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Prefeitura de Sena Madureira anuncia que vai atrasar pagamento de servidores
Barnabés em apuros: Marca administrativa da oposição no Acre! Toda a nota assinada por Mazinho Serafim visa justificar o que ele prometeu em campanha e não estar a cumprir.
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Barnabés em apuros: Marca administrativa da oposição no Acre! Toda a nota assinada por Mazinho Serafim visa justificar o que ele prometeu em campanha e não estar a cumprir.
Prefeito Mazinho Serafim, do PMDB, não deu maiores explicações sobre quando deverá voltar a pagar os servidores em dia – Fotos: Cedida/Arquivo
Comunicado emitido no fim da semana passada pela Prefeitura de Sena Madureira, a terceira cidade em importância política e econômica do Acre, levou boa parte da população acreana, nativa ou não, a uma sofrida viagem ao passado, mais precisamente ao final da década dos anos 80 até o final dos anos 90. No comunicado, uma nota oficial assinada por ninguém menos que o prefeito Mazinho Serafim, do PMDB, a Prefeitura comunica, candidamente, que, como ocorria no passado na esfera estadual, vai atrasar os salários dos servidores municipais, já a partir do mês de julho. E, o que é mais grave, como fizeram os políticos tradicionais que ocuparam os cargos de governadores naquelas duas épocas perdidas (Flaviano Melo, Romildo Magalhães e Orleir Cameli), o prefeito não deu maiores explicações sobre quando deverá voltar a pagar (se é que vai) os servidores em dias.
“Apesar de todos os esforços empreendidos pela gestão do prefeito Mazinho Serafim, no sentido de superar a crise financeira e outras adversidades vividas pelos municípios brasileiros, fatores alheios à vontade e ao trabalho da administração municipal provocaram um pequeno atraso no repasse da remuneração dos servidores…”, diz o preâmbulo da nota em que o prefeito atribui o problema à gestão de seu antecessor, Mano Rufino (PSB). Mazinho Serafim acusa o antecessor de ter também atrasado a folha de pagamento do mês de dezembro de 2016 e feito acordos judiciais com a Justiça do Trabalho e órgãos do governo federal, como o INSS, que acabaram por comprometer toda a arrecadação municipal. O tiro de misericórdia nas combalidas contas da Prefeitura, que o obrigou a anunciar o atraso no pagamento dos servidores, segundo o prefeito, teria sido o sequestro, pelo INSS, de valores superiores a R$ 350, no mês de julho, para honrar parcelas de acordo firmado pela Prefeitura com o órgão federal.
Toda a nota assinada por Mazinho Serafim visa justificar o que ele prometeu em campanha e não estar a cumprir. Dizia, entre outras coisas, que tiraria Sena Madureira do buraco e que sanearia o município porque, segundo ele, o problema da prefeitura administrada por Mano Rufino ia além da incompetência. Insinuava que havia desvios na Prefeitura e que, sob a administração Mazinho Serafim, graças à ajuda do governo federal e da bancada de sustentação do presidente Michel Temer, que inclui, na área federal, os senadores Sérgio Petecão e Gladson Cameli e os deputados Alan Rick, Flaviano Melo e Jéssica Sales, o município sairia do atoleiro. O que aconteceu foi que, o que não era bom, ficou ainda muito pior. “Com todos os problemas enfrentados pela Prefeitura, o Mano Rufino pelo menos conseguiu pagar os servidores durante os 48 meses de sua administração. Esse prefeito aí, que dizia ter solução para todos os problemas da cidade, está se tornando pior que os governos do passado”, disse um servidor que pediu para não ter seu nome anotado face ao reconhecido estilo violento do prefeito Mazinho Serafim.
Gestões Flaviano Melo e Romildo Magalhães à frente do governo do Estado também ficaram marcadas por atrasos de salários
Por falar em estilo, o atraso de salários nas administrações do grupo de oposição à Frente Popular do Acre parece ser o modo oposicionista de governar e até as justificativas são praticamente as mesmas. O então governador Flaviano Melo, hoje deputado federal pelo PMDB que hoje apoia o desastroso governo do presidente Michel Temer, quando atrasava os salários dos servidores na sua administração, colocava a culpa no governo federal, cujo presidente, na época, era o babalorixá maranhense José Sarney. O que o então governador não revelava (e o caso só veio a público a partir de condenação da lavra do juiz federal Jair Facundes) é que, enquanto os servidores públicos não tinham o que comer, os recursos estaduais estavam depositados em contas fantasmas e cujos rendimentos chegavam a mais de 80 por cento por mês em operações financeiras conhecidas como “over nigth”, os quais eram divididos entre os homens fortes de seu governo, no escândalo que ficou conhecido como “Flávio Nogueira”. Ou seja, O PMDB da “Flávio Nogueira” é o mesmo do prefeito Mazinho Serafim.
O então governador Romildo Magalhães, que assumiu a continuidade do mandato herdado com a tragédia do assassinato do governador Edmundo Pinto, em 1992, deixou o governo também devendo pelo menos cinco meses de folha de pagamento ao funcionalismo. Romildo Magalhães pelo menos teve a decência de não pôr a culpa dos problemas no seu antecessor, que jazia sepultado e, claro, não poderia se defender. Romildo atribuiu o atraso a prejuízos com a arrecadação estadual na conversão da moeda do país, que deixou de usar, na época, o cruzeiro e passou a utilizar-se da URV (Unidade Real de Valor), a origem do Real como moeda nacional.
Já o ex-governador Orleir Cameli, falecido em 2013, nem sequer se deu ao trabalho de explicar os motivos de atraso de pelo menos três quatro meses de salários dos servidores da administração e outros cinco meses dos trabalhadores das empresas estatais do governo. Quando alguém perguntou ao ex-governador o motivo dos atrasos, no mais autêntico estilo Orleir Cameli, ele limitou-se a responder, laconicamente, que não devia mais satisfações a ninguém porque havia se retirado da vida pública.
A conta foi paga pelo sucessor de Orleir Cameli no governo, o então governador Jorge Viana, que assumiu o Estado em janeiro de 1999. Daquela época até agora, nunca mais se ouviu falar em atrasos de pagamento de servidores públicos no Estado e nas prefeituras administradas pelo PT e a Frente Popular do Acre.
O fantasma das notícias de atrasos de pagamento de servidores públicos, como é o caso da Prefeitura de Sena Madureira, vem a público no exato momento em que o PMDB de Flaviano Melo e o PP de Romildo Magalhães e Orleir Cameli se apresentam como alternativas para chegar de novo ao governo colados na candidatura do senador Gladson Cameli. Sobrinho do ex-governador Orleir e fã incondicional do tio, além de seguidor do modo de governar de Flaviano Melo e Romildo Magalhães, Gladson Cameli, assim como a nota do prefeito Mazinho Serafim, tem tudo para levar o Acre de volta ao passado e ao atraso.
pagina20.net

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Deputado Nicolau Júnior acompanha mutirão oftalmológico no Juruá e visita unidades de saúde
Uma equipe do Programa Veja Mais Brasil, especializado em oftalmologia, em parceria com a Sesacre, atendeu nos últimos três dias, pacientes dos municípios de Mancio Lima, Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves.
Os atendimentos de glaucoma, cataratas e óculos contemplaram 280 pessoas. Na tarde desta sexta feira o presidente da Assembléia Legislativa, Nicolau Júnior acompanhou os atendimentos que aconteceram na unidade de saúde do Agricultor, em Cruzeiro do Sul. Antes, o deputado esteve no Hospital da Criança e da Mulher do Juruá, visitando o laboratório e o banco de leite.
Com mais de 17 mil exames realizados mensalmente, o laboratório desafogou a demanda na região. O banco de leite, por sua vez, tem garantido estoque suficiente para atender os recém nascidos.
“Eu venho visitar as unidades para ver justamente como estão funcionando os serviços e fico muito feliz quando constato que estão alcançando os objetivos. Tenho canalizado recursos e cobrado ações para que a população tenha essas ações garantidas”, comentou Nicolau.
Na visita ele foi acompanhado pela coordenadora regional de saúde do Juruá, Catiana Rodrigues, o gerente do hospital, Rafael Gomes e a chefe da Divisão de Organização e Apoio Diagnóstico da SESACRE, Nair Ferreira.
Cirurgias eletivas ginecológicas
Desde maio o Hospital da Mulher do Juruá realizou 30 cirurgias eletivas ginecológicas em pacientes que esperavam desde 2020 pelo procedimento. Segundo Gomes a partir do próximo mês a unidade vai ampliar de dois para três dias na semana as cirurgias, o que vai aumentar a capacidade de atendimento e diminuir a fila de espera. A realização dessas cirurgias foi uma reivindicação de Nicolau Júnior junto a SESACRE.
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