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Acre inicia abertura de trilha de 90 quilômetros para construção de estrada até o Peru

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O primeiro passo para a construção da estrada que liga o Acre ao Peru, pelo Parque Nacional da Serra do Divisor, no Vale do Juruá, foi dado com a abertura de uma trilha de cerca de 90 quilômetros até o município peruano de Puccalpa.

O trabalho foi iniciado no domingo (10). Segundo a Secretaria de Infraestrutura e do Desenvolvimento Urbano (Seinfra), até esta terça-feira (19) foram abertos cerca de 60 quilômetros de trilha.

Conforme a Seinfra, as equipes estão fazendo abertura de trilha e levantamento topográfico no trecho que vai desde o final do Ramal do Feijão Insosso, em Mâncio Lima, até o Rio Azul. A equipe é composta por 20 pessoas.

O secretário da Seinfra, Thiago Caetano, disse que a equipe está conhecendo a topografia, hidrologia e geologia do traçado que está sendo projetado. Segundo ele, foi observado que o solo é adequado para o tipo de construção.

“Já percorremos cerca de 60 quilômetros, sendo que 38 quilômetros são dentro da mata. Foi muito importante percorrer todo esse traçado, onde a gente pode verificar a parte de relevo, ladeiras e curvas para saber qual tipo de trabalho vai ter que ser feito. Foi possível identificar a parte de hidrografia, tipo de solo, que é bom, arenoso e que vai facilitar nossos trabalhos. No geral é para gente poder ter essa visão para começar os projetos”, disse o secretário.

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Pedidos de licença

Ainda segundo a Seinfra, do Rio Azul até a fronteira com o Peru, a intenção é passar por dentro do Parque Nacional da Serra do Divisor. Na serra, a trilha é mais estreita e deve obedecer as normas e trâmites legais, após autorização por parte dos órgãos ambientais.

O licenciamento ambiental deve ser solicitado ao Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e ICMbio.

“A gente sabe que dentro do parque é mais complicado fazer o licenciamento completo para abertura de ramal, mas para essa parte de trilha e estudo traçado é mais simplificado. Ao logo do ano que vem todo, a gente quer trabalhar todo o licenciamento dentro parque”, falou Caetano.

Meta é inciar obra em três anos

A Seinfra informou que está em contato com o Peru para que o trabalho também seja iniciado no país vizinho. A ideia da secretaria é que seja feita uma apresentação do projeto para o governo peruano até o final deste ano ou início de 2020.

O projeto prevê que os estudos de viabilidade técnica ambiental sejam concluídos tão logo e, de acordo com a Seinfra, a meta é que a licitação para a obra da estrada ocorra em, no máximo, três anos.

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“Nossa intenção é ano que vem fazer a contratação dos estudos de viabilidade e dos projetos e expectativa é que no máximo em dois anos a gente conclua toda parte de projetos e daqui três anos a gente consiga, de fato, iniciar as obras da rodovia”, concluiu o secretário.

Programa Vigia

Em visita ao Acre nesta segunda-feira (18), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, falou sobre investimentos na fronteira para coibir a rota do narcotráfico.

Para Moro, o Acre é um estado estratégico em vários aspectos, mas, também no âmbito da segurança pública, porque faz fronteira com outros países. Ele falou também falou do lançamento do Projeto Vigia no Acre, no município de Cruzeiro do Sul.

“Estamos criando o primeiro centro em Foz do Iguaçu, que também é uma região estratégica de fronteira, e temos o Programa Vigia, que estamos desenvolvendo a Operação Horus, que tem tido resultados relevantes para coibir o contrabando na fronteira do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e hoje [segunda, 18] vamos dar início no Acre, com esse objetivo. É importante aumentar a eficiência do estado na investigação, processo, prisão, confisco contra as organizações criminosas”, falou Moro. Do G1 Acre

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RO/AC: XXXV Encontro Institucional de Magistrados aborda temas relevantes para a Justiça do Trabalho

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(TRT14)O  XXXV Encontro Institucional de Magistrados (as) da Justiça do Trabalho de Rondônia e Acre, organizado pela Escola Judicial (Ejud-14) do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (RO/AC), ocorreu nos dias 7, 8 e 9 de maio. O evento teve como tema central “Conciliação e Execução Trabalhista” e foi realizado no formato 100% presencial na sede da Ejud em Porto Velho/RO.

Participaram da abertura do encontro, o representante da Amatra14, o juiz do Trabalho Carlos Antônio Chagas Júnior, e a diretora da Escola Judicial, desembargadora Maria Cesarineide de Souza Lima.

O representante da Amatra14, destacou em sua fala, as mudanças significativas na situação da magistratura. O juiz comentou que atualmente é possível enxergar horizontes que há 12 anos não eram visíveis. “Atualmente no Senado, está em discussão a lei de atividade de risco da magistratura com foco na segurança dos magistrados. Além disso, a norma também abordará questões relacionadas ao adicional de periculosidade. Essas medidas visam melhorar a segurança e incentivar os magistrados a permanecerem nas regiões, especialmente em locais com dificuldades de mobilidade, como Rondônia e Acre”. De acordo com o representante da Amatra, os efeitos financeiros dessas mudanças entrarão em vigor a partir de janeiro de 2025.

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Em seguida, a diretora da Escola Judicial, desembargadora Maria Cesarineide, deu as boas-vindas aos magistrados presentes destacando a importância da evolução constante, mesmo diante dos desafios atuais impostos pela informática e pelas demandas da sociedade. Além disso, enfatizou a importância de conhecer os colegas e criar laços de respeito e amor à profissão. “Desejo que o encontro vá além da troca de conhecimento e experiência, mas que possamos buscar conectar as histórias e vidas dos participantes”. A desembargadora agradeceu a presença de todos e desejou um excelente encontro.

Na sequência teve início uma série de palestras programadas no encontro. A primeira delas tratou sobre Teoria Geral da Execução e Direitos Fundamentais, com o professor Mauro Schiavi, juiz do Trabalho do TRT da 2ª Região.

O juiz enfatizou a relevância da Justiça do Trabalho na sociedade em relação aos conflitos, e destacou que apesar das críticas frequentes, muitas delas infundadas, a Justiça Trabalhista quando toma decisões, considera as mudanças nos conflitos e continua a fornecer respostas adequadas. “É preciso preservar a importância da Justiça do Trabalho. Além disso, a competência material é essencial, especialmente para os cidadãos mais humildes. Muitas vezes, a Justiça do Trabalho é o único local onde esses cidadãos podem apresentar suas demandas e serem ouvidos”, ressaltou o palestrante.

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Além desse tema, também fez parte da programação as seguintes palestras:

“A construção de soluções nos processos da Administração Pública e Grandes Litigantes”, com a juíza do TRT da 10ª Região, Roberta de Melo Carvalho; “Os métodos alternativos de solução de conflito – Modelos Harvard e Transformativo”,  com a juíza do Trabalho do TRT da 1ª Região, Camila Leal Lima; “Ferramentas da execução para o bloqueio de ativos financeiros”, com o juiz do Trabalho do TRT da 14ª Região, Vitor Yamada; “Aspectos práticos da quebra dos sigilos fiscal e financeiro do devedor”, com o juiz do Trabalho do TRT da 18ª Região; “Os novos entendimentos do incidente de desconsideração da personalidade jurídica (IDPJ)”, com o juiz do Trabalho do TRT da 4ª Região, com Ben-Hur Silveira Claus.

A apresentação cultural da quadrilha Rádio Farol, encerrou a programação do XXXV Encontro de Magistrados(as) de Rondônia e Acre, lembrando que as festividades juninas se aproximam.

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