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Justiça Eleitoral designa audiência para ouvir testemunhas no processo que investiga abuso de poder econômico por parte de Padeiro

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Na última sexta-feira, dia 14, o Juízo da 9ª Zona Eleitoral, que compreende a comarca de Bujari, designou audiência de instrução e julgamento para ouvir testemunhas e para produção de outras provas, no processo que pede a cassação do Prefeito Padeiro e sua vice, a qual acontecerá no próximo dia 03 de abril, às 08:30, no Fórum Eleitoral de Rio Branco.

Na decisão, o Magistrado salienta a necessidade de coleta de provas em busca da verdade real, determinando que as partes poderão apresentar até 06 testemunhas, que deverão comparecer independentemente de intimação, ou seja, cada parte leva as respectivas testemunhas arroladas no âmbito do processo.

A Representação foi protocolada ainda no ano de 2024, pelo Partido União Brasil, sob a alegação de que o Prefeito Padeiro, acompanhado de alguns candidatos a Vereador inclusive o atual Presidente da Câmara, Vereador Ramisson, procederam a maciça compra de votos, o que certamehte desequilibrou a eleição, já que o candidato derrotado, Michel Marques, ficou a apenas 57 votos da cadeira de Prefeito.

Segundo informações do representante do União Brasil no Município, o ex-prefeito Ronualdo Araújo, a compra de votos, legalmente conhecida como Captação Ilícitade Sufrágio, está mais que demonstrada, através de acervo probatório robusto e inconteste, figurando dentre as testemunhas o próprio filho do Prefeito Padeiro, que prestou declarações de forma espontânea em cartório e juntou vários comprovantes de transferências via PIX.

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Todas as testemunhas que serão ouvidas na audiência que se avizinha, já foram ouvidas em Inquérito instaurado pela Polícia Federal, tendo confirmado seus depoimentos prestados através de escritura de declaração.

Um fato interessante para a elucidação dos fatos é que os Advogados do Prefeito Padeiro e sua Vice, no corpo da defesa apresentada não negam os fatos, se restringindo a dizer que as visitas aos eleitores foram de fato feitas, porém de forma republicanas, sem a oferta de qualquer dádiva, ou simples promessa. Afirmam, ainda, que as provas não são hábeis a embasar uma sentença de cassação de mandato, o que faz pressupor que os fatos ocorreram, porém não estão cabalmente provados.

Em consulta à peça de defesa do Prefeito Padeiro e de sua vice, constata-se que foi assinada pelos Procuradores do Município, o que demonstra pretensa ausência de proibidade no ato, já que a defesa no âmbito eleitoral é de caráter pessoal e está sendo patrocinada por Advogados Públicos, remunerados pelo erário. Essa situação demonstra o quanto o Prefeito é seu grupo não têm qualquer pudor em se utilizar da máquina pública em benefício próprio.

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O Povo de Bujari aguarda com alta expectativa o desfecho dessa ação, de modo a verem a justiça ser feita, como forma de penalizar essa conduta cada mais mais crescente de se ganhar eleições com dinheiro, no caso, ao que tudo indica, dinheiro público.

Clique aqui e veja a decisão da Justiça Federal

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Grupo de Marina Silva cogita deixar Rede após derrota para Heloísa Helena; Ministra e parlamentares já são sondados pelo PSB de Geraldo Alckmin

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As “Marinas” estão no grupo que questiona legitimidade de processo eleitoral da Rede Sustentabilidade  – Imagem: Reprodução/ Instagram

Após derrota no congresso da Rede Sustentabilidade para a ala liderada pela ex-senadora Heloísa Helena, integrantes de grupo comandado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cogitam deixar o partido.

O que aconteceu

Ala de Marina contesta resultados, espera decisões da Justiça, e o futuro da ministra na sigla é incerto. Ela e parlamentares já são sondados por outros partidos, como o PSB, do vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Lideranças próximas admitem que, caso a Justiça não reverta o resultado, a permanência se tornaria “insustentável” sob o comando da ala de Heloísa Helena. Segundo fontes ouvidas pelo Portal UOL, a ministra pretende aguardar o andamento de ações judiciais que contestam o resultado do congresso.

Marina diz oficialmente que não há uma decisão sobre deixar a Rede. “Não tem nenhuma confirmação de saída de ninguém da Rede”, afirma o comunicado do grupo.

Racha na Rede foi exposto após congresso nacional da sigla, considerado pelo grupo de Marina como “violento”, “arbitrário” e “desrespeitoso”. Representando o grupo de Heloísa Helena, Paulo Lamac venceu a disputa interna, com 73,5% dos votos, e se tornou o novo porta-voz do partido, o que significou derrota para Marina Silva.

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Ala de Marina afirma que houve fraudes no processo eleitoral, mas Lamac nega e critica questionamentos. “Cada vez que não se reconhece, num processo democrático, a vitória dos adversários, a gente flerta com regimes autoritários”, afirmou o novo porta-voz do partido

Apesar das acusações de irregularidades, a Justiça negou pedidos do grupo de Marina para suspender o congresso.

Risco de debandada

Saída de Marina poderia provocar debandada de parlamentares da Rede. A avaliação do entorno dela é de que a ministra é um “polo aglutinador” no partido e sua desfiliação poderia levar outros quadros com mandato a fazerem o mesmo.

O deputado federal Túlio Gadelha (Rede-PE) é um dos nomes com futuro incerto. Ele tem relação conflituosa com Heloísa Helena e demonstra descontentamento com os rumos do partido. Nos bastidores, circula a informação de que o parlamentar estaria negociando filiação ao PDT. Túlio foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas não respondeu.

Grupo “das Marinas”, de São Paulo, deve decidir futuro conjuntamente. Marina Helou (Rede-SP) e a vereadora de São Paulo Marina Bragante (Rede-SP) definirão juntas se continuam ou não na Rede. A decisão, no entanto, deve ser atrelada ao que fará Marina Silva, de quem ambas são próximas.

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“A gente tem reavaliado a nossa participação no partido”, diz deputado estadual da Paraíba. Ligado ao grupo de Marina Silva, Chió (Rede-PB) revelou decepção com o processo de escolha de Lamac. “Vim para o partido pensando que aqui não teria dono, seria democrático, mas o que eu vi aqui foi o contrário”, criticou (Veja matéria completa no portal UOL)

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