Saúde
Dia Mundial da Luta contra a Malária é lembrado com palestras e ações em Cruzeiro do Sul
Saúde
Neste dia 25 de abril celebra-se o Dia Mundial de Luta Contra a Malária. Para marcar essa data, as equipes da coordenação de vigilância entomológica, da Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul, realizam palestras nas unidades de saúde e reforçam as informações de prevenção nas visitas diárias e entrega de material informativo.
A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2007, com a finalidade de reconhecer o esforço global para o controle efetivo da malária.
Em Cruzeiro do Sul, graças ao empenho das equipes de combate à malária, serviço que foi municipalizado em 2017, os índices vêm sofrendo redução significativa e constante. Em 2017, primeiro ano na municipalização, foram registrados 20.898 casos da doença. Desde então o número de casos vem caindo a cada ano, sendo que em 2021 foram registrados apenas 4.490 casos da doença. Na comparação entre janeiro de 2021 e janeiro de 2022 também houve queda: de 1.268 para 898, uma redução de 29% na comparação entre os períodos.
Atualmente, a equipe de Vigilância Entomológica de Cruzeiro do Sul conta com 128 Agentes de endemias e 43 Microscopistas que realizam as ações de coleta de lâminas e diagnóstico, tratamento (dispensa dos medicamentos indicados), educação em saúde e borrifação intradomiciliar, além de periodicamente realizar a distribuição de mosquiteiros e cortinados impregnados.
As ações se concentram nas áreas de médio e alto risco que atualmente são as áreas rurais Vila Lagoinha, Ramal dos Paulinos, Buritirana, Santa Luzia do Pentecostes e Canela Fina.
Leonísio Mendonça, coordenador de Vigilância Entomológica do município, explica que a pandemia da Covid-19 trouxe ainda mais dificuldades no combate à doença, que depende muito da colaboração dos moradores: “Entre nossas principais dificuldades estão a recusa do serviço de borrifação. Também por conta da Covid muitos moradores estavam com medo de receber o agente, mas isso tem melhorado gradualmente”, explica.
“Por trás desse sucesso na redução da malária em nosso município está o trabalho dos incansáveis agentes de endemias. Os agentes de endemias são guerreiros que estão diariamente no sol e pegando chuva muitas vezes para poder chegar até a casa do morador e fazer coleta, deixar tratamento se for positivo”, conclui o coordenador.
“A malária é uma doença que precisa de uma vigilância constante, de ações constantes e, ao menor descuido, tende a se espalhar muito rapidamente, como já ocorreu em anos anteriores. É esse trabalho diário, de coleta de lâminas, diagnóstico e medicação que evita que a doença se espalhe para outras áreas, o que seria bastante problemático para Cruzeiro do Sul”, explica Valéria Lima, secretária municipal de saúde.
“Aqui em Cruzeiro do Sul a malária sempre foi um grave problema e muita gente duvidava que o número de casos poderia baixar. Mas, graças a Deus, com muito trabalho das nossas equipes e o apoio da população, nós conseguimos – em pouco mais de 1 ano de gestão – reduzir bastante os casos. O trabalho continua e temos que aproveitar a data de hoje para manter o alerta contra o mosquito. Acima de tudo, vamos procurar trabalhar para salvar vidas!”, comemorou o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima.

Saúde
Fundação Oswaldo Cruz indica possível aumento do Síndrome Respiratória Aguda Grave no Acre
Análise é feita com base nos dados inseridos no Sivep-gripe até o dia 9 de maio e faz parte da semana epidemiológica número 18, entre os dias 1º a 5 de maio – Foto: Reprodução
O novo Boletim do InfoGripe, divulgado nessa quinta-feira (12) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta para um possível início de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na população adulta em diversos estados, incluindo o Acre.
A análise é feita com base nos dados inseridos no Sivep-gripe até o dia 9 de maio e faz parte da semana epidemiológica número 18, entre os dias 1º a 5 de maio.
O estado acreano está entre os 17 com tendência de crescimento dos casos entre adultos, o que mostra uma diferença do que ocorreu no mês de abril, quando o levantamento apontava essa tendência de crescimento entre crianças.
De acordo com o boletim, os casos de Covid-19 ainda são a principal causa de SRAG entre os casos com identificação laboratorial na população adulta.
Das 27 unidades da federação, 17 apresentam indicação de crescimento dos casos. Entre as capitais, o número também é de com sinais de crescimento, incluindo Rio Branco. Veja estados com tendência de aumento:
- Acre
- Alagoas
- Amazonas
- Amapá
- Ceará
- Maranhão
- Mato Grosso
- Mato Grosso do Sul
- Pará
- Paraná
- Rio Grande do Norte
- Rio de Janeiro
- Rondônia
- Roraima
- Rio Grande do Sul
- Santa Catarina
- Tocantins
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) abrange casos de síndrome gripal (SG) que evoluem com comprometimento da função respiratória que, na maioria dos casos, leva à hospitalização, sem outra causa específica. As causas podem ser vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da Influenza do tipo A e B, Vírus Sincicial Respiratório, SARS-COV-2, bactérias, fungos e outros agentes.
Síndrome Gripal (SG) – Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos, dois (2) dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos.
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – Indivíduo com SG que apresente: dispneia/desconforto respiratório OU pressão ou dor persistente no tórax OU saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU coloração azulada (cianose) dos lábios ou rosto.
Fiocruz indica possível aumento de SRAG em adultos no Acre – Foto: Reprodução
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