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Vereador André Kamai pede solidariedade da Câmara de Rio Branco à ministra Marina Silva após declaração polêmica do senador Plínio Valério

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Vereador André Kamai. Foto: Paulo Murilo

O vereador de Rio Branco, André Kamai (PT), usou a tribuna da Câmara Municipal nesta terça-feira (25) para pedir que a Casa se solidarize publicamente com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, após declaração polêmica do senador Plínio Valério (PSDB-AM). Durante um evento, o parlamentar afirmou que suportar Marina por “seis horas e dez minutos sem enforcá-la” foi um desafio, referindo-se à participação da ministra na CPI das ONGs.

Para Kamai, a fala do senador representa um ataque violento e inaceitável, especialmente no mês dedicado à luta das mulheres por igualdade e respeito. O vereador destacou que Marina Silva tem história política ligada a Rio Branco, onde iniciou sua trajetória como vereadora antes de se tornar senadora e ministra.

“Essa casa não pode olhar para essa situação e simplesmente fingir que não aconteceu. Marina foi vereadora aqui, iniciou sua vida pública nesta Câmara e nos orgulha como acreana”, pontuou Kamai.

O vereador também criticou a falta de retratação do senador Plínio Valério, que, ao se manifestar após a repercussão negativa, reforçou que sua declaração foi “uma brincadeira” e disse não se arrepender do que disse. Kamai alertou para as consequências de discursos que naturalizam a violência, especialmente contra mulheres.

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“Se um senador da República se sente no direito de dizer publicamente que gostaria de enforcar uma ministra simplesmente porque não gosta dela, quantos homens que ouvem isso se sentem autorizados a agredir suas companheiras, vizinhas ou colegas de trabalho?”, questionou.

O pedido do vereador é para que a Câmara de Rio Branco publique uma nota de solidariedade à ministra e uma nota de repúdio à postura do senador. Segundo ele, o caso é simbólico e precisa ser tratado com a seriedade que merece.

“Não podemos permitir que esse tipo de comportamento seja normalizado. Essa Câmara tem o dever de se posicionar contra qualquer forma de violência e em defesa das mulheres”, concluiu o vereador.

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Grupo de Marina Silva cogita deixar Rede após derrota para Heloísa Helena; Ministra e parlamentares já são sondados pelo PSB de Geraldo Alckmin

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As “Marinas” estão no grupo que questiona legitimidade de processo eleitoral da Rede Sustentabilidade  – Imagem: Reprodução/ Instagram

Após derrota no congresso da Rede Sustentabilidade para a ala liderada pela ex-senadora Heloísa Helena, integrantes de grupo comandado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cogitam deixar o partido.

O que aconteceu

Ala de Marina contesta resultados, espera decisões da Justiça, e o futuro da ministra na sigla é incerto. Ela e parlamentares já são sondados por outros partidos, como o PSB, do vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Lideranças próximas admitem que, caso a Justiça não reverta o resultado, a permanência se tornaria “insustentável” sob o comando da ala de Heloísa Helena. Segundo fontes ouvidas pelo Portal UOL, a ministra pretende aguardar o andamento de ações judiciais que contestam o resultado do congresso.

Marina diz oficialmente que não há uma decisão sobre deixar a Rede. “Não tem nenhuma confirmação de saída de ninguém da Rede”, afirma o comunicado do grupo.

Racha na Rede foi exposto após congresso nacional da sigla, considerado pelo grupo de Marina como “violento”, “arbitrário” e “desrespeitoso”. Representando o grupo de Heloísa Helena, Paulo Lamac venceu a disputa interna, com 73,5% dos votos, e se tornou o novo porta-voz do partido, o que significou derrota para Marina Silva.

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Ala de Marina afirma que houve fraudes no processo eleitoral, mas Lamac nega e critica questionamentos. “Cada vez que não se reconhece, num processo democrático, a vitória dos adversários, a gente flerta com regimes autoritários”, afirmou o novo porta-voz do partido

Apesar das acusações de irregularidades, a Justiça negou pedidos do grupo de Marina para suspender o congresso.

Risco de debandada

Saída de Marina poderia provocar debandada de parlamentares da Rede. A avaliação do entorno dela é de que a ministra é um “polo aglutinador” no partido e sua desfiliação poderia levar outros quadros com mandato a fazerem o mesmo.

O deputado federal Túlio Gadelha (Rede-PE) é um dos nomes com futuro incerto. Ele tem relação conflituosa com Heloísa Helena e demonstra descontentamento com os rumos do partido. Nos bastidores, circula a informação de que o parlamentar estaria negociando filiação ao PDT. Túlio foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas não respondeu.

Grupo “das Marinas”, de São Paulo, deve decidir futuro conjuntamente. Marina Helou (Rede-SP) e a vereadora de São Paulo Marina Bragante (Rede-SP) definirão juntas se continuam ou não na Rede. A decisão, no entanto, deve ser atrelada ao que fará Marina Silva, de quem ambas são próximas.

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“A gente tem reavaliado a nossa participação no partido”, diz deputado estadual da Paraíba. Ligado ao grupo de Marina Silva, Chió (Rede-PB) revelou decepção com o processo de escolha de Lamac. “Vim para o partido pensando que aqui não teria dono, seria democrático, mas o que eu vi aqui foi o contrário”, criticou (Veja matéria completa no portal UOL)

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