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Vereadores aprovam aumento do salário para prefeita, vice, secretários e vereadores de Senador Guiomard

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Câmara de Vereadores de Senador Guiomard aprovou aumento de salários para prefeita, vice, secretários e para eles próprios – Foto: Gilberto Moura/Arquivo pessoal

Os vereadores de Senador Guiomard, distante 32 km da capital Rio Branco, aprovaram aumento salarial para a prefeita, vice, secretários e dos vereadores para o quadriênio 2025-2028. O projeto, aprovado em novembro, entrará em vigor a partir de 1º de janeiro.

Os reajustes foram publicados no Diário Oficial do Estado dessa quinta-feira (26) após serem aprovados pela Câmara Municipal. “As despesas decorrentes da execução da presente Lei correrão por conta de dotação orçamentária própria consignada no orçamento vigente, suplementada se necessário”, informou a publicação.

A justificativa apresentada pela mesa diretora do parlamento é de que é de que preciso fornecer ‘condições para que possam, com exclusividade, desempenhar o papel confiado pela população’.

“A atual conjuntura econômica nos acena para uma gestão voltada para resultados que vai desde o aprimoramento dos servidores, equilíbrio da receita e da despesa e legisladores dinâmicos para impactar nas políticas estruturantes da nossa cidade, diante desse cenário que acenamos o subsidio dos futuros legisladores”, complementou.

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A aprovação do aumento beneficiará 11 parlamentares que comporão Câmara Municipal de Senador Guiomard. Conforme o Portal da Transparência da câmara, o vencimento bruto atual dos vereadores é de R$ 8,5 mil. Com os reajustes, o salário dos parlamentares, antes dos descontos, ficará em R$ 10,4 mil, um aumento de 22%.

Além disto, a lei destaca que haverá modificações nos salários do presidente, vice, 1º e 2º secretários da Câmara Municipal. Veja abaixo como ficará a remuneração bruta:

Presidente: R$ 13,5 mil

Vice-presidente: R$ 12 mil

1º secretário: R$ 11 mil

2º secretário: R$ 10,4 mil

Já com relação aos cargos do Executivo:

A atual prefeita Rosana Gomes (PP), reeleita para a próxima gestão, receberá R$ 25 mil. Atualmente, ela recebe R$ 16 mil. O aumento será de 56,25%;

O vice-prefeito eleito, Ney do Miltão (Republicanos), vai receber R$ 16 mil. O salário bruto atual do cargo é de R$ 8 mil, um aumento de 100%;

Os secretários, por sua vez, receberão R$ 10 mil. O aumento será de 100%, já que eles recebem, atualmente, R$ 5 mil. (Veja mais no G1 Acre)

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Presidente Lula sanciona Lei que torna Cruzeiro do Sul a capital nacional da farinha, projeto de autoria do senador Alan Rick

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Produto que é símbolo do município de Cruzeiro do Sul foi declarado patrimônio cultural do estado em 2019 – Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil / Arte Alemão Monteiro

Uma lei que torna a cidade de Cruzeiro do Sul a capital nacional da farinha foi sancionada pelo presidente Lula e publicada no Diário Oficial da União (DOU).

A lei n.º 15.051/2024, projeto de autoria do senador Alan Rick (União Brasil), foi sancionada após ser aprovada nas duas casas do Congresso Nacional, e reconhece a importância do município na produção nacional do ingrediente originado a partir da mandioca.

“A produção da farinha, além de gerar empregos e contribuir para a economia local, é uma tradição passada de geração em geração, que remonta aos costumes e conhecimentos tradicionais dos habitantes originários da região, indígenas, cujas técnicas artesanais garantem a preservação dos sabores e aromas típicos. O produto é conhecido por sua coloração amarela e sua textura fina e macia, o que o diferencia das demais farinhas do País”, destaca a justificativa do projeto.

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Conforme o governo do estado, em 2017, a farinha de Cruzeiro do Sul se tornou o primeiro produto brasileiro derivado de mandioca a obter o selo de Identificação Geográfica (IG). A qualidade do produto foi reconhecida por meio de marca registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), órgão federal ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária.

Farinha é símbolo do município de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre – Foto: Gleison Miranda/ Secom

Ainda de acordo com a justificativa do projeto, produção de farinha no Vale do Juruá chega a 335 mil toneladas em uma área de cerca de 14 mil hectares, o que dá uma média de 23,8 toneladas por hectare.

Até 2019, a cadeia produtiva da mandioca correspondia a 50% da produção agrícola do estado.

Como boa parte da história acreana, a produção da farinha remonta à chegada de imigrantes cearenses na região, e se destacou após o fim dos ciclos da borracha. A produção depende da colheita da mandioca do solo, transporte até a casa de farinha, geralmente feito em carros de boi, onde é colocada num equipamento chamado bolador, onde, em seguida, são retiradas as impurezas.

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“A concessão do título de Capital Nacional da Farinha de Mandioca ao Município de Cruzeiro do Sul é uma forma de reconhecer a importância da farinha produzida na região e de valorizar o trabalho dos produtores locais. O título também detém o potencial de incentivar a comercialização da farinha de mandioca de Cruzeiro do Sul em todo o País, contribuindo para a divulgação da culinária e das tradições cruzeirenses”, afirma o projeto. (Veja mais no G1 Acre)

Desde 2019, a farinha de Cruzeiro do Sul é patrimônio cultural do Acre – Foto: Marcos Vicentti/ Secom

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