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Veja o vídeo: Deputado Edvaldo Magalhães faz críticas ao governo de Gladson Cameli e reforça necessidade de independência do Legislativo

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Veja o vídeo:

(Aleac) – A sessão desta terça-feira (4) marcou oficialmente o início dos trabalhos legislativos na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) em 2025. O evento teve como destaque a leitura da mensagem governamental pelo governador Gladson Cameli (Progressistas), que apresentou um balanço da gestão e projeções para seu último ano de mandato.

Durante seu discurso, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) fez uma análise crítica do governo e reforçou a necessidade de independência do Legislativo. Ele parabenizou a nova Mesa Diretora, sob o comando do deputado Nicolau Júnior (Progressistas), e destacou a importância de garantir a participação de todos os parlamentares, inclusive da oposição.

“Sem oposição não existe democracia, e hoje é nosso dever lançar um olhar criterioso sobre a mensagem que o Poder Executivo nos apresenta”, afirmou Magalhães, lembrando que esta é a última mensagem efetiva de Gladson Cameli antes de sua saída, prevista para abril de 2026, para disputar uma vaga no Senado.

O parlamentar apontou falhas na execução orçamentária e no cumprimento de promessas de campanha, destacando que, enquanto a maioria dos estados brasileiros conseguiu reduzir a pobreza, o Acre seguiu na contramão. “A arrecadação aumentou, esta Casa aprovou todos os empréstimos pedidos pelo governador, e o presidente Lula envia recursos com generosidade. Mas quanto mais o orçamento cresce, menos o governo executa a parte do investimento”, criticou.

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Críticas à Gestão nas Áreas Essenciais

Edvaldo Magalhães também questionou a falta de avanços em áreas fundamentais como habitação, saúde e educação. Ele lembrou que há recursos disponíveis para moradia, especialmente após o relançamento do programa Minha Casa, Minha Vida, mas as unidades habitacionais prometidas pelo governo ainda não foram entregues.

Na saúde, o parlamentar chamou atenção para o aumento alarmante dos casos de dengue no estado, que atualmente tem a maior incidência da doença no país em relação ao número de habitantes.

Sobre a educação, o oposicionista criticou a redução das referências salariais dos professores e os entraves no concurso público da pasta. Segundo ele, a insistência no modelo de videoaulas no certame pode gerar uma série de ações judiciais e atrasar ainda mais a nomeação dos aprovados. Além disso, a desorganização da banca responsável pela aplicação das provas foi considerada um “vexame”, disse ele.

Apoio aos servidores e convite à reflexão

O deputado encerrou sua fala reafirmando seu compromisso com os servidores públicos, sindicatos e trabalhadores, garantindo apoio na luta por recomposição salarial, melhores condições de trabalho e aprimoramento dos serviços prestados à população.

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Por fim, Magalhães fez um apelo para que a sociedade, as instituições e o setor produtivo reflitam sobre os desafios do estado e busquem alinhar o Acre aos avanços observados no restante do país, como a redução da pobreza, a queda do desemprego e o crescimento do PIB nacional.

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Desprezado pelos colegas do União Brasil, senador Alan Rick está próximo do Republicanos de Roberto Duarte e MDB de Vagner Sales

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O início de 2025 não tem sido fácil para o senador acreano Alan Rick (UB), que planeja disputar o governo do Acre na próxima eleição e já recebeu artilharia pesada do Palácio Rio Branco e de seus próprios amigos de partido, que pretende apoiar Maiza Assis na disputa para o governo.

O senador Alan Rick não está no radar do governo de Gladson Cameli, que terá a atual vice Mailza Assis (Progressista) como nome da sucessão e isso vem sendo o motivo da quebradeira na política acreana.

Após, provavelmente, ter sido traído pelo colega bolsonarista Márcio Bittar e o presidente Antônio Rueda, o espaço do União Brasil ficou pequeno para Alan Rick, que na primeiro oportunidade, pode estar se mudando de partido para disputar o governo.

Com a maioria dos partidos atrelados ao governo investigado pela Operação Ptolomeu, via cargos, restariam o MDB e o Republicanos, este último sendo o caminho mais viável, pela sua boa relação política com o presidente estadual Roberto Duarte.

A guerra no campo da direita vai aumentar, pois, além de Alan Rick e Mailza Assis, o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PL) também busca se articular para disputar o governo.

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