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No Acre, clube se chama Ressaca
Longe dos grandes patrocínios, sede provisória é casa do vice-presidente e
jogadores não têm salários. Única gratificação dos atletas são as chuteiras
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Longe dos grandes patrocínios, sede provisória é casa do vice-presidente e
jogadores não têm salários. Única gratificação dos atletas são as chuteiras
Acredite se quiser. No município de Brasiléia, interior do Acre, um clube chama a atenção pelo nome inusitado: Sport Club Ressaca. Mas o nome não vem da ‘ressaca’ do dia pós-balada. Vem do fenômeno da ressaca que acontece nas margens do Rio Acre, onde o clube fica localizado – fenômeno também bastante conhecido no litoral brasileiro, elevando o nível das águas. Na prática, o clube existe desde 2001, mas foi legalizado apenas em 2012 com as modalidades de futebol (base), futsal e handebol.
O atual presidente do clube é James Nascimento e o vice, Clebson Venâncio. Juntos com um grupo de 10 amigos conseguiram organizar a estrutura, ainda pequena. A sede, onde são feitas reuniões e as festas, é a casa do vice-presidente. A intenção, porém, é arrecadar recursos com um bingo no fim deste ano e começar a construir uma sede própria. Além disso, o clube conta com um sistema de sócio-torcedores, que ajudam no setor financeiro, e da prefeitura de Brasiléia, que auxilia com o transporte para os jogos.
– A ideia começou quando a gente foi participar de uma competição municipal de futebol de areia em 2001. No ano seguinte entramos no futsal e legalizamos a documentação do clube apenas em 2012. Podemos dizer em relação ao Ressaca que “o bairro Leonardo Barbosa foi seu berço, mas sua casa é Brasiléia”. Esse nome foi escolhido devido à localização da sede às margens do Rio Acre, onde tem uma curva e a água fica agitada – explicou Clebson Venâncio.
Conseguir grandes resultados, apesar da estrutura ainda provisória, e se destacar no cenário nacional do futsal e do handebol é o objetivo do clube ‘recém oficializado’. Porém, os desafios são grandes. No futebol, o clube só participa do Sub-15, mas pretende um dia jogar o profissional.
No futsal nós vamos disputar a 2ª Divisão e o feminino, no handebol estamos nos dois naipes e no futebol apenas no Sub-15. Temos uma estrutura pequena ainda. O que temos para oferecer aos nossos jogadores são as chuteiras e só. Ninguém tem salário. Um dia quem sabe a gente consegue pagar nossos atletas, mas ainda não temos condições – completou Venâncio.
As cores do clube – presentes no escudo, uniforme e bandeira oficial – são o preto, branco, amarelo e laranja. O mascote é o Tigre devido as cores do uniforme.
Handebol forte
O handebol passou a fazer parte do clube na última temporada. Em poucos meses, as conquistas mostraram que a equipe está no caminho certo. Na Copa Írio Maia, o time não conseguiu grandes resultados, mas no Estadual Aberto, disputado em Brasiléia, as equipes do masculino e feminino conquistaram o título em casa.
Segundo o diretor de handebol e técnico do feminino, Jhonatan da Silva, o elenco é formado por mulheres do município. Já o masculino tem jogadores de Rio Branco, Xapuri e Plácido de Castro. Jhonatan espera que o clube consiga chegar em competições nacionais.
– Estamos em preparação desde o início do ano, focados na disputa do Estadual. Já atuamos em algumas competições, mas nosso objetivo principal é o título inédito do Estadual adulto para conseguir vaga em torneios no certame nacional – afirmou.
Por João Paulo Maia Rio Branco, AC

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Com emenda do deputado Leo de Brito, MPAC reforça ações de enfrentamento à violência de gênero
Apoio ao combate à violência de gênero e, nas ações de atenção às vítimas desse tipo de violência, também são prioridades do mandato do deputado federal Leo de Brito (PT-AC). Nesta segunda-feira, 23, o parlamentar esteve no Ministério Público do Acre (MPAC) para acompanhar a implementação dos recursos de emenda destinados pelo seu mandato ao órgão.
Os recursos, na ordem de R$ 600 mil, estão sendo utilizados para melhorias na estruturação do Centro de Atendimento à Vítima (CAV) e do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera).
“Estou muito feliz com essa parceria que estamos fazendo do nosso mandato com o Ministério Público. Feliz por saber que esses recursos, que nós encaminhamos para o MP, estão sendo muito bem investidos em ações que chegam às pessoas, principalmente aquelas que são vítimas e precisam de assistência adequada. Estamos levantando essa temática importante do combate às violências de gênero, principalmente o feminicídio. Uma situação tão nefasta que temos, infelizmente, no Acre, sendo crescente desde 2018”, declarou o parlamentar.
Leo de Brito frisou ainda que o Ministério Público do Acre tem dado bom exemplo nas ações de enfrentamento aos crimes de gênero e está sendo replicado em outros Estados. “Além disso, estamos aqui chamando a atenção do país para a realização de uma audiência pública que vamos realizar nesta terça-feira, 24, na Câmara dos Deputados sobre o feminicídio e também discutir o Estatuto das Vítimas, que hoje está sendo feita no Congresso Nacional”, acrescentou o deputado.
O procurador-geral de Justiça do MPAC, Danilo Lovisaro, agradeceu a parceria do parlamentar petista com o órgão. Lovisaro recordou da época que Leo de Brito foi acadêmico do curso de Direito da Universidade Federal do Acre (UFAC) e que hoje, ambos são colegas sendo professores do quadro de docentes do curso de Direito da universidade.
“Ele é muito sensível às causas do MP, em especial essa causa que é o nosso Centro de Atendimento à Vítima e nosso Núcleo de Atenção Terapêutica, órgão auxiliar do Ministério Público que exerce um papel relevante no que diz respeito à acolhida das vítimas e também à pesquisa e estudos relacionados ao fenômeno da violência, sobretudo no recorte da violência relacionada ao feminicídio. O deputado Leo contribui de forma muito importante com o Observatório com emenda parlamentar para a implementação de forma efetiva desse observatório e nós somos muito agradecidos por isso”, afirmou o procurador-geral.
A coordenadora do CAV, procuradora de Justiça Patrícia Rego, também destacou a satisfaço em receber o apoio do mandato de Leo de Brito por meio de emenda parlamentar diante da demanda existente no Estado.
A coordenadora destacou que o Acre, atualmente, está no primeiro lugar do ranking de crimes de feminicídio.
“Nós moramos num Estado que ostenta índices de violência contra a mulher altíssimos. Violência sexual, violência doméstica e feminicídio. O Acre é o lugar menos seguro para uma mulher viver no Brasil, o país que está no quinto lugar dos que mais matam mulheres. Nossa média de morte de mulheres por feminicídio é bem maior que a média nacional. Isso já acontece há quatro anos. O deputado Leo alocar emendas do seu mandato a uma estratégia de enfrentamento de violência contra a mulher, especificamente com relação ao feminicídio, para nós, é motivo de felicidade e, aliás, é um exemplo que deve ser seguido”, disse Patrícia Rego.
A coordenadora explicou que o Observatório da Violência já existe e a emenda vem para aportar as tecnologias que vão melhorar o desempenho para realizar um trabalho de excelência. Há ainda o aporte para aquisição de veículos que vão auxiliar no apoio ao trabalho realizado pelo órgão.
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