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O maior medo dos veículos de comunicação tradicionais. O motivo para chilique é o medo da opinião das pessoas

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Os grandes conglomerados de comunicação brasileiros surtaram depois que mais uma grande empresa dona de redes sociais anunciou a readequação e limitação do uso dos serviços das agências de checagem de informações. O único motivo para todo o chilique e ataques é o medo da opinião das pessoas.

Os veículos de comunicação têm perdido público e nós, jornalistas, perdemos o monopólio da informação e a cadeira cativa da geração de influência. Mais de 50% da audiência saiu da frente da televisão nas últimas décadas e voltou os olhos para as redes sociais.

Esse movimento tem por base uma série de pequenos fatos que foram corroendo a qualidade das notícias, que não são mais narradas, porque o repórter passou a ser parte da história, em alguns casos chegando a se transformar em personagem principal.

Esse efeito levou a comunicação a personagens ideais e perfeitos, com ações e pensamentos “exemplares” que não correspondem à própria identidade do povão. Com isso, é possível explicar inclusive a migração de parte dessa audiência para outros canais que ofereciam uma identidade aproximada ao que representa o verdadeiro espelho para aquele que assiste aos fatos noticiados pela telinha.

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A migração e a substituição de um veículo de comunicação por outro, mais tecnológico e interativo, proporcionou o verdadeiro direito de opinião. Desde o advento dos primeiros blogs e redes sociais, as pessoas passaram a falar sobre os próprios sentimentos para um público cada vez maior, reunindo pessoas em grupos segmentados, mudando o comportamento que antes era apenas ficar sentado, de forma passiva, na frente da TV, deixando as opiniões restritas entre as rodas de amigos e parentes.

Opinar virou um verbo que fez o veículo de comunicação tradicional mudar o próprio editorial, dando mais espaço para aqueles que querem exercer a profissão de jornalista, profissão tão desvalorizada por meio de uma guerra que desmerece a necessidade de treinamento, formação e especialização. Agora, os debates televisionados não levam mais o contraditório, mas apenas sujeitos que possuem a mesma linha de pensamento, gerando um verdadeiro esculacho contra aqueles que divergem da editoria da redação.

Essa postura de desqualificar a opinião divergente retroalimenta a desconfiança da população sobre tudo aquilo que é transmitido. Por isso, o campo de batalha sempre volta a ser a rede social. Assim, para tentar calar o povão, é mais fácil defender a “regulamentação” das plataformas, uma hipocrisia, porque os próprios veículos de comunicação funcionam por meio de um sistema de autorregulamentação.

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Se a regulamentação governamental contra os grandes veículos de comunicação pode ser encarada como risco de censura, as redes sociais não merecem o mesmo triste fim. Não devemos ter um órgão dizendo qual post deve ser apagado e qual merece publicação em nossos perfis. A opinião não deve ser criminalizada.

Freud Antunes é bacharel em Comunicação Social/ Jornalismo, Historiador, Pós-Graduado em Assessoria de Imprensa e Marketing Político, tendo atuado como repórter no Acre, chegando a colaborar para a Folha de São Paulo e para a agência Amazônia Real.

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Prefeito Sergio Lopes concede 16% de reajuste salarial para os servidores municipais no início de 2025

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Logo após a votação do Projeto de Lei pela Câmara de Vereadores, o prefeito Sergio Lopes, sancionou o PL concedendo 16% de reajuste salarial para todos os servidores municipais que não têm piso. O reajuste faz parte da política de valorização do servidor público municipal.

“Trago mais uma excelente notícia, acabei de sancionar o PL (Projeto de Lei) aprovado em sessão extraordinária por unanimidade com 11 votos concedendo o reajuste de 16% para todos os servidores municipais que não têm piso estabelecido, isso demonstra o nosso compromisso de continuar com a política de valorização de nossos servidores”. Pontuou Sergio Lopes.

Segundo Sergio Lopes, “o reajuste é possível graças à segurança orçamentária viabilizada pela boa gestão. É também um reconhecimento ao trabalho dos servidores públicos, essenciais para o funcionamento do nosso município”.

Com o novo regime, que muda de celetista para estatutário, os trabalhadores que fazem parte da folha terão um aumento significativo em seus vencimentos já a partir deste mês de janeiro.

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Para professores, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes de saúde e endemias, o reajuste segue de acordo com portaria normativa do governo federal, quem dita os valores do reajuste.

Em vídeo nas redes sociais o prefeito anunciou a boa notícia.

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