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Governo age para superar desafios da ETA II e manter abastecimento de água em Rio Branco

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Assessoria – O governo do Acre, por meio do Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa) e da Secretaria de Infraestrutura e do Desenvolvimento Urbano (Seinfra), tem realizado um grande esforço para superar os desafios de manter em funcionamento a estação de tratamento de água (ETA II), localizada ao lado da Terceira Ponte, após um grande dano em sua infraestrutura, causado principalmente pela movimentação do solo na beira do Rio Acre.

Desde esta segunda-feira, 1, o governo conseguiu reativar o funcionamento da estação, após medidas paliativas para voltar a usar a lagoa de estabilização. No último sábado, uma fissura de grandes proporções fez com que toda a água da lagoa escorresse pelo solo e as equipes do Depasa precisaram entrar em ação de forma urgente para contornar o problema.

“Paralisamos o tratamento e domingo foi feita uma intervenção para criar praticamente um açude dentro da lagoa, que hoje opera em precariedade. O sistema foi restabelecido na segunda-feira. Isso tudo tem sido resultado de problemas de anos que não foram resolvidos e herdados agora no governo de Gladson Cameli. O sistema todo de abastecimento de água, não só de Rio Branco, está sucateado, sem plano B. Estamos operando com dificuldade e hoje estou em Brasília buscando soluções para manter o sistema de abastecimento de água da capital, principalmente em tempos de luta contra uma pandemia”, conta o presidente do Depasa, Tião Fonseca.

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Na manhã desta terça-feira, 2, a ETA II chegou à marca de 848 litros de água tratados por segundo. Antes da fissura que esvaziou a lagoa de estabilização, sua capacidade era de tratar 1.010 litros de água por segundo. Assim, o Depasa reforça o aviso, para a população de Rio Branco, de que evite desperdícios nesse período.

Histórico do problema

O relatório de análise técnica preliminar para a execução de obras emergenciais na captação da ETA II destaca que no dia 23 de maio foi constatada uma abertura de fissuras na região próxima à estação. A equipe técnica do Depasa ficou em alerta e imediatamente foram tomadas as medidas protetivas da estrutura da lagoa de estabilização e da casa de força.

Em paralelo, uma equipe da Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) começou a fazer a análise do solo para definir medidas paliativas ou definitivas, que também constatou a movimentação do solo da região de forma mais rápida, o que tem agravado o problema e os riscos de desmoronamentNo dia 29 de maio, as fissuras aumentaram bastante, fazendo o Depasa declarar estado de alerta total. E os estudos realizados em campo na data de 30 de maio identificaram que toda a estrutura da caixa de areia apresentava fissuras, havendo a necessidade de isolamento total e imediato da lagoa de estabilização, para com isso retirar a pressão devido ao volume existente na mesma e assim proteger a casa de força e a casa da bomba KSB, modelo único do estado. A equipe técnica também detectou que a passarela da caixa de areia apresenta um afundamento de sua estrutura, apontando que o solo da área pode estar comprometido.

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O governo começou a desenvolver um projeto de uma subestação provisória com a alocação desses equipamentos em um local mais seguro, mas no último sábado, com mais uma ocorrência de deslocamento do solo, a lagoa de estabilização teve sua estrutura rompida no fundo, e dessa forma toda a água esvaziou pelas rachaduras, paralisando o sistema de captação que fornece água à ETA II.

Agora, após as medidas provisórias que retomaram as atividades da estação, o governo busca uma solução definitiva para o problema, além de se assegurar que haja um plano B para emergências como essa.

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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