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ABDI realiza os testes operacionais do Café no Complexo Industrial do Juruá, em Mâncio Lima

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A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) realiza, nesta semana, os testes operacionais no Complexo Industrial de Café do Juruá, em Mâncio Lima. A diretora de Economia Sustentável e Industrialização, Perpétua Almeida, o gerente da Unidade de Fomento às Estratégias ASG, Rogério Araújo, e o líder do projeto, Eduardo Tosta, acompanharam os procedimentos, coordenados por especialistas da fabricante das máquinas.

A iniciativa integra o projeto Café Amazônia Sustentável, da ABDI, realizado em parceria com a Cooperativa de Produtores de Café do Juruá, a Coopercafé, que tem como objetivo implantar um modelo cooperativista sustentável de beneficiamento de café na região do Juruá.

Ao longo da semana, serão realizados testes com grande volume de café para avaliar o funcionamento operacional das máquinas como, por exemplo, secadores, descascadores, peneiras, elevadores, dentre outros.

A testagem coincide com a colheita da primeira safra de café do ano e antecede a inauguração do complexo, prevista para depois da segunda quinzena de maio.

“Quando contamos da data que assinei a ordem de serviço da obra até hoje, temos uma grande indústria funcionando em 1 ano e 4 meses. É um tempo recorde. Penso que nenhuma obra pública no Acre ficou de pé em um tempo tão curto”, disse a diretora.

Orçado em mais de R$ 10 milhões, estima-se que o projeto alcance, até o final de 2025, mais de 150 famílias e 1.500 pessoas.

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“Aqui estamos concluindo um sonho dos nossos produtores rurais. Eu só tenho a agradecer à ABDI e ao Governo Federal por trazer um aporte de guia tão forte aqui para a nossa região. 80% dos nossos produtores cooperados são da agricultura familiar”, afirmou o presidente da Coopercafé, Jonas Lima.

O líder do projeto explicou a capacidade do parque fabril e os processos realizados no local, que vão desde a secagem até a classificação do grão.

“São 11 secadores, 9 de 15 mil litros e 2 menores. Também é possível ter café despoupado, que é quando você consegue separar o grão maduro, verde e o boia. Isso propicia uma maior qualidade do resultado final do produto. Temos equipamentos tanto para preparar o café padrão, para o mercado nacional, e também para exportação”.

Potencial do Juruá

Atualmente, existem 1,5 milhões de pés de cafés plantados na região pelos produtores cooperados, sendo que mais da metade dessas plantações são de pequenos e médios produtores. A previsão é de que, na safra de 2025, serão produzidas 20 mil sacas de café oriundas do projeto. Um faturamento estimado em R$ 4 milhões.

Segundo o gerente da ABDI, o projeto é baseado em pilares ambientais, sociais e de governança.

“Todo café plantado aqui ocorre em áreas que não há desmatamento da floresta. Também destacamos que a energia do complexo vem proveniente da energia solar”.

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E acrescentou: “No que se refere ao aspecto social, destacamos naturalmente o benefício que está trazendo ao agricultor familiar, uma maior geração de renda para eles e seus familiares”.

Estima-se que a região do Juruá tenha mais de 5 milhões de pés de café plantados.

Entre os principais benefícios da implantação do projeto, estão o aumento da produtividade e da qualidade do café, a redução de gargalos da cadeia produtiva, assim como o aumento da renda direta e indireta dos agricultores familiares da região. A iniciativa possibilitou, ainda, o incremento de toda cadeia produtiva do café, com o crescimento do número de produtores e de áreas cultivadas. Destaca-se a contribuição do projeto para a transformação regional, com a significativa melhoria da qualidade de vida dos agricultores e da região de forma geral.

O produtor de café Orlenilson Viana é um dos beneficiados pelo projeto.

“Esse complexo é um sonho pra gente. Vamos conseguir beneficiar nosso café nesse complexo, que tem uma linha completa para fazer desde o café commodity até um café especial. Com isso, a gente consegue dar qualidade e agregar valor ao nosso café”. Nós produtores só temos a ganhar”, explicou.

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Deputada Maria Antônia propõe política estadual de combate ao preconceito contra a hanseníase no Acre

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Deputada Estadual  Maria Antônia – Foto: Sérgio Vale

A deputada Maria Antônia (Progressistas) apresentou, durante a sessão desta terça-feira (29), na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), um projeto de lei que institui a Política Estadual de Educação Preventiva e de Combate ao Preconceito contra a Hanseníase.

Em seu pronunciamento, a parlamentar destacou que a proposta visa não apenas garantir o atendimento médico adequado às pessoas atingidas pela doença, mas também enfrentar o estigma e a discriminação ainda presentes na sociedade acreana. “Apresento este projeto com muita atenção a um povo muito querido e muito sofrido, que são as pessoas atingidas pela hanseníase”, afirmou.

O projeto de lei estabelece uma série de diretrizes, entre elas: A garantia de acesso integral e humanizado aos serviços de saúde, com atendimento especializado e interdisciplinar; promoção de ações preventivas, terapêuticas e reabilitadoras voltadas à hanseníase; estímulo à participação da sociedade civil em iniciativas de prevenção e controle da doença; divulgação periódica de informações científicas e éticas que promovam a cidadania e combatam o preconceito; promoção de equidade no acesso aos serviços de saúde, assegurando qualidade de vida aos pacientes por meio da detecção precoce, tratamento oportuno, redução de incapacidades e cuidados paliativos.

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A deputada enfatizou ainda que o combate à hanseníase deve ir além da saúde pública, envolvendo também um esforço social e educacional. “É preciso promover informação, acolhimento e dignidade às pessoas atingidas por essa doença, que ainda hoje enfrentam preconceito e exclusão”, reforçou.

Homenagem à servidora Maria José e apoia pauta dos ex-agentes do ISE

Maria Antônia também prestou homenagens à servidora Maria José, carinhosamente conhecida como Mazé, que faleceu no último dia 27 de abril, vítima de câncer.

Com 25 anos de serviços prestados à Aleac, Mazé foi lembrada como uma profissional dedicada e querida por todos os colegas. “Uma perda irreparável. Mazé ainda era uma jovem senhora, e infelizmente foi vítima dessa doença maldita, que é o câncer, que tanto tem levado pessoas queridas”, lamentou a parlamentar. Em nome dos 24 deputados, ela externou condolências à família e amigos da servidora.

Ainda na ocasião, a deputada registrou a presença de ex-agentes temporários do Instituto Socioeducativo do Estado (ISE), que acompanharam os trabalhos no plenário em busca de apoio para o recebimento de indenizações. Os trabalhadores foram desligados do sistema desde julho de 2023 e reivindicam a aplicação da Emenda Constitucional nº 62, de 11 de maio de 2022, que garante indenização extraordinária aos servidores em situação similar.

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Representando o grupo, estavam presentes Jair, Vicente e Tiago, cujas presenças foram oficialmente saudadas pela deputada. “Estamos aqui para apoiá-los nessa luta justa pelos seus direitos”, afirmou. (Aleac)

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