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Advogados reclamam de dificuldades para atender presos do Francisco de Oliveira Conde

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Alegando ter que esperar por horas, advogados criminalistas do Acre reclamam que estão com dificuldades para atender os clientes no sistema penitenciário, principalmente no presídio Francisco D´Oliveira Conde (FOC), em Rio Branco.

A reclamação foi ouvida pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB-AC), Erick Venâncio, que afirmou existir uma sentença que proíbe a descontinuidade do atendimento e vai pedir que a justiça espeça uma ordem para que o Iapen cumpra a medida.

“O que está atrapalhando é que não está havendo atendimento. Não tem escolta para fazer o transporte dos presos dos pavilhões para os parlatórios, que é onde os advogados atendem os presos”, afirmou.

A situação estaria atrapalhando o trabalho dos advogados na produção de defesa.

“Isso está embaraçando o trabalho dos advogados, seja na realização de audiência ou na produção de defesa, porque eles não estão tendo acesso. Tem advogado que chega às 7h30 e vai ser atendido 17h porque não tem escolta”, acrescentou.

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Iapen diz que tem ‘conseguido atender’

O presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), Arlenilson Cunha, disse que desconhece que alguém tenha esperado o dia todo. Além disso, ele afirma que existem várias demandas dentro do presídio e que é necessário manter a segurança.

“De fato é um número grande de advogados. Temos várias demandas dentro do presídio, é um complexo penitenciário onde tem banho de sol, saídas, então, a demora é algo natural. Agora, temos dialogado com a OAB no sentido de minimizar. Geralmente o horário de maior fluxo é meio dia, quando os advogados se deslocam para os presídios e é um horário bem delicado porque é hora de distribuição de alimentação”.

Cunha explicou ainda que é necessário que a segurança seja mantida. “Não tem como levar todos os detentos ao mesmo tempo por uma questão de segurança, temos também uma dificuldade de [falta] de policiais, mas a gente tem conseguido atender”, afirmou.

Cunha afirmou que devido às medidas de flexibilização de retomada das atividades durante a pandemia de Covid-19, as demandas têm aumentado por conta das visitas. Além disso, ele acrescentou que também tem sido dialogado sobre a reforma de parlatórios mais próximos aos pavilhões.

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“A gente tem procurado atender as demandas. Estamos saindo aí de um período de pandemia, onde o fluxo dos advogados aumenta, já chegamos aí em atendimentos diários de 128 apenados. Temos dialogado com a OAB no sentido de limitar, não o número de advogados, mas o número de detentos porque humanamente é impossível você atender mais de quatro pessoas e se debruçar em quatro processos”, pontuou.

Cunha disse que uma reunião deve ocorrer ainda nesta terça-feira (15) com a presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB para serem debatidos novamente o assunto.

Uma portaria do Iapen estipula a quantidade de quatro detentos por advogado diariamente. De acordo com Cunha, a medida foi tomada em conjunto com a OAB. Do G1 Acre.

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XXXV Encontro de Magistrados (as) do TRT-14 terá como tema central “Conciliação e Execução Trabalhista”

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O evento contará com a participação de palestrantes renomados que abordarão diversos temas relevantes para atuação dos magistradas e magistrados.

O  XXXV Encontro Institucional de Magistrados(as) da Justiça do Trabalho de Rondônia e Acre, se aproxima. Organizado pela Escola Judicial (Ejud-14) do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (RO/AC), o encontro que será realizado nos dias 7, 8 e 9  de maio das 9h às 17h (horário de Rondônia), é uma oportunidade para a troca de conhecimentos e experiências entre os magistrados(as) da região. O evento ocorrerá no formato 100% presencial na Escola Judicial, que fica na Av. Prefeito Chiquilito Erse, 3997, bairro Embratel.

O tema central desta edição será “Conciliação e Execução Trabalhista”. Além deste tema principal, o evento contará com uma série de palestras essenciais para a atuação dos magistrados(as). Confira alguns destaques:

“Teoria Geral da Execução e Direitos Fundamentais”, que será ministrada pelo juiz do Trabalho do TRT da 2ª Região, Mauro Schiavi; “A construção de soluções nos processos da Administração Pública e Grandes Litigantes”, com a juíza do TRT da 10ª Região, Roberta de Melo Carvalho; “Os métodos alternativos de solução de conflito – Modelos Harvard e Transformativo”,  com a juíza do Trabalho do TRT da 1ª Região, Camila Leal Lima; “Ferramentas da execução para o bloqueio de ativos financeiros”, com o juiz do Trabalho do TRT da 14ª Região, Vitor Yamada; “Aspectos práticos da quebra dos sigilos fiscal e financeiro do devedor”, com o juiz do Trabalho do TRT da 18ª Região; “Os novos entendimentos do incidente de desconsideração da personalidade jurídica (IDPJ)”, com o juiz do Trabalho do TRT da 4ª Região, com Ben-Hur Silveira Claus.

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