RIO BRANCO
Search
Close this search box.

Política

ALEAC realiza seminário para debater riscos do projeto de privatização do saneamento básico

Publicados

Política

A Assembleia Legislativa do Acre ( ALEC) realizou , na tarde desta quinta-feira (28), um seminário, em parceria com Sindicato dos Urbanutário, com a finalidade de debater o projeto de privatização do saneamento básico no Brasil e mostrar os prejuízos do Projeto de Lei (PL) Nº 3.261/2019, que está em tramitação no Congresso Nacional

Segundo Jenilson Leite, autor do requerimento, o objetivo do seminário é discutir um assunto da mais alta relevância que é privatização do sistema de saneamento, sobretudo a água do país. ” Temos conhecimento de uma situação muito complexa relacionada as cobranças absurdas das contas de energia, oriundas da privatizações do sistema elétrico do país. Agora está em pauta a privatização do sistema de saneamento, que certamente trará uma conta muito mais alta ao consumidor. E diante da realidade econômica do Brasil e das famílias brasileiras certamente isso irá dificultar mais ainda a vida do acreano”. O parlamentar lembrou que o projeto está em tramitação na Câmara Federal, e há também uma movimentação para que seja apresentado na ALEAC. “Por isso estamos tentando concientizar e sensibilizar nossos deputados federais em não votar nesse projeto e também quero dizer aqui: se ele vier para o parlamento acreano , nós vamos votar contra”.

Leia Também:  Prefeitura de Porto Walter sanciona lei que garante abono salarial a professores

O diretor de obras do Depasa Jamerson Lima, órgão responsável pela distribuição de água no Acre, afirmou que a tendência nacional é que a privatização se torne uma realidade a partir da aprovação marco legal de saneamento. ” Com o novo marco legal de saneamento, a privatização vai ser uma regra. Uma vez que os volumes de recursos para esta área é muito alto e o país não dispõe desses recursos. Por isso tem que haver uma participação do capital privado, para conseguir suprir a necessidade de recursos para o setor. Por exemplo, aqui no Acre o BNDES apontou que é necessário um investimento de 1,3 bilhões de reais. E o Estado não dispõe”, comentou o representante do governo.

Segundo o palestrante Geraldo Quirino, que é advogado, bacharel em História e pós-graduado em Direito Penal e Perícia Criminal, além de compor o quadro da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), o debate está sendo promovido em todo o país e tem como finalidade esclarecer a sociedade, uma vez que o projeto vai prejudicar a população mais necessitada. ” Esse PL vai prejudicar a população menos favorecidas, periféricas das cidades pequenas. Porque o setor privado, ou seja, o capital privado não vai querer fazer saneamento básico nas cidades pequenas, por exemplo. Ele vai pegar o que já está feito e vai explorar, vai vender água muito mais cara. Isso vai prejudicar a sociedade civil como um todo. Por isso nossa luta é para derrotar este projeto e vamos fortalecer as companhias estaduais de saneamentos, em vez de privatizar o Estado”.

Leia Também:  Deputados federais são empossados na 55ª legislatura

COMENTE ABAIXO:

Propaganda

Política

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi reconhecida pela revista americana “Time” como uma das 100 pessoas mais influentes de 2024

Publicados

em

Ministra brasileira é elogiada por sua atuação na reconstrução da capacidade do Brasil de combater o desmatamento ilegal na Amazônia, além de sua defesa pela energia renovável – Sérgio Lima/Poder 360

(Jovem Pan) – A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi reconhecida pela revista americana “Time” como uma das 100 pessoas mais influentes de 2024. O texto sobre Marina foi escrito por Christiana Figueres, ex-secretária executiva de mudanças climáticas da ONU, destacando a coragem e resistência da ministra brasileira.

Marina é elogiada por sua atuação na reconstrução da capacidade do Brasil de combater o desmatamento ilegal na Amazônia, além de sua defesa pela energia renovável. A lista da revista é dividida por categorias, e Marina Silva figura entre os líderes mais influentes, não sendo a primeira vez que ela é reconhecida pela publicação.

Em novembro do ano anterior, Marina já havia sido incluída na lista da ‘Time’ como uma das 100 maiores lideranças climáticas de 2023. Além disso, o jornal britânico “Financial Times” a indicou como uma das “Mulheres do Ano”. A atuação da ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Brasil tem sido destacada internacionalmente, ressaltando sua importância na luta pela proteção da natureza e na promoção de políticas sustentáveis. Javier Milei, presidente da Argentina, também foi mencionado na lista da ‘Time’, na mesma categoria que Marina Silva. O texto sobre Milei destaca que, apesar de ser cedo para avaliar o sucesso de suas medidas, sua presença no cargo representa uma mudança irreversível para a Argentina.

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Na obra de Brasiléia foi comprovado um cemitério de veículos velhos. Diz vereador
Continue lendo

POLÍTICA

POLÍCIA

EDUCAÇÃO

CONCURSO

ESPORTE

MAIS LIDAS DA SEMANA