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Traição interna no PP: Alysson Bestene rompe o silêncio, vira as costas para Mailza Assis e escancara apoio a Tião Bocalom ao governo

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Alysson Bestene abandona a neutralidade e expõe fissuras no bloco governista.

A largada informal das eleições de 2026 no Acre já acontece nos bastidores e revela um cenário de tensão, desorganização e disputas internas no campo governista. Com o encerramento das feiras de Natal e Ano-Novo, o debate político migra para corredores, eventos oficiais e conversas reservadas, onde a pergunta central é uma só: quem será o nome do governo na sucessão estadual?

Enquanto alguns caminhos parecem mais claros, outros seguem marcados por confusão e vaidades. A pré-candidatura do senador Alan Rick, que lidera as pesquisas, e a definição de Thor Dantas como representante da esquerda já estão dadas. O problema está no bloco governista, incapaz de produzir consenso e cada vez mais exposto a rachas públicos.

De um lado está a vice-governadora Mailza Assis, que reivindica ser a candidata natural do Palácio Rio Branco e aposta no fortalecimento interno quando assumir o governo em abril. Do outro, o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, que não esconde o desejo de disputar o governo, mesmo sem qualquer acordo formal dentro da base.

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O impasse se agrava porque parte expressiva do Progressistas já demonstra preferência por Bocalom. Vereadores do partido, todos com cargos e espaços garantidos na Prefeitura de Rio Branco, fazem acenos públicos ao prefeito, esvaziando politicamente Mailza e enfraquecendo sua autoridade até dentro da própria legenda.

Nesse contexto, o vice-prefeito Alysson Bestene resolveu sair definitivamente do muro. Durante uma solenidade, Bestene classificou a trajetória de Bocalom como “irretratável” e afirmou que o prefeito reúne credenciais para disputar o governo do Acre, colocando-se abertamente como aliado. O gesto não é gratuito: se Bocalom deixar o cargo, Bestene assume o comando da maior prefeitura do estado.

A fala escancara o cálculo político e expõe o jogo de interesses pessoais que se sobrepõe à construção de um projeto coletivo. Ao ignorar Mailza Assis, Alysson Bestene contribui para aprofundar a divisão interna e deixa claro que, para parte do PP, a vice-governadora é apenas uma peça descartável no tabuleiro.

Enquanto isso, o governador Gladson Cameli segue estimulando a indefinição. Ao “dar corda” tanto para Mailza quanto para Bocalom, Gladson mantém o controle do jogo, mas sabota a própria sucessora. O resultado é um campo governista fragmentado, inseguro e cada vez mais vulnerável um cenário perfeito para que a oposição avance enquanto o governo briga consigo mesmo.

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Danilo Diniz detona gestão Bocalom e denuncia gasto de R$ 750 mil em show de drones enquanto Rio Branco carece de prioridades básicas

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Show de drones milionário expõe prioridades distorcidas da gestão Bocalom em Rio Branco – Foto: Whidy Melos/ Foto: Arquivo/ Danilo Diniz 

O gasto de cerca de R$ 750 mil em um show de drones que durou apenas 15 minutos, promovido pela Prefeitura de Rio Branco, virou símbolo do que muitos moradores classificam como desperdício de dinheiro público e falta de compromisso com as reais necessidades da população. A crítica ganhou força após manifestação do morador Danilo Diniz, que denunciou publicamente a escolha da gestão do prefeito Tião Bocalom por ações de efeito visual, enquanto problemas básicos seguem sem solução.

Segundo Danilo, o valor gasto em poucos minutos de espetáculo seria suficiente para implantar obras permanentes, como quadras esportivas em bairros periféricos. Ele cita o Polo Menino Jesus, onde crianças e adolescentes seguem sem espaços adequados de lazer e esporte, ficando expostos à vulnerabilidade social e à criminalidade. “São 15 minutos de prazer visual contra anos de abandono”, afirmou.

A crítica central é a inversão de prioridades. Para o morador, a prefeitura prefere investir em eventos caros e passageiras ações midiáticas, enquanto deixa de lado políticas públicas estruturantes que impactariam diretamente a vida da população mais pobre. “Não é sobre ser bonito ou feio, é sobre o que é urgente”, ressaltou.

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Danilo também atacou a qualidade dos serviços urbanos, relatando situações no centro da cidade, como bancos públicos pintados sem preparação adequada, estruturas quebradas e obras mal executadas. Para ele, a realidade contradiz o discurso histórico do prefeito, que sempre pregou “serviço bem feito” e criticou gestões anteriores por obras mal-acabadas.

Outro ponto levantado foi o caos no abastecimento de água, que, segundo o morador, ocorre tanto em períodos de cheia quanto de seca do rio. “Uma semana tem água, na outra não tem. Isso é incompetência de gestão”, disparou, responsabilizando diretamente o prefeito e sua equipe.

A área da saúde também foi duramente criticada. Danilo relatou a falta constante de medicamentos básicos nas unidades de saúde e afirmou que há mais de dois anos precisa comprar remédios para o próprio pai, porque a rede municipal não fornece. “É humilhante para quem paga imposto”, disse.

Indignado, o morador lembrou que apoiou politicamente Bocalom por décadas e afirmou se sentir traído. Para ele, a atual administração repete e, em alguns aspectos, supera negativamente práticas que o próprio prefeito condenava no passado. “Hoje o discurso não combina com a prática”, afirmou.

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Ao final, Danilo fez um apelo direto: que a gestão municipal abandone a gastança supérflua, passe a respeitar o dinheiro público e priorize crianças, idosos, pacientes e famílias que dependem dos serviços básicos. “Rio Branco merece muito mais do que shows caros e obras de fachada. Merece um prefeito que governe com responsabilidade”, concluiu.

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