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Ministério Público do Acre pede suspensão do aumento de salário em 100% do prefeito de Sena Madureira Mazinho Serafim

O promotor responsável pelo caso, Daisson Gomes Teles, afirmou na época que havia “flagrante ilegalidade” no aumento concedido e foi solicitado informações à Câmara Municipal.

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Correio 68 – O Ministério Público do Acre (MPAC) entrou com uma ação pedindo a suspensão do aumento em 100% do salário de Mazinho Serafim (União Brasil) prefeito de Sena Madureira e dos secretários, aprovado na Câmara do Município em maio.

Em julho, o MPAC chegou a instaurar um procedimento de notícia de fato para apurar possíveis irregularidades no aumento, alegando que ele não condiz com o momento do município, que passa por crise financeira.

O promotor responsável pelo caso, Daisson Gomes Teles, afirmou na época que havia “flagrante ilegalidade” no aumento concedido e foi solicitado informações à Câmara Municipal.

Sobre o aumento, a prefeitura se pronunciou através de nota:

“A Prefeitura de Sena Madureira esclarece que recebeu notificação civil do Ministério Público do Estado do Acre (MPE-AC), por meio do seu promotor substituto, Daisson Gomes Teles, solicitando as informações no prazo de 10 dias da situação financeira da prefeitura, devido à sanção da Lei 750/2023, que trata da Revisão Anual dos Subsídios dos agentes políticos do Poder Executivo Municipal.

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Por conseguinte, a Prefeitura por meio do seu departamento Jurídico esclarece;

A) Todos os estudos de impactos financeiros e jurídicos foram realizados para garantir a aprovação da Lei 750/2023, que revisa o aumento do subsídio que há 14 anos não era analisado pelo legislativo;

B) O projeto de Lei que foi sancionado passou por maioria dos legisladores que representam a população de Sena Madureira;

Diante desses fatos, a Prefeitura de Sena Madureira deixa claro que foi notificada pelo promotor em destaque, mas repudia a forma autoritária e nada Constitucional usada nesse procedimento, tendo em vista, que antes de terminar o prazo que a Prefeitura teria para apresentar as devidas informações ao MP, ou seja os 10 dias, o mesmo promotor entrou com uma ação contra a Prefeitura.

Neste caso, a prefeitura faz os seguintes questionamentos;

A) Os procuradores e promotores ficariam 14 anos sem reajustes salariais?

B) A Constituição Brasileira ainda garante a legitimidade da defesa e do contraditório nas acusações?

C) O MP todos os anos busca junto ao Executivo Estadual e Assembleia Legislativa do Acre ajustar seus orçamentos, inclusive para os subsídios dos seus servidores, mas o Executivo Municipal e a Câmara Municipal de Sena Madureira obedecendo a legislação não podem buscar as mesmas aquisições?

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“Por fim, a Prefeitura de Sena Madureira deixa claro que não concorda com o rito praticado pelo promotor que antes mesmo de encerrar o prazo do município apresentar suas devidas informações, protocolou o processo, o que ainda não foi analisado pelo juiz da comarca do município”.

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Em Rio Branco, nem os organizadores comparecem e ato contra Flávio Dino no Supremo Tribuna Federal flopou

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No último domingo (10), seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro marcaram atos em todo Brasil, contra a indicação do ministro da Justiça Flávio Dino para o Supremo Tribuna Federal – STF.

O evento não alcançou êxito em quase todas as cidades e no Acre, apenas Rio Branco havia confirmado o evento que não aconteceu, pois nem mesmo os organizadores compareceram.

Rio Branco é uma das cidades que deu maior votação para Bolsonaro em 2022, mas pelo visto os mesmo se cansaram de pautas insanas da direita raivosa brasileira. O local que eles escolheram para concentração foi o Palácio Rio Branco, que vazio estava e vazio ficou.

Flávio Dino deve ser aprovado na sabatina da CCJ e depois no pleno do senado, mas enfrenta resistência dos seguidores mais extremistas de Jair Bolsonaro.

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