Política
Deputada Michelle Melo Reage a iminente demissão em massa de profissionais da saúde: “Não São Números, São Vidas!”
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A deputada estadual Dra. Michelle Melo reagiu às demissões na saúde, na manhã da última quarta-feira (9), na Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC).
A iminente demissão em massa de profissionais da saúde contratados de forma provisória e emergencial desde o início da pandemia de COVID-19. Em um discurso firme e comprometido com a defesa do serviço público, a parlamentar classificou a medida como abrupta, desumana e sem planejamento.
Atenta às consequências da decisão para a população e para os trabalhadores da saúde, Dra. Michelle protocolou um ofício ao Ministério Público do Estado do Acre solicitando intervenção imediata. No documento, ela propõe a suspensão das demissões até que seja apresentado um estudo de impacto detalhado e um plano de transição que garanta a manutenção dos atendimentos nas unidades de saúde.
A deputada também pede que o cronograma contemple o número de profissionais afetados, as especialidades atingidas e as formas de reposição desses quadros — seja por meio de concurso público, processo seletivo ou realocação. Caso se comprove risco de colapso parcial ou total na assistência à população, a parlamentar sugere ainda que o Ministério Público avalie a instauração de um procedimento administrativo ou ação civil pública.
“Não se trata apenas de contratos, mas de vidas. Esses profissionais foram linha de frente durante a maior crise sanitária do século. É inadmissível que agora sejam descartados sem planejamento e sem reconhecimento”, declarou em plenário.
Dra. Michelle Melo reconhece que os contratos temporários são, por definição, transitórios, mas reforça que a descontinuidade sem critérios técnicos e sem plano de substituição compromete diretamente os princípios do SUS, como a eficiência e a continuidade do serviço público.
“Quero deixar claro que nosso mandato é a favor do chamamento do concurso efetivo e do concurso simplificado. Mas é fundamental que haja um cronograma de transição, tanto para os servidores quanto para os pacientes. É isso que estamos cobrando”, pontuou.
A parlamentar encerrou seu posicionamento reafirmando seu compromisso com a saúde pública e colocando seu mandato à disposição para contribuir com soluções que preservem o atendimento à população e respeitem o trabalho dos profissionais da saúde. (Assessoria)

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Grupo de Marina Silva cogita deixar Rede após derrota para Heloísa Helena; Ministra e parlamentares já são sondados pelo PSB de Geraldo Alckmin
As “Marinas” estão no grupo que questiona legitimidade de processo eleitoral da Rede Sustentabilidade – Imagem: Reprodução/ Instagram
Após derrota no congresso da Rede Sustentabilidade para a ala liderada pela ex-senadora Heloísa Helena, integrantes de grupo comandado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cogitam deixar o partido.
O que aconteceu
Ala de Marina contesta resultados, espera decisões da Justiça, e o futuro da ministra na sigla é incerto. Ela e parlamentares já são sondados por outros partidos, como o PSB, do vice-presidente, Geraldo Alckmin.
Lideranças próximas admitem que, caso a Justiça não reverta o resultado, a permanência se tornaria “insustentável” sob o comando da ala de Heloísa Helena. Segundo fontes ouvidas pelo Portal UOL, a ministra pretende aguardar o andamento de ações judiciais que contestam o resultado do congresso.
Marina diz oficialmente que não há uma decisão sobre deixar a Rede. “Não tem nenhuma confirmação de saída de ninguém da Rede”, afirma o comunicado do grupo.
Racha na Rede foi exposto após congresso nacional da sigla, considerado pelo grupo de Marina como “violento”, “arbitrário” e “desrespeitoso”. Representando o grupo de Heloísa Helena, Paulo Lamac venceu a disputa interna, com 73,5% dos votos, e se tornou o novo porta-voz do partido, o que significou derrota para Marina Silva.
Ala de Marina afirma que houve fraudes no processo eleitoral, mas Lamac nega e critica questionamentos. “Cada vez que não se reconhece, num processo democrático, a vitória dos adversários, a gente flerta com regimes autoritários”, afirmou o novo porta-voz do partido
Apesar das acusações de irregularidades, a Justiça negou pedidos do grupo de Marina para suspender o congresso.
Risco de debandada
Saída de Marina poderia provocar debandada de parlamentares da Rede. A avaliação do entorno dela é de que a ministra é um “polo aglutinador” no partido e sua desfiliação poderia levar outros quadros com mandato a fazerem o mesmo.
O deputado federal Túlio Gadelha (Rede-PE) é um dos nomes com futuro incerto. Ele tem relação conflituosa com Heloísa Helena e demonstra descontentamento com os rumos do partido. Nos bastidores, circula a informação de que o parlamentar estaria negociando filiação ao PDT. Túlio foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas não respondeu.
Grupo “das Marinas”, de São Paulo, deve decidir futuro conjuntamente. Marina Helou (Rede-SP) e a vereadora de São Paulo Marina Bragante (Rede-SP) definirão juntas se continuam ou não na Rede. A decisão, no entanto, deve ser atrelada ao que fará Marina Silva, de quem ambas são próximas.
“A gente tem reavaliado a nossa participação no partido”, diz deputado estadual da Paraíba. Ligado ao grupo de Marina Silva, Chió (Rede-PB) revelou decepção com o processo de escolha de Lamac. “Vim para o partido pensando que aqui não teria dono, seria democrático, mas o que eu vi aqui foi o contrário”, criticou (Veja matéria completa no portal UOL)
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