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Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), discute ampliação de investimentos no café do Acre

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A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), por meio da diretoria de Economia Sustentável e Industrialização, planeja ampliar o projeto Café Amazônia Sustentável para outros municípios do Acre. A diretora Perpétua Almeida e o gerente de Fomento às Estratégias ASG, Rogério Araújo, se reuniram com lideranças daCooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), em Rio Branco, na última segunda-feira, 10.

Segundo a diretora, o novo projeto deve alcançar produtores de café de mais dez municípios acreanos. São eles: Rio Branco, Porto Acre, Plácido de Castro, Acrelândia, Senador Guiomard, Capixaba, Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia, Assis Brasil.

“Já avançamos muito com o Projeto do Café na região do Juruá. Em breve, entregaremos o maior complexo industrial cooperativista da Amazônia. Agora, via Cooperacre, estamos trazendo esses investimentos proAlto e Baixo Acre. O foco da ABDI, do Governo do Presidente Lula e ministro Alckmin, é de que esses investimentos, alinhados as missões da Nova Indústria Brasil (NIB), transformem a vida dos produtores ligados as cadeias agroindustriais sustentáveis para a segurança alimentar”, disse Almeida.

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O modelo do projeto está em fase de elaboração. A estimativa é de que mais de cinco mil famílias ligadas aos produtores sejam beneficiadas.

Referência mundial em produção sustentável de castanha, com atuação nos 22 municípios acreanos e reunindo mais de 2,5 mil famílias cooperadas, 12 cooperativas singulares e 25 associações, a Cooperacre trabalha com produtores de frutas, café, castanha, borracha, látex, palmito e óleo de copaíba.

Visitas

Nesta terça, a equipe da Agência visitou a usina de beneficiamento de castanha de Rio Branco, as instalações da futura fábrica de polpa de fruta e a cooperativa singular Cooperliber, no município de Senador Guiomard. A ideia foi conhecer um pouco do funcionamento e o modo de operação da cooperativa.

Café Amazônia Sustentável

O projeto Café Amazônia Sustentável, iniciativa da ABDI, tem como objetivo implementar um modelo cooperativista socioeconômico sustentável de beneficiamento de café, proveniente de culturas familiares da região do Vale do Juruá, no Acre – o Complexo Industrial do Café.

Com previsão de inauguração para março deste ano, estima-se que o Complexo alcance mais de 150 famílias e 1.500 pessoas até o final de 2025, permitindo a produção de 34 mil safras de café. Atualmente, existem 1,5 milhões de pés de cafés plantados na região pelos produtores cooperados, sendo que mais da metade dessas plantações são de pequenos e médios produtores.

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Entre os principais benefícios, estão o aumento da produtividade e da qualidade do café, aumento de renda direta e indireta dos agricultores familiares da região, incremento de toda cadeia produtiva do café, aumento do número de produtores de café e de áreas cultivadas, redução de gargalos produtivos da cadeia, transformação regional, melhoria da qualidade de vida dos agricultores e da região de forma geral.

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Deputado Edvaldo Magalhães defende convocação dos aprovados no concurso da Sefaz: “reforço para a arrecadação”

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) defendeu a convocação dos aprovados no concurso da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Em discurso nesta terça-feira (11), o parlamentar se somou à ideia de que o Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC) possa abrir uma excepcionalidade para as convocações.

“Devo realçar de que durante a discussão do orçamento no ano passado, os debates que nós fizemos acerca das crises fiscais e dos subdimensionamento inclusive dos recursos que constam do orçamento do Estado, eu fui solidário a uma proposição do secretário estadual de Fazenda, de que deveria, e eu me somo a essa opinião, de que o Tribunal de Contas deveria excepcionar o chamamento das equipes técnicas do concurso da Fazenda, porque se trata de reforço para a arrecadação”, disse Edvaldo Magalhães.

O líder da oposição enfatizou ainda que o governo de Gladson Cameli priorizou as nomeações políticas de cargos comissionados, ao invés de contratar um corpo técnico eficiente e efetivo.

“Hoje, a arrecadação do estado está completamente precarizada. Embora, o governo do Estado, que tanto falava que concursado era prioridade e não cargos comissionados, em três anos, ele superou os 20 anos da Frente Popular em criação de cargos comissionados. As nomeações dos cargos comissionados priorizaram a política e não as equipes técnicas. O estado hoje ele tem a execução orçamentária dele, do ponto de vista dos investimentos, a pior dos últimos anos por falta de equipe técnica, imagine na arrecadação”, ressaltou.

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E completou: “a arrecadação tem batido recorde, mas está precarizada. Hoje, temos um índice enorme de sonegação por falta de profissionais, portanto a luta de vocês nos ajuda em outras causas, que é a convocação de outros concursos”.

Deputado quer discutir cadeias produtivas da castanha e do café

Edvaldo Magalhães apresentou ainda dois requerimentos. O primeiro para discutir a cadeia produtiva da castanha no dia 27 de março, em audiência pública na Aleac. Já o segundo solicita uma audiência pública para discutir a cadeia produtiva do café. Esta acontece dia 8 de maio no plenário da Casa Legislativa.

“Há outros fatores que fazem com que grande parte dessa produção seja beneficiada ou nas indústrias ligadas ao Peru ou nas indústrias ligadas à Bolívia. A Bolívia tem uma lei que proíbe a saída de castanha in natura. O Peru não. Pode comercializar na fronteira. Mas essa intervenção no mercado ela é muito complexa. Tem outros fatores que interferem nisso e penso que nós temos condições de fazermos um debate amplo, que envolve todos os setores dessas cadeias produtivas, visando o seu fortalecimento. São produtos que ganham muito valor no mercado. Representam um ganho para agricultores familiares e hoje na pauta de exportação do estado do Acre, estão crescendo”.

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