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Sistema OCB recebe o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, que se compromete a fortalecer o cooperativismo no estado do Acre

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O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, visitou nesta quinta-feira, 16, a sede do Sistema OCB do Acre, em Rio Branco, onde foi recebido pelo presidente e o superintendente da instituição, Valdemiro Rocha e Rodrigo Forneck. Na oportunidade, foram debatidas estratégias para o fortalecimento do cooperativismo no estado.

Ao destacar a relevância socioeconômica do modelo de negócios cooperativista, Valdemiro Rocha apresentou ao presidente da ApexBrasil o trabalho executado pelo Sistema OCB nos 22 municípios do Acre e pediu apoio para ampliar a atuação junto as cooperativas para que elas possam contribuir ainda mais com o desenvolvimento da região.

“O Sistema OCB no Acre presta apoio e assessoramento a mais de 50 cooperativas, já somos mais de 50 mil cooperados, temos cases de sucesso em diversos ramos, do agroextrativismo ao transporte, da saúde ao agropecuário, são cooperativas que prestam importantes serviços, geram trabalho e renda para milhares de famílias em nosso estado. O apoio da Apex tem sido fundamental nesses dois anos, os resultados positivos são visíveis, basta a gente olhar para o aumento das exportações e a abertura de novos mercados para os produtos brasileiros. Nosso pedido ao presidente Jorge é para que a gente possa ampliar essa parceria e apoiar mais cooperativas a se tornarem mais fortes e competitivas, estamos felizes e agradecidos pela visita e sua disposição em fortalecer essa parceria com o Sistema OCB do Acre e da região Norte”, disse Valdemiro Rocha.

De seu lado, o presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, aproveitou para apresentar resultados obtidos através do termo de cooperação firmado entre a ApexBrasil e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

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“Essa parceria entre a OCB Nacional e a ApexBrasil tem gerado resultados significativos na promoção das exportações das cooperativas brasileiras nesses últimos dois anos. No Acre, o aumento das exportações foi superior a 90% e este número deverá aumentar nos próximos anos, haja vista os investimentos do Governo federal e da Apex nas áreas da produção, extrativismo, agronegócio, indústria, cooperativismo e economia solidária”, disse.

Viana garantiu que em breve ser anunciadas medidas que visam fortalecer ainda mais o cooperativismo no estado.

Resultados alcançados

Qualificação para Exportação: O Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX Coop) foi implementado para fortalecer as cooperativas brasileiras, aumentando sua capacidade de exportação. Entre dezembro de 2022 e julho de 2024, 50 cooperativas foram qualificadas, impactando mais de 61 mil cooperados, com suporte técnico durante quatro meses, o que resultou em avanços nos processos de exportação de todas elas, que vão desde produtores de café (30%) até fruticultores (26%) e representam 56% dos produtos exportados. As regiões Norte e Nordeste abrigam a maior parte dessas cooperativas (36%), enquanto a maioria dos participantes está localizada no Sudeste (39%). Em 2023, 95 cooperativas foram apoiadas pela ApexBrasil, das quais 81 foram exportadoras e representam 2,5% do total das exportações brasileiras no ano.

Participação em Feiras Internacionais: Graças ao acordo, cooperativas brasileiras tiveram vagas reservadas em diversas feiras internacionais organizadas pela ApexBrasil, facilitando sua inserção no mercado externo.

Renovação do Acordo: Em agosto de 2023, durante a Semana da Competitividade, a ApexBrasil e a OCB renovaram o Acordo de Cooperação Técnica, reforçando o compromisso de promover as exportações das cooperativas brasileiras.

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Brasil chega a 23,45 milhões de cooperados

O Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024 aponta que o país já soma 23,45 milhões de cooperados, o que equivale a 11,55% da população, com base no último censo do IBGE. O número é 14,5% superior ao registrado em 2023, quando o total de cooperados atingiu 20,5 milhões de brasileiros. Além disso, o movimento engloba 23% da população ocupada, emprega 550.611 profissionais e sua movimentação financeira alcançou R$ 692 bilhões.

São 4.509 cooperativas no total, sendo que a maior concentração está no Ramo Agropecuário, que soma 1.179 coops, seguido pelos ramos Transporte (790); Saúde (702); Crédito (700); Trabalho; Produção de Bens e Serviços (641); Infraestrutura (276); e Consumo (221). O modelo de negócios está presente em 1.398 municípios brasileiros.

Exportação

O Anuário 2024 traz ainda números expressivos do cooperativismo no mercado internacional. Apoiadas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), as cooperativas brasileiras somaram US$ 8,3 bilhões em negócios em 2023. Com a participação, 2,5% de tudo o que foi vendido pelo Brasil ao exterior foi exportado por cooperativas, enquanto 7,1%dos embarques do agronegócio também foi feito por uma coop. No total, 96 cooperativas são apoiadas pela ApexBrasil e 81 realizaram exportações. Dentre elas, aproximadamente 75% estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste. Os principais produtos comercializados são carnes de aves, soja triturada, café não torrado e carne suína.

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Na Índia, Marina Silva recebe prêmio global por contribuições ao desenvolvimento sustentável e ação climática

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Em discurso, ministra destacou conquistas do governo federal na agenda de meio ambiente e mudança do clima nos últimos anos – Foto: Assessoria

(Gov) – A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Maria Silva, recebeu, nesta quarta-feira (5/3), o Prêmio de Liderança para o Desenvolvimento Sustentável em Nova Delhi, na Índia. A homenagem é concedida desde 2005 pela organização indiana Instituto de Energia e Recursos (TERI, na sigla em inglês) a líderes globais que se destacam por suas contribuições excepcionais para a promoção da sustentabilidade e ação climática.

“Ao receber esse prêmio, compreendo que não é apenas um reconhecimento por meu trabalho individual, mas sim um testemunho da importância do papel do Brasil na agenda ambiental e climática”, afirmou a ministra em seu discurso, realizado durante a abertura da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (WSDS, na sigla em inglês).

Como conquistas do país nos últimos anos, ela destacou a redução do desmatamento na Amazônia em 46% em 2024 na comparação a 2022, alcançando o menor nível dos últimos nove anos, e a criação, em 2023, do Mecanismo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) como meio de ampliar os fluxos financeiros para a proteção da natureza e remuneração dos serviços ecossistêmicos. O TFFF deve estar em operação até a COP30, a Conferência do Clima da ONU que acontece em Belém em novembro, segundo Marina.

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A ministra mencionou, ainda, o diálogo estruturado promovido pela presidência brasileira do G20 entre ministros de Finanças e Meio Ambiente e presidentes de Bancos Centrais para debater financiamento climático, que resultou no lançamento da Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e para a Transformação Ecológica (BIP, na sigla em inglês).

Também citou a apresentação da nova meta climática do Brasil sob o Acordo de Paris durante a COP29, em Baku, no Azerbaijão, ainda em novembro de 2024, meses antes do prazo final, em fevereiro deste ano. A nova NDC brasileira prevê que o país reduza de 59% a 67% de suas emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2035, tomando como base os níveis de 2005.

Marina abordou ainda os resultados esperados para a COP30. “Precisa ser a COP da aceleração da implementação, garantindo que os compromissos assumidos em Dubai e Baku se traduzam em ações concretas”, ressaltou. “Precisamos avançar na transição para o fim dos combustíveis fósseis, para o fim do desmatamento, bem como ampliar o financiamento climático para US$1,3 trilhão anuais, partindo do montante de US$ 300 bilhões prometidos pelos países desenvolvidos.”

O Prêmio de Liderança para o Desenvolvimento Sustentável também foi entregue ao vice-presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo. Entre os premiados em anos anteriores, estão o ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon (2009); o ex-primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama (2010); o ex-presidente da Comissão Europeia e ex-primeiro-ministro de Portugal, José Manuel Durão Barroso (2015); o ex-primeiro-ministro de Fiji, Josaia V. Bainimarama (2019); e o ex-prefeito de Nova York e Enviado Especial da ONU para Soluções Climáticas, Michael Bloomberg (2002).

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Reuniões bilaterais

Por ocasião da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, Marina realizou reuniões bilaterais com os ministros de Turismo e Meio Ambiente das Maldivas, Muaviyath Mohamed, e do Meio Ambiente, Floresta e Mudança do Clima da Índia, Bhupender Yadav.

Os encontros tiveram como pauta os principais pontos da agenda de negociação da COP30 e a construção do Balanço Ético Global (BEG), proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do secretário-geral da ONU, António Guterres, que promoverá diálogos regionais, incluindo em pontos críticos do planeta, para dar voz a jovens, mulheres, cientistas, líderes religiosos, artistas, empresários e ativistas. O objetivo é construir uma mobilização em torno da meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento médio do planeta a 1,5ªC em relação aos níveis pré-industriais.

Na reunião com Yadav, também foram discutidas oportunidades para o fortalecimento dos BRICS, bloco multilateral formado originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, cuja presidência é exercida pelo Brasil em 2025 . Em abril, acontecerá o encontro de ministros de Meio Ambiente do grupo em Brasília (DF).

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