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Tribunal de Contas anuncia ações emergenciais após denúncias de más condições em escolas do Acre

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As conselheiras Dulce Benício e Naluh Gouveia, presidente do Tribunal de Contas do Acre e diretora da Escola do TCE-AC, anunciaram, nesta segunda-feira, 9, ações emergenciais que serão adotadas pela instituição após a divulgação de denúncias e a fiscalização de auditores de controle externo identificarem diversos problemas em escolas da zona rural do estado.

Durante coletiva de imprensa, as conselheiras, junto da secretária de Controle Externo do TCE-AC, Fernanda Santana, mostraram o resultado do projeto Sede de Aprender, uma ação de fiscalização feita pelos auditores da Corte de Contas em escolas de cinco cidades do Acre, Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó, Taraucá e Brasileia, em uma parceria com o Ministério Público do Acre (MP-AC).

“É dever nosso, enquanto órgão de controle externo, garantir que os direitos de alunos e professores sejam cumpridos. Estamos muito preocupados com o decréscimo no nível educacional de nosso estado”, salientou a presidente.

Cenário crítico

O cenário encontrado nas escolas foi considerado crítico, falta de água potável, professores tendo que se responsabilizar pelo preparo da merenda e manutenção das instalações, além de estudantes tendo de assumir a responsabilidade pela limpeza dos locais foram alguns dos problemas encontrados. Segundo dados do Censo Escolar de 2024, o Acre possui 547 escolas sem água potável.

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Além das questões que já haviam sido encontradas pelos auditores, no domingo (8), as conselheiras disseram ter ficado estarrecidas após uma reportagem de repercussão nacional mostrar as condições da Escola Rural Limeira, na cidade de Bujari. O colégio funciona em um antigo curral sem paredes e os pais dos 17 alunos precisam aparar a grama para evitar que o mato tome conta do local.

“Em um olhar rápido nós vimos ali exploração do trabalho infantil, violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente, desvio de função dos professores, inclusive fazendo roçagem sem Equipamento de Proteção Individual (EPI), colocando em risco a própria segurança, a falta de água potável. Então, são inúmeras violações”, lamentou a presidente.

Responsável pelas ações da área educacional do TCE-AC, Naluh Gouveia criticou a situação. “A situação é gravíssima, principalmente a questão da água. São poços, água não tratada e ainda mais grave é o risco de contaminação. Professores limpando escolas, alunos participando da limpeza. São coisas absurdas que a gente está vendo”.

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Sugestão de mudanças

Já a presidente Dulce destacou ainda que é preciso questionar o que ocorreu com a educação do Acre, que já ocupou posição de destaque e agora ocupa a última posição no ranking nacional, segundo dados do IBGE.

“Temos que garantir que os direitos dos professores e alunos sejam cumpridos. Estamos muito preocupados com o decréscimo da qualidade no nível educacional do nosso estado, que já ocupou a quinta posição e agora está em 26º. Estamos coletando dados para, inclusive, sugerir modificações na política educacional do nosso estado”, reforçou.

O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Mário Sérgio Neri, destacou as ações que estão sendo tomadas. “Sobre esse episódio apresentado em rede nacional, formularemos a representação para provocar o trabalho da Corte de fiscalização”, disse.

“Temos a conselheira Naluh, que está à frente das ações para a área de educação. E o intento do tribunal é que situações como essas, que nós temos encontrado em diversas escolas da área rural, não mais aconteçam. Que essa realidade seja modificada para que os direitos básicos dos nossos estudantes sejam respeitados”, concluiu Dulce Benício.

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Deputada Maria Antônia homenageia o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase pelos 44 anos de lutas

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A deputada estadual Maria Antônia levou à tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Acre, uma singela homenagem ao Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – Morhan, que esta semana completou 44 anos e que sempre foi uma das grandes lutas ao longo de seus mandato ocupando uma cadeira na Aleac.

A parlamentar sempre foi e ainda é uma grande aliada do MORHAN desde o início do seu primeiro mandato, onde adotou a causa e vem lutando para que este público em específico tivessem a atenção que merecem. Ao longo dos anos, Maria Antônia apresentou inúmeros projetos de lei visando atender as vítimas desta doença. Por muito tempo Maria se colocou com a voz deste público no parlamento acreano e em reconhecimento a esta dedicação ela ficou conhecida como a madrinha do MORHAN.

Até hoje a deputada Maria Antônia é parceira do Morhan no Acre e no Brasil na luta contra hanseníase é a autora da lei Nº 3.407, de 21 de agosto de 2018, que reconhece a prática de isolamento e internação compulsório das pessoas atingidas pela hanseníase no Estado do Acre, até 31 de dezembro de 1986.

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Em virtude desta parceria fechada, a deputada Maria Antônia, outrora, entregou um veículo zero km para que os integrantes do Morhan pudessem ter condições dignas de se deslocarem e realizarem suas palestras e alertar sobre os cuidados com a doença de forma que não houvesse dificuldades para a realização destes trabalhos de conscientização. O veículo foi adquirido no valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) e foi entregue na sede do Morhan localizado no Centro de Rio Branco. Na oportunidade a parlamentar falou da satisfação em poder contribuir com este movimento que é de extrema importância para a sociedade acreana.

Por diversas vezes, Maria Antônia também assumiu o papel de alertar a população com relação as campanha de prevenção e combate contra a hanseníase, pois até os dias de hoje é um doença que ainda afeta a população.

“Esta semana, o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – Morhan celebra 44 anos de luta por dignidade, justiça e liberdade e principalmente, o fim do preconceito. Quero, primeiramente, parabenizar e reafirmar o meu total apoio a este movimento, desejar que tudo ocorra da melhor forma, pois sou conhecedora da luta que o Morhan tem enfrentado ao longo de todos esses anos, sei que o MORHAN nasceu da dor transformada em ação coletiva, rompendo o estigma que acompanha as pessoas atingidas pela hanseníase”, concluiu.

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