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Após auditoria do Tribunal de Contas, prefeituras adotam medidas para melhoria do serviço de vacinação

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O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) aprovou, durante Sessão Plenária Ordinária realizada nesta quinta-feira (15), os relatórios das auditorias operacionais realizadas nas prefeituras de Assis Brasil e de Brasiléia, no âmbito do Programa Nacional de Imunização (PNI). As auditorias avaliaram a estrutura e os processos voltados à vacinação de crianças com até 1 ano de idade e resultaram em determinações para a adoção de medidas corretivas por parte dos municípios.

As ações integram o Acordo de Cooperação Técnica entre o TCE-AC, o Tribunal de Contas da União (TCU), Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), o Instituto Rui Barbosa e outros Tribunais de Contas. Os trabalhos fazem parte dos Planos Anuais de Trabalho da Rede Integrar para os anos de 2023 e 2024 e tiveram como base dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB), com foco em coberturas vacinais registradas no Programa Previne Brasil.

No caso de Brasiléia, a auditoria apontou deficiências na estrutura da rede de frios e na manutenção dos equipamentos, uso de geladeiras domésticas para armazenamento de imunobiológicos, inexistência de controle de temperatura, falhas no registro de movimentações de estoque e dificuldades na transmissão de dados. Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde informou já ter iniciado a manutenção preventiva de equipamentos, solicitado novos equipamentos e estruturado a elaboração de um plano de contingência. Também foram realizadas capacitações com apoio da coordenação estadual e estão em andamento estudos para aquisição de câmaras frias.

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Em Assis Brasil, as inspeções constataram falhas similares, como ausência de mapas de controle de temperatura, inexistência de plano de contingência e registros de perda de vacinas por vencimento, totalizando mais de R$ 40 mil. A prefeitura informou que algumas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) já estão em reforma, relatou a climatização da rede de frios e afirmou que as estratégias de vacinação foram reforçadas com ações extramuros e nas escolas. Também foi informado que o município já utiliza sistemas como SIPNI, SIES, PINPEC e ESUS HELPER para busca ativa de crianças com vacinas pendentes.

O TCE-AC determinou que ambas as prefeituras elaborem e apresentem, em até 90 dias, um Plano de Ação detalhado contendo responsáveis, prazos e atividades para implementação das recomendações. Entre elas estão: adequação da estrutura das salas de vacinação, manutenção de equipamentos, capacitação contínua dos profissionais, melhoria nos registros de dados e articulação intersetorial entre saúde, educação e assistência social.

Atuação preventiva e orientativa

As auditorias reforçam o compromisso do TCE-AC com o controle externo de políticas públicas descentralizadas e com a indução de melhorias nos serviços de atenção primária, especialmente na área da imunização infantil. A ação não tem caráter punitivo, mas orientativo e corretivo, com o objetivo de promover melhorias na gestão pública e assegurar que políticas essenciais, como a vacinação infantil, funcionem com eficiência e qualidade em todo o estado.

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O Ministério Público de Contas acompanhou integralmente o posicionamento técnico do Tribunal. A relatoria do processo ficou a cargo da conselheira, atual presidente do TCE-AC, Dulcinéa Benício.

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E se fosse Jesus? Muitos cristãos protestam contra a mudança do Centro Pop, o maior “temor” é a desvalorização do bairro

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Foto: Izaías Gomes/Assecom

(João Marcos Luz) – Muitos cristãos protestam contra a mudança do Centro Pop, porque alguns moradores rejeitam ter que ver pessoas em situação de rua perambulando pelo bairro. O maior “temor” é a desvalorização do bairro, o aumento de ocorrências ligadas à violência, como furtos e até o uso de drogas.

Eu pergunto a todos: e se ali, entre todos aqueles mendigos, estivesse Deus em pessoa? Se Jesus nos testasse, pedindo que aceitássemos os mais vulneráveis para ajudá-los? E se você o renegasse, assim como, no calvário, o Messias foi renegado?

Posso parecer apelativo, mas o argumento está na Bíblia, em Mateus 25:35-45:
“Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram. […] Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram.”

Talvez esse seja o maior teste da sociedade, em pleno século XXI: levar o bem a todos, ser tolerante, acolher e perdoar. Ajudar nossos irmãos caídos pode ser um grande desafio de superação para nossas almas. Não se trata apenas de buscar a salvação para si, mas de lutar pelo bem dos outros, que pode ser a maior redenção.

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É óbvio que o poder público tem responsabilidade em oferecer apoio, mas a mobilização da sociedade representa um grande amparo e um enorme alimento para a esperança daqueles que não têm um ombro amigo ou parentes.

Não se trata apenas de um discurso religioso, mas de um argumento necessário neste mundo atual, em que o adversário é odiado, com tantas mortes, vícios e incentivos à maldade. A prática da bondade trará reflexos para a vida de todos, mas é preciso apoio coletivo.

A reflexão é importante para que possamos repensar o futuro das próximas gerações. Estar em situação de rua é uma vulnerabilidade que pode atingir qualquer pessoa ou parente, e o Centro Pop, em sua organização, não serve para aglomerar pessoas, pois é apenas um “escritório” que encaminha os casos para os órgãos públicos ou para a Casa de Acolhida Dona Elza, que está em obras para ampliação.

O serviço do futuro prédio será melhorado, sem pessoas perambulando pelas ruas — diferente do que se vê atualmente, com um prédio condenado e um trabalho que não oferece, em sua plenitude, o resgate daqueles que mais precisam.

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