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Faltam apenas três meses para Gladson Cameli, o governador mais festeiro da história do Acre, deixar de mamar nas tetas do poder

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Festa, gastos e desgaste: os últimos meses de um governo marcado por polêmicas no Acre.

Faltam pouco mais de três meses para o fim do atual governo no Acre, e o que se vê é um cenário de desgaste político, desorganização administrativa e crescente insatisfação popular. O governador Gladson Cameli caminha para o encerramento de seu mandato sob forte pressão, cercado por críticas à condução do Estado e à imagem de um governo marcado por festas, ostentação e pouca entrega concreta à população.

Com a proximidade do calendário eleitoral, Cameli deverá deixar o cargo no início de abril para tentar viabilizar uma candidatura em 2026, conforme determina a legislação. Caso isso ocorra, a responsabilidade de conduzir o governo cairá sobre a vice-governadora Mailza Assis, que herdará um Estado fragilizado financeiramente, com sérios problemas administrativos e um histórico de promessas não cumpridas.

Enquanto a máquina pública enfrenta dificuldades, servidores acumulam insatisfação pela falta de valorização, reajustes e diálogo. Diversas categorias permanecem em alerta, denunciando abandono e descaso. Ao mesmo tempo, o governo ampliou o endividamento do Estado com sucessivos empréstimos, sem que a população perceba melhorias proporcionais em áreas essenciais como saúde, infraestrutura e segurança.

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A imagem que se consolidou ao longo dos últimos anos é a de um governo mais preocupado com festas, viagens e exposição pessoal do que com planejamento, responsabilidade fiscal e entrega de resultados. A retórica festiva, marcada por eventos, danças e aparições públicas, já não convence uma população que enfrenta dificuldades reais no dia a dia.

Além disso, os desdobramentos da Operação Ptolomeu continuam lançando sombras sobre o futuro político do governador, levantando questionamentos sobre sua capacidade de seguir na vida pública sem responder por atos que ainda estão sob investigação. O desgaste é visível, e o discurso otimista já não consegue esconder a sensação de fim de ciclo.

Ao se aproximar do encerramento do mandato, Gladson Cameli deixa um legado marcado por controvérsias, promessas não cumpridas e um Estado fragilizado. O que fica é a expectativa de que o próximo governo consiga reconstruir a confiança da população, reorganizar as contas públicas e colocar o Acre novamente nos trilhos, longe das festas e mais próximo das reais necessidades do povo acreano.

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“Enquanto o Acre Afunda, Gladson Cameli Voa em Jatinhos: Governo Ignora Saneamento, Torra Milhões e Abandona a População”, denuncia Ednei Muniz

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Enquanto o Acre afunda, o governo voa: a crítica contundente de Ednei Muniz ao Palácio Rio Branco

O advogado Ednei Muniz fez duras críticas à condução do governo Gladson Cameli, apontando o que classifica como uma inversão grave de prioridades na administração estadual. Segundo ele, enquanto o Acre enfrenta problemas históricos de saneamento básico, enchentes recorrentes e falta de infraestrutura, o governo concentra recursos em gastos elevados com transporte aéreo de luxo.

De acordo com dados citados por Muniz, entre 2019 e 2023 o governo estadual investiu apenas R$ 55,58 milhões em ações de saneamento básico, valor considerado irrisório diante das necessidades da população. No mesmo período, porém, o Executivo destinou cerca de R$ 84 milhões apenas para o fretamento de jatinhos utilizados pelo governador Gladson Cameli.

A discrepância se torna ainda mais grave em 2025. Segundo o advogado, o orçamento prevê cerca de R$ 25 milhões para gastos com aeronaves, enquanto áreas essenciais como saúde, drenagem urbana e infraestrutura continuam recebendo investimentos mínimos. Para Muniz, trata-se de uma escolha política clara, que expõe a desconexão entre o governo e a realidade vivida pelos acreanos.

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“Enquanto o povo enfrenta alagamentos, falta de água tratada e ausência de obras estruturantes, o governador sobrevoa o estado em jatinhos pagos com dinheiro público”, criticou. Para ele, a situação revela um modelo de gestão distante da população e insensível às urgências sociais.

O advogado também questiona a falta de transparência nas viagens oficiais do chefe do Executivo. Segundo ele, muitas agendas não são devidamente divulgadas, o que levanta dúvidas sobre se os deslocamentos atendem a interesses públicos ou compromissos de caráter pessoal.

Muniz ainda rebate a narrativa do governo de que críticas ao modelo adotado seriam “politização” do debate. “Não é politizar. É cobrar responsabilidade. É exigir que o dinheiro público seja aplicado onde realmente faz diferença na vida das pessoas”, afirmou.

Para o advogado, o cenário atual evidencia um governo que falhou em planejar políticas estruturantes ao longo de sete anos. “O mesmo gestor que ignorou o saneamento agora tenta transferir responsabilidades. Mas os fatos mostram que o problema não é falta de recurso, é falta de prioridade”, destacou.

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Ao final, Muniz resume o sentimento de grande parte da população acreana: “Enquanto o governador voa, o povo continua afundando. E quem paga essa conta é quem vive diariamente sem água, sem drenagem e sem dignidade.”

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