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Em reunião, governo garante implementação do licenciamento e compensação ambiental, frutos de leis elaboradas pela Aleac

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A pedido dos deputados Eduardo Ribeiro (PSD), Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Pedro Longo (PDT), a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) discutiu a respeito da implementação do licenciamento ambiental online e a compensação ambiental, frutos de leis criadas a partir de uma comissão especial e aprovadas em 2024 na Casa Legislativa.

O primeiro a falar foi o deputado Pedro Longo (PDT). Ele frisou que aos poucos está sendo atingido os objetivos com as legislações que estão em vigor. “Ao que toca ao licenciamento, é buscar mais agilidade, simplificação, dispensa de procedimentos que não sejam absolutamente necessários até como forma de fazer com que o nosso Estado possa obter ganho de produtividade, especialmente as atividades rurais, mas também industriais e do comércio”, explicou Longo.

O diretor-presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), André Hassem, ressaltou que até maio o novo sistema de licenciamento online estará no ar. “O Instituto vem há cerca de um ano trabalhando com o novo sistema de licenciamento do Estado e com isso, com a implementação da lei, que é a parte online, nós estamos buscando para que daqui para o mês de maio, nós estaremos, além da sede nova, com o novo sistema licenciamento onde tudo vai ser feito online. Então, não vamos mais ter problema com papel, vai acabar a parte do papel”, revelou.

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Edvaldo Magalhães ressaltou que a simplificação do licenciamento é um ganho para a sociedade. O deputado comentou, também, a respeito da compensação ambiental. “A maior parte do que nós produzimos está em vigor e agora temos que fazer um esforço enorme para se produzir os resultados. Quando tratamos sobre simplificação, com modernização, para alguns é abrir a porteira, e não é verdade. Nós trabalhamos com modernização para que a gente tenha estrutura capaz de resolver a vida de quem quer andar com menos atraso. Quem hoje quer investir seja nas cadeias produtivas, seja na industrialização tem muita dificuldade. Não queremos e não defendemos a ausência de regras”, disse Edvaldo Magalhães.

“Com relação à compensação, eu penso que temos um instrumento que se houver uma boa parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente, Imac e Incra, vai permitir aumentar o estoque de florestas públicas, porque o Incra arrecada áreas nas cabeceiras dos rios, em uma região que não tem acesso e essas áreas poderão ser incorporadas ao conjunto de estoque do Estado e a gente com o processo e a legislação que aprovamos aqui, fazer aquilo que o Código Florestal prevê, que é a compensação ambiental”, ressaltou Magalhães.

Leonardo Carvalho, secretário de Estado de Meio Ambiente, defendeu a contratação de mais servidores para atuar na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e no Instituto de Meio Ambiente do Estado do Acre (Imac).

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“A gente vê um grande desenvolvimento do estado nessa área. O grande gargalho hoje é atender essas grandes demandas. Outros órgãos cresceram, mas a Secretaria de Meio Ambiente e o Imac, precisam de orçamento, de apoio, precisa de gente. Uma das grandes dificuldades nossa, dentro da lei de Responsabilidade Fiscal, é fazer contratação”, ressaltou ao falar que está elaborando uma instrução normativa que tratará diretamente da compensação ambiental: “para receber e tramitar, fazer as autorizações específicas para a composição de reserva legal”.

Representando o setor produtivo, Tícia Veloso, disse que é preciso avançar na normalização. “ A aprovação das leis foi um grande passo, no entanto, a gente precisa que elas comecem a serem implementadas. A gente busca simplificar o procedimento e trazer celeridade”.

Encerrando a reunião, o deputado Eduardo Ribeiro disse que a causa ambiental e o desenvolvimento sustentável do Acre têm sido pautas presentes na Assembleia Legislativa. “Essa é uma luta dessa Assembleia Legislativa, o que pudermos ajudar na questão orçamentária, de trabalho, contem conosco. Talvez tenha sido uma das audiências mais importantes para o desenvolvimento sustentável do Acre”.

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Grupo de Marina Silva cogita deixar Rede após derrota para Heloísa Helena; Ministra e parlamentares já são sondados pelo PSB de Geraldo Alckmin

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As “Marinas” estão no grupo que questiona legitimidade de processo eleitoral da Rede Sustentabilidade  – Imagem: Reprodução/ Instagram

Após derrota no congresso da Rede Sustentabilidade para a ala liderada pela ex-senadora Heloísa Helena, integrantes de grupo comandado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cogitam deixar o partido.

O que aconteceu

Ala de Marina contesta resultados, espera decisões da Justiça, e o futuro da ministra na sigla é incerto. Ela e parlamentares já são sondados por outros partidos, como o PSB, do vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Lideranças próximas admitem que, caso a Justiça não reverta o resultado, a permanência se tornaria “insustentável” sob o comando da ala de Heloísa Helena. Segundo fontes ouvidas pelo Portal UOL, a ministra pretende aguardar o andamento de ações judiciais que contestam o resultado do congresso.

Marina diz oficialmente que não há uma decisão sobre deixar a Rede. “Não tem nenhuma confirmação de saída de ninguém da Rede”, afirma o comunicado do grupo.

Racha na Rede foi exposto após congresso nacional da sigla, considerado pelo grupo de Marina como “violento”, “arbitrário” e “desrespeitoso”. Representando o grupo de Heloísa Helena, Paulo Lamac venceu a disputa interna, com 73,5% dos votos, e se tornou o novo porta-voz do partido, o que significou derrota para Marina Silva.

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Ala de Marina afirma que houve fraudes no processo eleitoral, mas Lamac nega e critica questionamentos. “Cada vez que não se reconhece, num processo democrático, a vitória dos adversários, a gente flerta com regimes autoritários”, afirmou o novo porta-voz do partido

Apesar das acusações de irregularidades, a Justiça negou pedidos do grupo de Marina para suspender o congresso.

Risco de debandada

Saída de Marina poderia provocar debandada de parlamentares da Rede. A avaliação do entorno dela é de que a ministra é um “polo aglutinador” no partido e sua desfiliação poderia levar outros quadros com mandato a fazerem o mesmo.

O deputado federal Túlio Gadelha (Rede-PE) é um dos nomes com futuro incerto. Ele tem relação conflituosa com Heloísa Helena e demonstra descontentamento com os rumos do partido. Nos bastidores, circula a informação de que o parlamentar estaria negociando filiação ao PDT. Túlio foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas não respondeu.

Grupo “das Marinas”, de São Paulo, deve decidir futuro conjuntamente. Marina Helou (Rede-SP) e a vereadora de São Paulo Marina Bragante (Rede-SP) definirão juntas se continuam ou não na Rede. A decisão, no entanto, deve ser atrelada ao que fará Marina Silva, de quem ambas são próximas.

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“A gente tem reavaliado a nossa participação no partido”, diz deputado estadual da Paraíba. Ligado ao grupo de Marina Silva, Chió (Rede-PB) revelou decepção com o processo de escolha de Lamac. “Vim para o partido pensando que aqui não teria dono, seria democrático, mas o que eu vi aqui foi o contrário”, criticou (Veja matéria completa no portal UOL)

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