Política
Prefeitura de Cruzeiro do Sul não fará Carnaval por causa da dengue
Secretário diz que dinheiro será investido em ações de combate à doença. Carnaval no município será promovido pela Associação Comercial.
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Secretário diz que dinheiro será investido em ações de combate à doença. Carnaval no município será promovido pela Associação Comercial.
Sem recursos e enfrentando uma epidemia de dengue, a prefeitura de Cruzeiro do Sul (AC), anunciou nesta quarta-feira (28) que não vai realizar o Carnaval popular este ano. A festa gratuita será promovida pela Associação Comercial do município e contará apenas com o apoio logístico da prefeitura, que deve ceder o espaço da praça central para a realização da festa.
De acordo com o secretário de Cultura, Neto Vitalino, além da epidemia de dengue, a prefeitura enfrenta dificuldades financeiras com a redução de repasses constitucionais. Segundo ele, o dinheiro que seria gasto com a festa será investido em operações de tapa-buracos, prevenção e combate à dengue e assistência às famílias atingidas pela cheia do Rio Juruá.
“O rio já atingiu a cota de transbordamento desabrigando duas famílias, além da epidemia de dengue que estamos passando. O inverno resultou em um desgaste do asfalto e estamos fazendo o trabalho de tapa-buracos. Nós vamos apenas dar apoio logístico, com o pessoal do trânsito e as tendas da saúde, como acontece todos os anos. Nossos gastos são zero”, explica.
Segundo ele, nos anos anteriores a prefeitura tinha uma despesa de aproximadamente R$ 120 mil com a contratação de artistas locais e regionais, além de alimentação de 300 pessoas envolvidas no evento e aluguel de banheiros químicos.
“A Associação Comercial de Cruzeiro do Sul vai realizar a festa no Centro da cidade, e a prefeitura vai disponibilizar o espaço. O Carnaval em Cruzeiro do Sul não é caro quando fazemos comparação com outros estados e municípios, não gastamos nem R$ 120 mil com Carnaval nos outros anos, mas é uma economia para nosso município”, destaca.
Vanísia Nery Do G1 AC
Política
Edvaldo apresenta projeto de decreto legislativo para sustar atos que destituíram diretora e coordenadora de ensino da Escola Armando Nogueira: “oportunizar o direito de defesa”
O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentou, nesta quarta-feira (17) um projeto de decreto legislativo que visa sustar as portarias que destituíram dos cargos de diretora, a servidora Ada Cristina Nunes, e a coordenadora de Ensino, Robenilde Mesquita de Abreu. Ambas trabalham na Escola Estadual de Ensino Médio Armando Nogueira. As portarias foram assinadas pelo secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho.
“Nós estamos diante de um novo ato numa escola que tem como símbolo o Armando Nogueira, perseguido pela ditatura, um acreano. Se afastou de forma arbitrária, apressada e ilegal, não apenas a diretora, mas também a coordenadora de Ensino porque expuseram uma prática conhecida de todas as escolas que é a entrega da merenda escolar de qualidade inferior. Quando se abre esse debate, a Secretaria de Educação ao invés de expor quem está cometendo o erro, pune para dizer para as demais escolas que é assim o riscado. Foi por isso que eu tomei essa iniciativa. Eu não vou pedir para nenhum deputado que apoie esse decreto. Só vou pedir a oportunidade para debater na Comissão de Constituição e Justiça esse decreto, na presença delas [professoras destituídas], para lhes contar o que elas me contaram”, disse Edvaldo Magalhães.
Ainda de acordo com o parlamentar, a Secretaria de Estado de Educação cometeu “um ato antidemocrático” e “ilegal”, além de “estar se omitindo de tomar providências e joga a responsabilidade para as unidades de ensino”.
“Esse decreto é para provocar a oportunidade do direito de defesa dessas duas profissionais da Educação. Amanhã é dia de paralisação da Educação, estarão em luta. Agora estão querendo transformar as professoras em ladra da merenda escolar. Não se discute que àquele servidor de apoio, que estão com três salários atrasados, eles vão e comem, aliás está proibido”.
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