais.

Segundo o documento, a pressa no uso do recurso levanta suspeitas: “O administrador da época optou por atropelar a legislação que rege a matéria em evidente descaso com a coisa pública”, afirma a representação.

Entre os casos destacados estão pagamentos à empresa TM Comércio e Serviços Ltda., que teria recebido R$ 620 mil por serviços de apoio administrativo sem comprovação completa dos postos de trabalho contratados. A ausência de contracheques e documentos comprobatórios gerou um suposto prejuízo superior a R$ 200 mil.

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Outras empresas também são citadas por possíveis irregularidades, como a Forte Empreendimentos EIRELI, que recebeu R$ 505 mil sem comprovação da execução dos serviços de manutenção predial. A Construtora Novo Tempo também é mencionada por receber R$ 416 mil sem documentos que atestem a realização das obras no antigo Centro do Idoso.

A denúncia aponta ainda casos em que os recursos foram utilizados para pagamentos de serviços realizados antes do recebimento da emenda — o que seria ilegal — além de contratos sem assinatura do ordenador de despesas, notas fiscais sem comprovação de entrega, e ausência de fiscalização contratual.

O prefeito Gehlen Diniz solicita ao MPF a instauração de procedimento investigatório, possível ação civil pública por ato de improbidade administrativa e responsabilização dos envolvidos. O órgão federal já protocolou a manifestação sob o número 20250023999.

O ex-prefeito Mazinho Serafim ainda não se manifestou oficialmente sobre as acusações. (Yaco News)

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Grupo de Marina Silva cogita deixar Rede após derrota para Heloísa Helena; Ministra e parlamentares já são sondados pelo PSB de Geraldo Alckmin

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As “Marinas” estão no grupo que questiona legitimidade de processo eleitoral da Rede Sustentabilidade  – Imagem: Reprodução/ Instagram

Após derrota no congresso da Rede Sustentabilidade para a ala liderada pela ex-senadora Heloísa Helena, integrantes de grupo comandado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cogitam deixar o partido.

O que aconteceu

Ala de Marina contesta resultados, espera decisões da Justiça, e o futuro da ministra na sigla é incerto. Ela e parlamentares já são sondados por outros partidos, como o PSB, do vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Lideranças próximas admitem que, caso a Justiça não reverta o resultado, a permanência se tornaria “insustentável” sob o comando da ala de Heloísa Helena. Segundo fontes ouvidas pelo Portal UOL, a ministra pretende aguardar o andamento de ações judiciais que contestam o resultado do congresso.

Marina diz oficialmente que não há uma decisão sobre deixar a Rede. “Não tem nenhuma confirmação de saída de ninguém da Rede”, afirma o comunicado do grupo.

Racha na Rede foi exposto após congresso nacional da sigla, considerado pelo grupo de Marina como “violento”, “arbitrário” e “desrespeitoso”. Representando o grupo de Heloísa Helena, Paulo Lamac venceu a disputa interna, com 73,5% dos votos, e se tornou o novo porta-voz do partido, o que significou derrota para Marina Silva.

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Ala de Marina afirma que houve fraudes no processo eleitoral, mas Lamac nega e critica questionamentos. “Cada vez que não se reconhece, num processo democrático, a vitória dos adversários, a gente flerta com regimes autoritários”, afirmou o novo porta-voz do partido

Apesar das acusações de irregularidades, a Justiça negou pedidos do grupo de Marina para suspender o congresso.

Risco de debandada

Saída de Marina poderia provocar debandada de parlamentares da Rede. A avaliação do entorno dela é de que a ministra é um “polo aglutinador” no partido e sua desfiliação poderia levar outros quadros com mandato a fazerem o mesmo.

O deputado federal Túlio Gadelha (Rede-PE) é um dos nomes com futuro incerto. Ele tem relação conflituosa com Heloísa Helena e demonstra descontentamento com os rumos do partido. Nos bastidores, circula a informação de que o parlamentar estaria negociando filiação ao PDT. Túlio foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas não respondeu.

Grupo “das Marinas”, de São Paulo, deve decidir futuro conjuntamente. Marina Helou (Rede-SP) e a vereadora de São Paulo Marina Bragante (Rede-SP) definirão juntas se continuam ou não na Rede. A decisão, no entanto, deve ser atrelada ao que fará Marina Silva, de quem ambas são próximas.

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“A gente tem reavaliado a nossa participação no partido”, diz deputado estadual da Paraíba. Ligado ao grupo de Marina Silva, Chió (Rede-PB) revelou decepção com o processo de escolha de Lamac. “Vim para o partido pensando que aqui não teria dono, seria democrático, mas o que eu vi aqui foi o contrário”, criticou (Veja matéria completa no portal UOL)

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