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1ª Vara da Fazenda defere liminar ajuizada pelo vereador Eber Machado que proibe que os novos secretários de Bocalom usufruam de salários exorbitantes
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Vereador Ebero Machado e o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom – Foto: Reprodução
Os trabalhos mal começaram e o vereador de Rio Branco, Eber Machado, já teve uma grande vitória enquanto parlamentar, teve a liminar deferida pela justiça, que proibe que os novos secretários usufruam de salários exorbitantes.
A 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco, por meio do Juiz de Direito, Marlon Martins, deferiu a tutela de urgência ajuizada pelo vereador Eber Machado, para determinar a suspensão imediata dos efeitos legais e jurídicos da Lei Municipal nº 2.547/2024, impedindo que os subsídios dos Secretários Municipais sejam pagos nos novos patamares até o julgamento do mérito desta ação.
Na decisão, o magistrado determinou que o município de Rio Branco, representado pelo Prefeito Tião Bocalom se abstenha de processar quaisquer pagamentos com base nos novos subsídios fixados pela referida lei, sob pena de responsabilidade administrativa e penal dos gestores públicos.
Entenda o Caso:
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), sancionou nesta sexta-feira, 3 de janeiro, a Lei Municipal n° 2.547, que eleva o salário dos secretários municipais para R$ 28.500,00. A lei altera dispositivos da Lei n° 2.512, de 7 de fevereiro de 2024, e prevê que as despesas decorrentes do reajuste sejam cobertas pelas dotações orçamentárias do município. A medida foi aprovada pela Câmara Municipal antes de ser sancionada pelo Executivo, mas não sem controvérsias. Um parecer elaborado pelos procuradores da Casa Legislativa, apontou possíveis irregularidades.
Diante da situação, o vereador Eber Machado ajuizou uma Ação Popular com pedido de tutela de urgência em face da Câmara Municipal de Rio Branco, de seu presidente Raimundo Neném, de sua vice-presidente Lene Petecão e, posteriormente, emendada para incluir o Município de Rio Branco e o Prefeito Sebastião Bocalom pedindo a impugnação da Lei Municipal nº 2.547/2024, que alterou a Lei nº 2.512/2024, fixando aumento na remuneração dos novos secretários municipais.
Ao tomar ciência da decisão, o vereador Eber Machado fez uma postagem em sua rede social comemorando o feito: “Nossa Ação Popular foi aceita pela justiça e o aumento do salário dos secretários de Rio Branco está suspensa. A lei está suspensa e o Prefeito Bocalom não dará esse aumento abusivo aos amigos secretários. A Justiça sendo Feita por Rio Branco”.
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“É uma pena que o nosso Acre esteja vivendo tempos terríveis”, diz Jorge Viana sobre a estátua que simboliza o passado de Chico Mendes
Diante dos atuais problemas e o retrocesso que o Acre enfrenta nas mais diversas áreas por conta de gestões descompromissadas, não seria diferente com a história que o Estado carrega e as homenagens que simbolisam o passado de muita lutas e conquistas, como por exemplo, o monumento de Chico Mendes que foi vítima do vandalismo e ignorado durante anos pelo prefeito Bocalom e pelo governador Gladson Cameli.
O ex-governador e atual presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações – ApexBrasil, Jorge Viana, já havia lamentado tal abandono e mais uma vez voltou a externar sua tristeza com tal situação.
Jorge Viana relembrou que o monumento, entregue em 2006 durante sua gestão, foi idealizado pela escultora Cristina Mota e se tornou um dos pontos mais fotografados da capital acreana. Segundo ele, o local, que antes era um cartão-postal da cidade, agora está marcado pelo abandono e pelo vandalismo.
“Que tristeza! É uma pena que o nosso Acre esteja vivendo novamente esses tempos terríveis. Dá uma olhada nessas fotos e veja como era esse cartão postal em homenagem ao Chico Mendes, que nós fizemos, e como está agora. Levaram o Chiquinho, acabaram com o entorno e agora destruíram a estátua do Chico Mendes. Essa obra foi entregue em meu governo, em 2006, há quase 20 anos, feita pela escultora Cristina Mota. Era um lugar lindo e um dos mais fotografados da nossa cidade, mas agora está entregue ao vandalismo, que foi institucionalizado no Acre com a conivência das autoridades. Pasmem! Tudo isso fica a poucos metros do Palácio do Governo, da Assembleia e da própria prefeitura. Na verdade, hoje em dia ninguém mais tem coragem de andar ou passear pelo centro de Rio Branco…”, publicou o ex-governador Jorge Viana.
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