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Aos 40 anos, vice-campeão regional de bocha paralímpica morre em Rio Branco

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O atual vice-campeão regional de bocha paralímpica, Alexsandro da Silva Bezerra, 40 anos, morreu na manhã deste sábado (19), em sua própria residência, em Rio Branco (AC). De acordo com informações da família, um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), atestou o óbito como causas naturais.

Alexsandro Bezerra tinha Atrofia Muscular Espinhal (AME) desde que nasceu. Em março deste ano, ele havia garantido o segundo lugar no Campeonato Regional de Bocha Paralímpica, disputado no ginásio do Sesi, na capital.

Antes de vir a óbito, o acreano passou seis dias internados no Pronto-Socorro de Rio Branco porque não conseguia evacuar (necessidades fisiológicas). Mas ao receber alta, teve outro problema.

– Por conta de não ter recebido um colchão especial pra ele ficar, o chamado ‘casca de ovo’, que uma pessoa deficiente tetraplégico precisa ao ficar acamado, ele teve as escaras, que são úlceras por pressão. A equipe do Emad (Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar) estava tratando ele em casa, com curativo, placas para as úlceras por pressão, mas testaram positivo para Covid-19 e não puderam mais vir, mas estavam mandando os suplementos e material pra mim fazer os curativos – conta Raimunda Lima, esposa de Alexsandro Bezerra.

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Apesar do tratamento domiciliar, o atleta já não conseguia se alimentar de forma adequada e digeria apenas pequenas quantidades de líquido.

Alexsandro Bezerra começou a praticar bocha paralímpica há cerca de oito anos por meio do Centro de Apoio as Pessoas com Deficiência Física do Acre (Capedac), na capital. Além do título regional, o acreano também já havia vencido a competição estadual e participado do Campeonato Brasileiro de Bocha.

– Ele era muito determinado. Não faltava um campeonato. Fazia trabalho social com pessoas com deficiência pra tirar as pessoas de casa e praticar esporte – afirma Raimunda Lima.

De acordo com Raimunda Lima, o velório está sendo realizado na tarde deste sábado, na funerária Bom Jesus, na capital. Ela não soube informar em qual cemitério o corpo será enterrado.

Por Globo Esporte Acre

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Atletas viajam mais de 4 horas para participar de Campeonato Feminino futebol em Cruzeiro do Sul

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O Manchester United venceu o Cruzeiro por 1×0 neste sábado no Estádio O Cruzeirão – Foto: Assessoria

O Campeonato Feminino de futebol, realizado pela prefeitura de Cruzeiro do Sul, que conta com a participação de 13 equipes, seis da zona rural sete da zona urbana, caminha para a reta final da fase de grupo.

O esforço das atletas é grande para participar das competições e um dos times chama atenção pela distância que percorre para chegar ao estádio:são ao menos 4 horas de viagem. Esse é o desafio das jogadoras do Manchester United, formado por atletas do ramal 3, localizado na BR 364. As jogadoras e comissão técnica moram no final do ramal, algumas chegam percorrer a pé mais de duas horas até chegar no ponto onde o caminhão espera para trazer o time para cidade.

No primeiro jogo, o time perdeu de 11 a 0, para o Flamengo que lidera o grupo C com 6 pontos. Mas a derrota não abalou as meninas, e o time deu a volta por cima na noite deste sábado, 13, ao vencer o Cruzeiro com o placar de 1 a 0, assumiu o segundo lugar do grupo com 3 pontos. O triunfo foi muito comemorado pelas jogadoras.

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Autora do único gol da partida, a camisa 7 Samya Silva, disse que o resultado do jogo tem um significado importante para a equipe e para sua comunidade rural”

“Eu pedi muito esse gol e ele veio, agradecer a equipe que soube se defender e conseguiu buscar o resultado que precisávamos para seguir no campeonato. Esses três pontos era tudo que o time precisava nesse momento, estamos muito felizes e vamos levar essa alegria para nossa comunidade que ficaram lá torcendo por nós “, declarou Samya.

A jogadora Naira Costa é umas das atletas que mora no final do ramal. Ela conta que quando chove e não entram carros no ramal, ela sai a pé.” Quando está seco, a gente gasta em média 30 a 40 minutos de moto até chegar no ponto onde está o caminhão que a prefeitura manda para trazer nosso time, mas quando chove, aí tem que ser andando mesmo. Mas, isso não tira a nossa alegria e vontade de vir jogar. Nós agradecemos muito a prefeitura de Cruzeiro do Sul e ao prefeito Zequinha Lima por realizar esse campeonato e pela oportunidade de poder participar”, conclui.

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