Polícia
Acusado de matar mulher a golpes de foice no Bujari pega mais de 30 anos de prisão por feminicídio
Polícia
Suspeito de matar Francisa Alves Ribeiro com uma foice foi preso no Bujari nesta terça-feira (1º) — Foto: Asscom/ Polícia Civil
A Justiça do Acre condenou a mais de 30 anos de prisão Antônio Eri Campos Veloso, de 60 anos, pela morte de Francisca Alves Ribeiro, de 39 anos, mulher dele na época do crime. Francisca foi assassinada a golpes de foice em julho de 2023 na cidade do Bujari.
O julgamento ocorreu na Vara Única da Comarca de Bujari no último dia 10. O acusado pegou 31 anos e 3 meses por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e por razões da condição do sexo feminino, caracterizando o feminicídio.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa do acusado. Ele não pode recorrer em liberdade e segue preso no Complexo Prisional de Rio Branco.
Crime
Testemunhas relataram que o casal foi visto em um bar na noite do crime e Francisca deixou o local logo após o marido. Pela manhã, a Polícia Militar foi até o estabelecimento e o suspeito informou aos policiais que foi ele quem encontrou o corpo de Francisca.
As testemunhas informaram ainda que o homem voltou ao local por volta das 8h30 e pediu ajuda, pois teriam matado sua esposa.
Ao ouvi-lo, a PM percebeu que o homem possuía respingos de sangue na camisa e, por isso, decidiu levá-lo para a delegacia. A polícia também foi até a casa dele, onde encontrou uma foice com cabo de madeira sujo de sangue.
O corpo foi encontrado por populares, coberto por um lençol na manhã de 29 de julho. Antônio Eri chegou a ser levado para a delegacia do município no dia seguinte ao crime, prestou depoimento e foi liberado.
Naquela ocasião, ele não ficou preso por não haver indícios suficientes que o incriminasse. Após investigações, a Polícia Civil pediu a prisão temporária do homem, que foi capturado na Estrada do Mutum, bairro Alto Acre, no Bujari. (Do G1 Acre)

Polícia
Operação apreende R$ 2,8 mi em bens utilizados para crimes ambientais em unidades de conservação de Rondônia
Além de equipamentos, fiscais do instituto e instituições parceiras apreenderam armamentos e munições – Foto: Acervo
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio do 5º BPM de Rondônia, Batalhão de Polícia de Choque, Exército Brasileiro, Ibama e Polícia Federal, executou entre 25 de março e 30 de abril a 2ª fase da Operação Dominância de enfrentamento ao garimpo ilegal, desmatamento e invasão nas unidades de conservação federais: Florestas Nacionais do Bom Futuro e Jamari; e o Parque Nacional Mapinguari.
Durante a operação foram apreendidos mais de R$ 2,8 milhões em bens usados no cometimento de crimes ambientais, incluindo duas escavadeiras hidráulicas “PC”, três tratores, um caminhão, 17 motocicletas, 52 maquinários de pequeno e médio porte empregados na mineração ilegal, sete motosserras, 15 mil litros de combustível, e cinco antenas starlink utilizadas pelos infratores para comunicação na floresta, além da desmobilização de83 acampamentos irregulares para cometimento de infrações nas UC.
Foram aplicados R$ 453.517 em multas a responsáveis por crimes ambientais, associados à extração ilegal de ouro e cassiterita, descarte irregular de agrotóxicos e desmatamento com corte raso da vegetação e degradação florestal por corte seletivo para exploração irregular de madeira.
Em incursões terrestres, aéreas e fluviais, os agentes do ICMBio constataram várias infrações ambientais, identificando alguns dos responsáveis e aplicando as sanções administrativas cabíveis de acordo com a legislação ambiental vigente. Os autos de infração são comunicados ao Ministério Público Federal, para providências no âmbito criminal.
Os crimes constatados durante a operação resultaram na abertura de pelo menos 25 ocorrências, que culminaram na emissão de 11autos de infração. Também foram apreendidas 12 armas de fogo de variados calibres (.38, .12, 9mm, .380mm, .20, .22, .16), além de mais de 300 munições não deflagradas. O material apreendido nos crimes ambientais flagrados também contém uma pepita de 2g de ouro e 785g de mercúrio.
Considerando as duas fases da Operação Dominância (desde janeiro de 2025), o ICMBio e instituições parceiras já causaram mais de R$ 7,2 milhões em prejuízos ao crime ambiental organizado da região.
De acordo com a gerente regional do ICMBio para a Amazônia, Tatiane Leite, a reestruturação da atividade fiscalizatória favoreceu uma maior presença institucional nas áreas públicas protegidas, “o ICMBio tem adotado estratégias de fiscalização mais efetivas em campo o que tem gerado uma maior descapitalização dos infratores que cometem crimes ambientais no interior destas unidades de conservação. A destruição de equipamentos utilizados nos ilícitos ambientais está prevista no artigo 111 do Decreto 6514/08 e pode ser utilizada quando compromete a segurança dos agentes públicos envolvidos na fiscalização, como neste caso. A presença institucional aliada ao apoio das forças de segurança têm sido cruciais para combater estas práticas ilegais no interior das nossas florestas públicas e parques nacionais”.
Prevista para durar o ano inteiro, o nome Dominância da operação faz alusão ao predomínio nas áreas da União a partir da integração das instituições envolvidas. (ICMBio)
Operação Dominância – Foto: Acervo
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